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em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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Numerous studies use major element concentrations measured on continental margin sediments to reconstruct terrestrial climate variations. The choice and interpretation of climate proxies however differ from site to site. Here we map the concentrations of major elements (Ca, Fe, Al, Si, Ti, K) in Atlantic surface sediments (36 degrees N-49 degrees S) to assess the factors influencing the geochemistry of Atlantic hemipelagic sediments and the potential of elemental ratios to reconstruct different terrestrial climate regimes. High concentrations of terrigenous elements and low Ca concentrations along the African and South American margins reflect the dominance of terrigenous input in these regions. Single element concentrations and elemental ratios including Ca (e. g., Fe/Ca) are too sensitive to dilution effects (enhanced biological productivity, carbonate dissolution) to allow reliable reconstructions of terrestrial climate. Other elemental ratios reflect the composition of terrigenous material and mirror the climatic conditions within the continental catchment areas. The Atlantic distribution of Ti/Al supports its use as a proxy for eolian versus fluvial input in regions of dust deposition that are not affected by the input of mafic rock material. The spatial distributions of Al/Si and Fe/K reflect the relative input of intensively weathered material from humid regions versus slightly weathered particles from drier areas. High biogenic opal input however influences the Al/Si ratio. Fe/K is sensitive to the input of mafic material and the topography of Andean river drainage basins. Both ratios are suitable to reconstruct African and South American climatic zones characterized by different intensities of chemical weathering in well-understood environmental settings.

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INTRODUÇÃO Cerca de 20% das crianças menores de 36 meses trazidas ao setor de emergência por febre apresentam febre sem sinais localizatórios (FSSL). Nos últimos anos, vários estudos estabeleceram critérios para a identificação dos pacientes com risco de infecção bacteriana grave (IBG), além de demonstrarem a aplicabilidade da pesquisa de vírus respiratórios (PVR) na avaliação destes pacientes. Entretanto, não existem estudos abordando a identificação de vírus respiratórios em crianças menores de 36 meses com FSSL no nosso meio. OBJETIVOS Descrever a frequência dos vírus respiratórios na febre sem sinais localizatórios (FSSL) em crianças menores de 36 meses de idade CASUÍSTICA E MÉTODOS Estudo prospectivo e observacional de crianças menores de 36 meses no setor de emergência pediátrico, durante o período de abril de 2011 a abril de 2013, com diagnóstico de FSSL. Foram excluídas crianças portadoras de doenças de base que implicavam em alteração da imunidade e uso de antibiótico até 14 dias antes da consulta. Os pacientes foram avaliados laboratorialmente de acordo com o protocolo institucional para avaliação de FSSL. Além de hemograma completo, análise do sedimento urinário e culturas de sangue e urina, foi coletada amostra de secreção de nasofaringe para pesquisa de vírus respiratórios por imunoflourescência indireta. Resultados Foram estudados 232 crianças menores de 36 meses com diagnóstico de FSSL, sendo 53% do sexo masculino, com idade mediana de 10,7 meses (5,4 - 16,1). Em 57 (24,6%) destes pacientes, foi identificado vírus respiratórios, sendo o adenovírus (33 casos - 57,9%) o agente mais identificado, seguido do parainfluenza 3 (17,5%) e do influenza A (12,3%). CONCLUSÃO Em torno de 25% dos casos de FSSL do nosso meio foram identificados vírus respiratórios, mostrando que a PVR é uma ferramenta útil na avaliação do paciente com FSSL, possibilitando a redução do número de retornos hospitalares e uso de antibioticoterapia empírica.