37 resultados para percepção da fala
Resumo:
INTRODUÇÃO: A maioria dos pacientes com perda auditiva, incluindo casos de perdas severas, é beneficiada com o uso de aparelho de amplificação sonora individual. Acredita-se que o implante coclear estabeleça melhores resultados na reabilitação de uma criança com perda auditiva nos casos em que a gravidade da deficiência torna os aparelhos acústicos convencionais incapazes de fornecer informação sonora adequada, já que estes necessitam de reserva coclear suficiente para que ocorra detecção acústica. OBJETIVO: Avaliar se em pacientes portadores de surdez pré-lingual o implante coclear traz benefício auditivo superior ao da prótese auditiva convencional. SÍNTESE DOS DADOS: Revisão sistemática realizada a partir de consulta a artigos científicos selecionados por busca no banco de dados SciELO, Cochrane, MEDLINE e LILACS-BIREME. Entre os 2169 artigos consultados, 12 trabalhos se mostram pertinentes ao tema e apresentaram força de evidência B. Entre os desenhos de estudos analisados na revisão, 7 são do tipo coorte prospectivo e 5 são estudos transversais. CONCLUSÃO: O implante coclear demonstrou, através de diversos estudos, ser atualmente, a melhor alternativa para os casos de perdas auditivas bilaterais severas ou profundas, atingindo resultados superiores em percepção e desenvolvimento de fala em crianças pré-linguais quando comparados aos aparelhos de amplificação sonora convencionais.
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INTRODUÇÃO: Para processar e decodificar o estímulo acústico são necessários mecanismos cognitivos e neurofisiológicos. O estímulo auditivo sofre influências de fatores cognitivos de nível mais alto, tais como a memória, atenção e aprendizagem. A privação sensorial ocasionada por perda auditiva do tipo condutiva, frequente na população com fissura labiopalatina, pode afetar várias funções cognitivas - dentre elas a atenção, além de prejudicar os desempenhos escolares, linguísticos e interpessoais. OBJETIVO: Verificar a percepção dos pais de crianças com fissura labiopalatina sobre a atenção auditiva de seus filhos. MÉTODO: Estudo retrospectivo de crianças com qualquer tipo de fissura labiopalatina, sem qualquer síndrome genética associada cujos pais responderam a um questionário pertinente sobre a habilidade de atenção auditiva. RESULTADOS: 44 são do gênero masculino e 26 do gênero feminino, 35,71% das respostas foram afirmativas para a presença de perda auditiva e 71,43% para infecções otológicas. CONCLUSÃO: A maioria dos pais entrevistados apontou pelo menos um dos comportamentos relacionados à atenção contidos no questionário, indicando que a presença de fissura labiopalatina pode estar relacionada com dificuldades quanto à atenção auditiva.
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O objetivo do estudo foi verificar a validade de uma escala de percepção do ambiente para a prática de atividade física em adultos. Este estudo de validação teve duas amostras: 1) Comparação da escala com dados avaliados de forma objetiva e com a prática de atividade física (767 indivíduos com 18 anos ou mais); 2) Estudo de reprodutibilidade (30 indivíduos com 60 anos ou mais). Ambas as amostras residiam no Distrito de Ermelino Matarazzo, zona leste de São Paulo, SP. A escala de percepção do ambiente para a prática de atividade física foi composta por questões embasadas na escala NEWS e numa escala de apoio social para a prática de atividade física e a versão final foi composta de 38 questões. Análises de dados: a escala foi comparada com o ambiente avaliado de forma objetiva, com o nível de atividade física e por meio de medida repetida. Os coeficientes de correlação para as questões variaram de r=0,51 a até r=0,89 e para os escores de r=0,72 a até r=0,94. Houve diferença estatisticamente significativa na média do escore de percepção de facilidades/conveniências para a prática de atividade física segundo a classificação do ambiente avaliado de forma objetiva (p<0,01). As pessoas que praticavam alguma atividade física no tempo de lazer tiveram maiores médias nos escores de facilidades/conveniências (p<0,01), percepção de segurança geral (p=0,033) e de apoio social (p=0,001). A escala apresentou resultados satisfatórios de reprodutibilidade para a amostra de idosos e de validade para os adultos, principalmente, na percepção de facilidades/conveniências.
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O objetivo do estudo foi analisar a percepção do autoconceito e sua relação com o desempenho motor de adolescentes analisados por gênero e faixa etária. Foram avaliados 144 adolescentes entre 10 e 14 anos (65 meninos). A mensuração do autoconceito foi realizada por meio de um inventário (PIERS; HARRIS; HERZBERG, 2002) e os testes motores utilizados para a avaliação do desempenho motor seguiram as padronizações da American Alliance for Health, Physical Education and Recreation and Dance (1988) - agilidade e impulsão vertical, a dinamometria (SOARES; SESSA, 2001) e o teste de resistência aeróbia (LÉGER et al., 1988). Para a equivalência dos resultados produzidos pelos testes motores foi utilizado o escore Z. Para a distribuição da amostra em grupos etários e por gênero foi utilizada a estatística descritiva. A comparação intragrupos do desempenho motor (baixo DB, médio DM, alto DA) e do autoconceito foi realizada por procedimentos não paramétricos Wilcoxon e Kruskal-Wallis Anova (p<0,05). Os achados finais mostraram que a idade influenciou negativamente a percepção do autoconceito e que os alunos com melhor desempenho motor apresentaram também valores superiores na percepção do autoconceito em relação aos seus pares.
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INTRODUÇÃO: Diversas alterações anatômicas e funcionais são observadas nos indivíduos portadores de fissuras labiopalatinas, dentre elas anormalidades estruturais da musculatura orofaríngea, que podem causar prejuízo da função velofaríngea e, consequentemente, de funções como sucção, deglutição e fala. O presente estudo teve por objetivo avaliar a presença de fraca pressão aérea intraoral na fala de indivíduos com fissura palatina submetidos a palatoplastia primária em tempo adequado e tardiamente, e comparar se o momento do procedimento cirúrgico pode acarretar maior ocorrência do distúrbio. A hipótese é de que os indivíduos submetidos a palatoplastia primária tardiamente apresentam maior ocorrência de fraca pressão aérea intraoral em comparação àqueles que realizaram a palatoplastia primária no momento adequado. MÉTODO: Participaram do estudo 37 indivíduos de ambos os sexos, com diagnóstico de fissura de palato associada ou não à fissura de lábio, divididos em dois grupos: 1) grupo precoce (GP), composto por 22 pacientes submetidos a palatoplastia primária até o 2º ano de vida; e 2) grupo tardio (GT), composto por 15 pacientes submetidos a palatoplastia primária tardiamente, após o período de aquisição dos sons da fala. Todos os participantes foram submetidos a rotina de avaliação fonoaudiológica com intervalo de, no mínimo, 3 meses de pós-operatório. Dentre os parâmetros avaliados encontra-se a análise da fraca pressão aérea intraoral, que foi a variável considerada para este estudo. RESULTADOS: A análise dos dados possibilitou observar maior frequência de fraca pressão aérea intraoral no GT (33%) em comparação ao GP (18%). Entretanto, tal diferença não foi estatisticamente significante (P = 0,44). CONCLUSÕES: A hipótese do estudo foi rejeitada. A presença de fraca pressão aérea intraoral foi observada na fala dos dois grupos estudados, não sendo a idade na ocasião da palatoplastia primária um fator determinante.
Resumo:
Motivação para a pesquisa: Contexto mundial, Contexto nacional, USP, Grupo de pesquisa, Metodologia, Dados demográficos, Resultados preliminares