35 resultados para Esophageal Stenosis
Resumo:
OBJECTIVES: In this study, we aimed to determine the complications of standard surgical treatments among patients over 75 years in a high-volume urologic center. METHODS: We analyzed 100 consecutive patients older than 75 years who had undergone transurethral prostatic resection of the prostate or open prostatectomy for treatment of benign prostatic hyperplasia from January 2008 to March 2010. We analyzed patient age, prostate volume, prostate-specific antigen level, international prostatic symptom score, quality of life score, urinary retention, co-morbidities, surgical technique and satisfaction with treatment. RESULTS: Median age was 79 years. Forty-eight patients had undergone transurethral prostatic resection of the prostate, and 52 had undergone open prostatectomy. The median International Prostatic Symptom Score was 20, the median prostate volume was 83 g, 51% were using an indwelling bladder catheter, and the median prostatespecific antigen level was 5.0 ng/ml. The most common comorbidities were hypertension, diabetes and coronary disease. After a median follow-up period of 17 months, most patients were satisfied. Complications were present in 20% of cases. The most common urological complication was urethral stenosis, followed by bladder neck sclerosis, urinary fistula, late macroscopic hematuria and persistent urinary incontinence. The most common clinical complication was myocardial infarction, followed by acute renal failure requiring dialysis. Incidental carcinoma of the prostate was present in 6% of cases. One case had urothelial bladder cancer. CONCLUSIONS: Standard surgical treatments for benign prostatic hyperplasia are safe and satisfactory among the elderly. Complications are infrequent, and urethral stenosis is the most common. No clinical variable is associated with the occurrence of complications.
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OBJETIVO: Identificar os fatores clínicos dos indivíduos, fatores sociais, ambientais e dos exames de imagem que se correlacionam ao resultado final de melhora neurológica em pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico da mielopatia espondilótica cervical. MÉTODOS: A avaliação clínica foi quantificada pela escala deficitária da JOA. Analisamos 200 casos de mielorradiculopatia cervical, operados no HC-FMUSP, no período de janeiro de 1993 a janeiro de 2007. A média de segmento foi de 06 anos e 08 meses. A análise radiológica foi baseada nos critérios de instabilidade de White e scala de Kellgren. RESULTADOS: Em 80% houve melhora, 14% estabilização e em 6% piora do quadro neurológico. A piora neurológica não foi associada com nenhum fator clínico, ambiental ou de imagem. A melhora neurológica foi diretamente proporcional a menor idade na cirurgia, ausência de co-morbidade, sinal de Hoffman, atrofia muscular, hipersinal medular na RNM, menor período de evolução pré-operatório, melhor status neurológico pré-operatório e inversamente proporcional ao diâmetro AP do canal medular e multiplicidade de compressões. Identificou-se associação com o tabagismo. Mais de 70 anos, evolução superior a 24 meses, atrofia muscular, pontuação JOA igual ou inferior a sete pontos e diâmetro AP do canal inferior ou igual a seis mm não foram associado à melhora.
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O funcionamento fisiológico normal da coluna depende da movimentação normal de cada unidade motora, que consiste em duas vértebras e o disco intervertebral interposto entre elas. Embora a artrodese da coluna vertebral venha sendo utilizada para o tratamento de diversas doenças da coluna, essa modalidade de tratamento acarreta a perda de movimentação dos níveis em que houve a fusão e como consequência pode sobrecarregar os níveis adjacentes podendo provocar a sua degeneração precoce. Proponentes das técnicas de estabilização dinâmicas acreditam que estas podem levar a correção dos problemas minimizando o risco de degeneração dos níveis adjacentes. Atualmente existem no mercado diversos métodos de estabilização dinâmica anteriores e posteriores. Já existem trabalhos biomecânicos que comprovam o benefício teórico de quase todos eles, porém ainda hoje, faltam ensaios clínicos que comprovem a sua utilidade e segurança por longos períodos de seguimento para o paciente. Portanto é fundamental que estes materiais sejam analisados de maneira acadêmica para que no futuro próximo possam ser utilizados em situações precisas e com segurança para os pacientes.
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INTRODUÇÃO: A via de acesso transfemoral é preferencial para o implante por cateter de bioprótese valvar aórtica. Entretanto, algumas situações, como a presença de doença vascular periférica, impossibilitam a utilização desse acesso. Nesses casos, o acesso por dissecção da artéria subclávia é uma alternativa para a realização do procedimento. Nosso objetivo foi avaliar a experiência brasileira com a utilização da artéria subclávia como via de acesso para o implante por cateter da bioprótese CoreValve®. MÉTODOS: Foram requisitos para o procedimento área valvar aórtica < 1 cm², ânulo valvar aórtico ≥ 20 mm e ≤ 27 mm (CoreValve® de 26 mm e 29 mm), aorta ascendente ≤ 43 mm e artéria subclávia com diâmetro ≥ 6 mm, isenta de lesões obstrutivas significativas, tortuosidade acentuada e calcificação excessiva. O acesso pela artéria subclávia foi obtido por dissecção cirúrgica e, sob visão direta, punção da artéria subclávia. Obtido o acesso arterial, empregou-se a técnica padrão. RESULTADOS: Entre janeiro de 2008 e abril de 2012, 8 pacientes com doença vascular periférica foram submetidos a implante de prótese CoreValve® pela artéria subclávia em 4 instituições. O procedimento foi realizado com sucesso em todos os casos, com redução do gradiente transvalvar aórtico médio de 46,4 ± 17,5 mmHg para 9,3 ± 3,6 mmHg (P = 0,0018) e melhora dos sintomas. Aos 30 dias e no seguimento de 275 ± 231 dias, 87,5% e 62,5% dos pacientes, respectivamente, apresentavam-se livres de complicações maiores (óbito, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e cirurgia cardíaca de urgência). CONCLUSÕES: Na experiência brasileira, o acesso pela artéria subclávia mostrou-se seguro e eficaz como via alternativa para o implante por cateter da bioprótese CoreValve®.
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Introduction The development of postextubation wallowing dysfunction is well documented in the literature with high prevalence in most studies. However, there are relatively few studies with specific outcomes that focus on the follow-up of these patients until hospital discharge. The purpose of our study was to determine prognostic indicators of dysphagia in ICU patients submitted to prolonged orotracheal intubation (OTI). Methods We conducted a retrospective, observational cohort study from 2010 to 2012 of all patients over 18 years of age admitted to a university hospital ICU who were submitted to prolonged OTI and subsequently received a bedside swallow evaluation (BSE) by a speech pathologist. The prognostic factors analyzed included dysphagia severity rate at the initial swallowing assessment and at hospital discharge, age, time to initiate oral feeding, amount of individual treatment, number of orotracheal intubations, intubation time and length of hospital stay. Results After we excluded patients with neurologic diseases, tracheostomy, esophageal dysphagia and those who were submitted to surgical procedures involving the head and neck, our study sample size was 148 patients. The logistic regression model was used to examine the relationships between independent variables. In the univariate analyses, we found that statistically significant prognostic indicators of dysphagia included dysphagia severity rate at the initial swallowing assessment, time to initiate oral feeding and amount of individual treatment. In the multivariate analysis, we found that dysphagia severity rate at the initial swallowing assessment remained associated with good treatment outcomes. Conclusions Studies of prognostic indicators in different populations with dysphagia can contribute to the design of more effective procedures when evaluating, treating, and monitoring individuals with this type of disorder. Additionally, this study stresses the importance of the initial assessment ratings.