3 resultados para Agente da passiva
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar o desempenho do Agente Comunitário de Saúde (ACS) no controle da tuberculose (TB) em áreas assistidas pela Estratégia Saúde da Família (ESF), sendo estabelecida uma análise comparativa com os ACSs inscritos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) tradicionais. MÉTODOS: Estudo transversal, realizado em um município prioritário para o controle da TB no Estado de São Paulo, com uma amostra mínima de 108 ACSs das ESFs e das UBSs. Para a coleta de dados, utilizou-se um instrumento elaborado para a Atenção Primária à Saúde (APS), adaptado para atenção à TB. RESULTADOS: No que concerne às ações de controle da TB, observou-se que não houve diferenças com significância estatística entre o desempenho dos ACSs das unidades da ESF e os inscritos nas UBSs. CONCLUSÃO: O estudo evidenciou a fragilidade dos ACSs em incorporar na sua prática as ações de controle da TB nas distintas modalidades de APS, apesar do destaque dado à ESF.
Resumo:
INTRODUÇÃO: A entorse de tornozelo é uma das lesões mais comuns em atletas. Uma forma de avaliar a frouxidão ligamentar pode ser através da medida da amplitude passiva dos movimentos de inversão e eversão do pé para estimar a resistência passiva das estruturas capsuloligamentares do tornozelo, o qual pode ser chamado de torque de resistência passiva. Existem poucos estudos que utilizam a avaliação do torque passivo do tornozelo para avaliar a resistência da cápsula e dos ligamentos. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi comparar o torque passivo dos movimentos de inversão e eversão do pé em atletas com e sem história de entorse de tornozelo. MÉTODO: Participaram do estudo 32 atletas de basquetebol e voleibol feminino (16,06 ± 0,8 anos, 67,63 ± 8,17kg, 177,8 ± 6,47cm). Seus tornozelos foram divididos em dois grupos: grupo controle (29), composto por tornozelos sem sintomas, e grupo entorse de tornozelo, composto por tornozelos que sofreram lesão (29). O torque dos movimentos passivos do tornozelo foi registrado por um dinamômetro isocinético, e a atividade dos músculos fibular longo e tibial anterior foi medida por um eletromiógrafo. As atletas realizaram duas repetições do movimento de inversão e eversão, nas velocidades de 5, 10 e 20°/s e, em seguida, o mesmo protocolo foi repetido apenas para o movimento de inversão máxima do pé. RESULTADOS: O torque de resistência passiva durante os movimentos de inversão e eversão do pé foi menor no grupo com entorse do tornozelo. Este grupo também mostrou menor torque durante o movimento de inversão máxima do pé. Não foram observadas diferenças entre o movimento de inversão e eversão. CONCLUSÕES: A entorse de tornozelo leva a um menor torque de resistência passiva, indicando redução da resistência dos ligamentos colaterais do tornozelo e uma frouxidão articular mecânica.
Resumo:
O Mycobacterium bovis incluído no complexo Mycobacterium tuberculosis pode infectar várias espécies de animais domésticos e silvestres. Embora acometa principalmente animais da espécie bovina também pode infectar outros mamíferos e inclusive os seres humanos, nos quais determina um quadro clínico indistinguível do causado pelo M. tuberculosis. Em diversos países desenvolvidos, devido à aplicação de rigorosas medidas de controle e consequente redução da prevalência da tuberculose bovina, bem como de infecções em outras espécies de animais pelo M. bovis houve em decréscimo dos níveis de ocorrência desta patologia e o tema passou a ser considerado de menor importância. No entanto, nos países em desenvolvimento, a infecção por M. bovis ainda representa um importante risco para a saúde pública, pois tem sido observada nos animais domésticos, silvestres e em seres humanos. O presente trabalho analisa a importância da infecção pelo Mycobacterium bovis em termos de saúde pública.