5 resultados para 26-252
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
Although traditionally obsessive-compulsive disorder (OCD) and impulse control disorders (ICD) have represented opposing ends of a continuum, recent research has demonstrated a frequent co-occurrence of impulsive and compulsive behaviours, which may contribute to a worse clinical picture of some psychiatric disorders. We hypothesize that individuals with 'impulsive' OCD as characterized by poor insight, low resistance, and reduced control towards their compulsions will have a deteriorative course, greater severity of hoarding and/or symmetry/ordering symptoms, and comorbid ICD and/or substance use disorders (SUD). The sample consisted of 869 individuals with a minimum score of 16 on the Yale-Brown Obsessive Compulsive Scale (Y-BOCS). Of these, 65 had poor insight, low resistance, and reduced control towards compulsions ('poor IRC') and 444 had preserved insight, greater resistance and better control over compulsions ('good IRC'). These two groups were compared on a number of clinical and demographic variables. Individuals with poor IRC were significantly more likely to have a deteriorative course (p < 0.001), longer duration of obsessions (p = 0.017), greater severity of symmetry/ordering (p < 0.001), contamination/cleaning (p < 0.001) and hoarding (p = 0.002) symptoms, and comorbid intermittent explosive disorder (p = 0.026), trichotillomania (p = 0.014) and compulsive buying (p = 0.040). Regression analysis revealed that duration of obsessions (p = 0.037) and hoarding severity (p = 0.005) were significant predictors of poor IRC. In the absence of specific measures for impulsivity in OCD, the study highlights the utility of simple measures such as insight, resistance and control over compulsions as a phenotypic marker of a subgroup of OCD with impulsive features demonstrating poor clinical outcome. (C) 2012 Elsevier Ltd. All rights reserved.
Resumo:
Objective. To describe the strategies and results obtained by the early diagnosis and prevention of an oral cancer campaign targeting the population aged 60 years or older developed since 2001 in the state of Sao Paulo. Methods. The main strategies used to develop the campaign were described based on the review of documents issued by the Health Ministry, National Cancer Institute, Sao Paulo State Health Department, Oncocentro Foundation of Sao Paulo, Sao Paulo City Health Department, School of Public Health at the University of Sao Paulo (USP), and Santa Marcelina Health Care Center. The impact of the campaign on the incidence of new cases of oral cancer in the target population was evaluated. Results. In 2001, 90 886 elderly were examined vs. 629 613 in 2009. The following strategies were identified: training of professionals, development of printed materials to guide municipal governments in developing the campaign and using standardized codes and criteria, guidelines for data consolidation, establishment of patient referral flows, practical training with a specialist at the basic health care unit after the follow-up examination of individuals presenting changes in soft tissues, and increase in the number of oral diagnosis services. Between 2005 and 2009, there was a significant reduction in the rate of confirmed cases of oral cancer per 100 000 individuals examined, from 20.89 to 11.12 (P = 0.00003). Conclusions. The campaign was beneficial to the oral health of the elderly and could be extended to include other age groups and regions of the country. It may also provide a basis for the development of oral cancer prevention actions in other countries, as long as local characteristics are taken into account.
Resumo:
O cisto ósseo traumático é uma entidade patológica caracterizada pela presença de uma cavidade óssea assintomática desprovida de revestimento epitelial, sendo raramente encontrado nos maxilares. OBJETIVO: Descrever as características clínico-cirúrgicas e radiográficas dos cistos ósseos traumáticos. MATERIAL E MÉTODO: Estudo de caráter retrospectivo dos pacientes diagnosticados com cisto ósseo traumático em um serviço de patologia oral no período de 1992 a 2007. Informações referentes às características clínicas, radiográficas e cirúrgicas foram coletadas. RESULTADOS: Vinte e seis casos de cisto ósseo traumático foram diagnosticados no período de 15 anos, 17 pertencentes ao sexo masculino e 09 ao sexo feminino. A maioria dos pacientes afetados pertencia às duas primeiras décadas de vida, não relatava sintomatologia dolorosa, bem como história de trauma na região da lesão. O padrão multilocular foi observado em apenas sete casos, dando às lesões uma aparência radiográfica tumoral. A presença de ar no interior da cavidade patológica foi relatada em aproximadamente 70% dos casos, sendo rara a presença de conteúdo serossanguíneo e seroso. CONCLUSÃO: A maior prevalência de casos em pacientes jovens, a infrequente história de trauma e o pequeno número de lesões com conteúdo serossanguíneo refletem a necessidade de se discutir a real patogênese do cisto ósseo traumático.
Resumo:
A desfibrilação precoce na ressuscitação cardiopulmonar (RCP) recebe crescente destaque quanto à prioridade e rapidez. Este é um relato de experiência da implantação de um programa de capacitação em RCP, utilizando o desfibrilador em uma universidade privada. O programa em manobras básicas de RCP foi baseado nas diretrizes mundiais, envolvendo um curso teórico com demonstração prática das manobras de RCP com desfibrilador, treinamento prático individual, avaliação teórica e prática. Quanto ao desempenho dos alunos na avaliação prática, a média das pontuações obtidas pelos alunos na 1ª Etapa foi de 26,4 pontos e na 2ª Etapa a média aumentou para 252,8 pontos, já na Avaliação teórica na 1ª Etapa foi de 3,06 pontos e na 2ª Etapa a média aumentou para 9,0 pontos. A implantação desse tipo de programas contribui para a aquisição efetiva de conhecimento (teórico) e da habilidade (prática) nos atendimentos a vítimas de PCR.
Resumo:
INTRODUÇÃO: A via de acesso transfemoral é preferencial para o implante por cateter de bioprótese valvar aórtica. Entretanto, algumas situações, como a presença de doença vascular periférica, impossibilitam a utilização desse acesso. Nesses casos, o acesso por dissecção da artéria subclávia é uma alternativa para a realização do procedimento. Nosso objetivo foi avaliar a experiência brasileira com a utilização da artéria subclávia como via de acesso para o implante por cateter da bioprótese CoreValve®. MÉTODOS: Foram requisitos para o procedimento área valvar aórtica < 1 cm², ânulo valvar aórtico ≥ 20 mm e ≤ 27 mm (CoreValve® de 26 mm e 29 mm), aorta ascendente ≤ 43 mm e artéria subclávia com diâmetro ≥ 6 mm, isenta de lesões obstrutivas significativas, tortuosidade acentuada e calcificação excessiva. O acesso pela artéria subclávia foi obtido por dissecção cirúrgica e, sob visão direta, punção da artéria subclávia. Obtido o acesso arterial, empregou-se a técnica padrão. RESULTADOS: Entre janeiro de 2008 e abril de 2012, 8 pacientes com doença vascular periférica foram submetidos a implante de prótese CoreValve® pela artéria subclávia em 4 instituições. O procedimento foi realizado com sucesso em todos os casos, com redução do gradiente transvalvar aórtico médio de 46,4 ± 17,5 mmHg para 9,3 ± 3,6 mmHg (P = 0,0018) e melhora dos sintomas. Aos 30 dias e no seguimento de 275 ± 231 dias, 87,5% e 62,5% dos pacientes, respectivamente, apresentavam-se livres de complicações maiores (óbito, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e cirurgia cardíaca de urgência). CONCLUSÕES: Na experiência brasileira, o acesso pela artéria subclávia mostrou-se seguro e eficaz como via alternativa para o implante por cateter da bioprótese CoreValve®.