2 resultados para Área de livre comércio, Macapá (AP)

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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A educação ao ar livre, por meio de cursos no formato expedição, ainda acontece de forma tímida no Brasil. Entende-se por expedição uma experiência educacional contínua, de múltiplos dias, em que alunos e instrutores aventuram-se em um trajeto em área remota da natureza de forma autossuficiente. O presente estudo analisa os cursos desse tipo. Por meio de entrevistas e questionários semiestruturados, investigou-se a aprendizagem dos alunos segundo suas próprias percepções e as dos educadores da instituição, com ênfase no desenvolvimento moral do indivíduo. Como parte do estudo de caso sobre um aluno adolescente participante de um dos cursos, entrevistou-se também uma psicóloga que coordena um abrigo para menores. Os resultados encontrados indicam que os cursos de educação ao ar livre caracterizam-se por experiências que estimulam trabalhos em grupo, debates sobre justiça e solidariedade, e reflexões sobre valores e princípios como coragem, esforço pessoal, disciplina, respeito e superação de limites. Os resultados também indicam que tal proposta educacional aufere experiências sensíveis e de conexão do ser humano com a natureza. Muito embora haja potencial educacional para a educação ao ar livre, a atuação do educador perante seus alunos é fundamental para que as experiências sejam física e psicologicamente seguras, alcancem seus potenciais pedagógicos de desenvolvimento da moralidade e ajudem as pessoas a desenvolverem uma consciência ambiental, manifestada por meio de ações concretas ao retornarem dos cursos para suas comunidades.

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Quando o profissional da área de Educação Física está ensinando uma habilidade motora, ele procura avaliar o movimento realizado pelo aluno e reflete sobre quais intervenções poderiam ser feitas naquele momento. No entanto, muitas vezes, o professor não dispõe de recursos que possam auxiliá-lo no processo de avaliação do movimento a ser aprendido pelo aluno. O processo de aquisição habilidades motoras poderia ser facilitado se o professor dispusesse nesse momento de um instrumento que identificasse o erro(s) cometido(s), bem como, qual seria a informação prioritária a ser fornecida ao aprendiz. Portanto, como a literatura especializada apresenta escassez no que diz respeito a esse tipo de ferramenta, o objetivo do presente estudo foi construir, validar e testar a objetividade e fidedignidade de um instrumento (checklist) que avalia a qualidade do arremesso do basquetebol (lance livre). O checklist da habilidade foi desenvolvido e avaliado por especialistas da modalidade esportiva e, posteriormente, o checklist foi utilizado para analisar 10 arremessos (vídeo editado) de quatro indivíduos em diferentes fases de aprendizagem da habilidade. Os resultados foram organizados em função do erro crítico e somatória de erros verificados pelos especialistas em duas ocasiões com uma semana de intervalo. Contrastando as avaliações do mesmo avaliador e entre avaliadores, em ambas as medidas, observou-se um nível de erro médio de 16,9%. Concluiu-se, portanto que o checklist proposto no presente estudo é um instrumento de avaliação do lance livre consistente e, nesse sentido, pode auxiliar professores e técnicos na análise qualitativa do arremesso. Além disso, esse instrumento de avaliação permite fazer inferências sobre o processo de aprendizagem de indivíduos nessa habilidade.