36 resultados para IN-HOSPITAL INPATIENTS
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Aims and objectives. To evaluate the effectiveness of a low-level laser therapy for pain relief in the perineum following episiotomy during childbirth. Background. Laser irradiation is a painless and non-invasive therapy for perineal pain treatment and its effects have been investigated in several studies, with no clear conclusion on its effectiveness. Design. A double-blind randomised controlled clinical trial. Method. One hundred and fourteen women who underwent right mediolateral episiotomies during vaginal birth in an in-hospital birthing centre in Sao Paulo, Brazil and reported pain =3 on a numeric scale (010) were randomised into three groups of 38 women each: two experimental groups (treated with red and infrared laser) and a control group. The experimental groups were treated with laser applied at three points directly on the episiotomy after suturing in a single session between 656 hours postpartum. We used a diode laser with wavelengths of 660 nm (red laser) and 780 nm (infrared laser). The control group participants underwent all laser procedures, excluding the emission of irradiation. The participants and the pain scores evaluator were blinded to the type of intervention. The perineal pain scores were assessed at three time points: before, immediately after and 30 minutes after low-level laser therapy. Results. The comparison of perineal pain between the three groups showed no significant differences in the three evaluations (p = 0.445), indicating that the results obtained in the groups treated with low-level laser therapy were equivalent to the control group. Conclusions. Low-level laser therapy did not decrease the intensity of perineal pain reported by women who underwent right mediolateral episiotomy. Relevance to clinical practice. The effect of laser in perineal pain relief was not demonstrated in this study. The dosage may not have been sufficient to provide relief from perineal pain after episiotomy during a vaginal birth.
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Abstract Introduction Several studies have shown that maximizing stroke volume (or increasing it until a plateau is reached) by volume loading during high-risk surgery may improve post-operative outcome. This goal could be achieved simply by minimizing the variation in arterial pulse pressure (ΔPP) induced by mechanical ventilation. We tested this hypothesis in a prospective, randomized, single-centre study. The primary endpoint was the length of postoperative stay in hospital. Methods Thirty-three patients undergoing high-risk surgery were randomized either to a control group (group C, n = 16) or to an intervention group (group I, n = 17). In group I, ΔPP was continuously monitored during surgery by a multiparameter bedside monitor and minimized to 10% or less by volume loading. Results Both groups were comparable in terms of demographic data, American Society of Anesthesiology score, type, and duration of surgery. During surgery, group I received more fluid than group C (4,618 ± 1,557 versus 1,694 ± 705 ml (mean ± SD), P < 0.0001), and ΔPP decreased from 22 ± 75 to 9 ± 1% (P < 0.05) in group I. The median duration of postoperative stay in hospital (7 versus 17 days, P < 0.01) was lower in group I than in group C. The number of postoperative complications per patient (1.4 ± 2.1 versus 3.9 ± 2.8, P < 0.05), as well as the median duration of mechanical ventilation (1 versus 5 days, P < 0.05) and stay in the intensive care unit (3 versus 9 days, P < 0.01) was also lower in group I. Conclusion Monitoring and minimizing ΔPP by volume loading during high-risk surgery improves postoperative outcome and decreases the length of stay in hospital. Trial registration NCT00479011
Fatores maternos e neonatais associados ao mecônio no líquido amniótico em um centro de parto normal
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OBJETIVO: Analisar a frequência e os fatores maternos e neonatais associados ao mecônio no líquido amniótico no parto. MÉTODOS: Estudo transversal com 2.441 nascimentos em um centro de parto normal hospitalar em São Paulo, SP, em março e abril de 2005. A associação entre mecônio no líquido amniótico e as variáveis independentes (idade materna, paridade, ter ou não cesariana prévia, idade gestacional, antecedentes obstétricos, uso de ocitocina no trabalho de parto, dilatação cervical na admissão, tipo do parto atual, peso do RN, índice de Apgar de 1º e 5º minutos de vida) foi expressa como razão de prevalência. RESULTADOS: Verificou-se mecônio no líquido amniótico em 11,9% dos partos; 68,2% desses foram normais e 38,8%, cesarianas. O mecônio esteve associado a: primiparidade (RP = 1,49; IC95% 1,29;1,73), idade gestacional ≥ 41 semanas (RP = 5,05; IC95% 1,93;13,25), ocitocina no parto (RP = 1,83, IC95% 1,60;2,10), cesariana (RP = 2,65; IC95% 2,17;3,24) e índice de Apgar < 7 no 5º minuto (RP = 2,96, IC95% 2,94;2,99). A mortalidade neonatal foi 1,6/1.000 nascidos vivos; mecônio no líquido amniótico foi encontrado em 50% das mortes neonatais e associado a maiores taxas de partos cirúrgicos. CONCLUSÕES: Emprego de ocitocina, piores condições do recém-nascido logo após o parto e aumento de taxas de cesariana foram fatores associados ao mecônio. A utilização rotineira de ocitocina no intraparto poderia ser revista por sua associação com mecônio no líquido amniótico.
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OBJETIVO: A cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) na fase aguda do infarto do miocárdio (IAM) está associada a aumento do risco operatório. O objetivo do estudo foi determinar fatores preditores de mortalidade intra-hospitalar nos pacientes submetidos a CRM no IAM. MÉTODOS: Durante três anos, todos os pacientes submetidos a CRM no IAM foram analisados retrospectivamente, utilizando o banco de dados institucional. Sessenta variáveis por paciente foram avaliadas: 49 variáveis pré-operatórias provenientes dos escores 2000 Bernstein-Parsonnet e EuroSCORE; 4 variáveis pré-operatórias não consideradas por esses escores (tempo entre o IAM e a CRM, valor máximo de CKMB, valor máximo de troponina e supradesnivelamento do segmento ST) e 7 variáveis intraoperatórias [uso de circulação extracorpórea (CEC), tempo de CEC, tipo de cardioplegia, endarterectomia, número de enxertos, uso da artéria torácica interna e revascularização completa]. Análise univariada e multivariada para o desfecho mortalidade intra-hospitalar foram realizadas. RESULTADOS: O tempo médio entre o IAM e a CRM foi de 3,8 ± 3 dias. A mortalidade global foi 19%. Na análise multivariada: idade > 65 anos [OR 16,5 (IC 1,8-152), P=0,013]~ CEC >108 minutos [OR 40 (IC 2,7-578), P=0,007], creatinina > 2 mg/dl [OR 35,5 (IC 1,7-740), P=0,021] e pressão pulmonar sistólica > 60 mmHg [OR 31(IC 1,6-591), P=0,022] foram preditores de mortalidade intra-hospitalar. CONCLUSÃO: Variáveis pré-operatórias clássicas como idade > 65 anos, creatinina > 2 mg/dl e pressão pulmonar sistólica > 60 mmHg foram preditoras de mortalidade intra-hospitalar nos pacientes operados de revascularização miocárdica na fase aguda do infarto.
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OBJETIVO: Avaliar as condições de uso dos esfigmomanômetros em hospitais públicos e privados. MÉTODOS: Estudo descritivo de abordagem- quantitativa realizado em quatro hospitais de grande porte do Estado de São Paulo, no período entre 2009 e 2010. Os manômetros aneroides foram- testados contra manômetro de mercúrio calibrado. Foram considerados descalibrados quando as diferenças foram > a 4 mmHg. RESULTADOS: Foram avaliados 162 esfigmomanômetros, (78 de um hospital público e 84 de instituições filantrópicas e privada) e 98,1% eram do tipo aneróide.- Verificou-se que 56,2% dos manômetros estavam descalibrados (48,6% do hospital privado e 63,1% dos hospitais públicos). Analisando-se as- médias das diferenças negativas da descalibração, houve diferença significativa entre os manômetros do hospital privado e os dos hospitais públicos- (-6,14±2,66 mmHg vs -8,97±6,74 mmHg, respectivamente, p<0,05). Observou-se ainda que em 70,2% não era feita avaliação periódica; 26,7%- tinham extensão de borracha envelhecida; 20,5% das válvulas apresentaram vazamento; e 27% dos manômetros não estavam com o ponteiro na- marca zero. CONCLUSÃO: A descalibração dos esfigmomanômetros aneróides foi expressiva e pode acarretar avaliação incorreta da pressão arterial.
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INTRODUÇÃO: O choque cardiogênico é a maior causa de morte em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento de ST (IAMCSST). O presente estudo avaliou pacientes com IAMCSST e choque cardiogênico submetidos a intervenção coronária percutânea primária com o objetivo de estabelecer seu perfil e os preditores de mortalidade hospitalar. MÉTODOS: Registro unicêntrico, incluindo 100 pacientes avaliados no período de 2001 a 2009 quanto a características clínicas, angiográficas e do procedimento, e a desfechos intra-hospitalares. Por análise multivariada foram determinados preditores independentes da mortalidade hospitalar. RESULTADOS: Com relação às características clínicas, foi observada alta prevalência de fatores de risco, sendo a taxa de sucesso angiográfico de 92%, apesar da complexidade das lesões (83,1% do tipo B2/C). A artéria mais acometida foi a descendente anterior (45%), tendo o padrão multiarterial ocorrido em 73% dos casos. A taxa de mortalidade foi de 45%, sendo seus preditores independentes o padrão multiarterial [odds ratio (OR) 2,62; intervalo de confiança de 95% (IC 95%) 1,16-5,90] e o fluxo coronário TIMI < 3 ao final do procedimento (OR 2,11, IC 95% 1,48-3,02). CONCLUSÕES: Os pacientes com IAMCSST complicado por choque cardiogênico apresentaram características clínicas e angiográficas de alto risco e, apesar do alto sucesso angiográfico do procedimento, altas taxas de mortalidade. Foram preditores independentes de mortalidade o padrão multiarterial e fluxo TIMI < 3 ao final do procedimento.