Early and late neurodegeneration and memory disruption after intracerebroventricular streptozotocin

Glucose metabolism and insulin signaling disruptions in the brain have been proposed as a likely etiology of Alzheimer's disease. The aim of the present study was to investigate the time course of cognitive impairments induced by intracerebroventricular injection of streptozotocin (STZ) in rats and correlate them with the ensuing neurodegenerative process. Early and late effects of STZ were evaluated by using the reference and working memory versions of the Morris' water maze task and the evaluation of neurodegenerative markers by immunoblotting and the Fluoro-jade C histochemistry. The results revealed different types of behavioral and neurodegenerative responses, with distinct time courses. We observed an early disruption on the working memory as early as 3 h after STZ injections, which was followed by degenerative processes in the hippocampus at 1 and 15 days after STZ injections. Memory disruption increases over time and culminates with significant changes in amyloid-beta peptide and hyperphosphorylated Tau protein levels in distinct brain structures. These findings add information on the Alzheimer's disease-like STZ animal model and on the mechanisms underlying neurodegenerative processes. (C) 2012 Elsevier Inc. All rights reserved.

Diagnosis and biomarkers of predementia in Alzheimer's disease

In view of the growing prevalence of Alzheimer's disease (AD) worldwide, there is an urgent need for the development of better diagnostic tools and more effective therapeutic interventions. At the earliest stages of AD, no significant cognitive or functional impairment is detected by conventional clinical methods. However, new technologies based on structural and functional neuroimaging, and on the biochemical analysis of cerebrospinal fluid (CSF) may reveal correlates of intracerebral pathology in individuals with mild, predementia symptoms. These putative correlates are commonly referred to as AD-related biomarkers. The relevance of the early diagnosis of AD relies on the hypothesis that pharmacological interventions with disease-modifying compounds are likely to produce clinically relevant benefits if started early enough in the continuum towards dementia. Here we review the clinical characteristics of the prodromal and transitional states from normal cognitive ageing to dementia in AD. We further address recent developments in biomarker research to support the early diagnosis and prediction of dementia, and point out the challenges and perspectives for the translation of research data into clinical practice.

Intervenções psicoeducacionais para cuidadores de idosos com demência: uma revisão sistemática

OBJETIVO: Identificar modelos de intervenções psicoeducacionais e os seus efeitos em cuidadores de idosos com demência. MÉTODOS: Levantamento de estudos publicados entre janeiro de 2000 e abril de 2012 nas bases de dados PubMed, Web of Knowledge, Lilacs e SciELO, utilizando as seguintes palavras-chave "psychoeducational and caregiver", "cuidador e demência e psicoeducação" e "cuidador e intervenção". Apenas os artigos que denominavam a intervenção estudada como psicoeducação fazem parte do presente estudo. RESULTADOS: Foram encontrados 27 artigos com relatos acerca do impacto de intervenções psicoeducacionais em cuidadores de idosos com demência. Os resultados mais prevalentes desses estudos são: melhora do bem-estar dos cuidadores (37% dos estudos); aumento do uso de estratégias de enfrentamento (30%); diminuição de pensamentos disfuncionais (30%); aumento do conhecimento sobre os serviços disponíveis (19%); melhora da autoeficácia (15%); e aumento de habilidades para o cuidado (11%). A abordagem psicoeducacional descrita nos estudos é do âmbito informativo, cognitivo-comportamental, com técnicas de gerenciamento de estresse e de emoções; técnicas de resolução de problemas e apoio emocional. CONCLUSÃO: A intervenção psicoeducacional contribui significativamente para a melhora do bem-estar do cuidador, contudo ainda é necessária uma padronização dessa abordagem, em termos de estrutura, duração e conteúdos ministrados, para que haja evidências mais precisas do efeito desse tipo de intervenção.

Fibrilação atrial e demência: resultados do São Paulo ageing & health study

FUNDAMENTO: A fibrilação atrial é um fator de risco controverso para demência. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é avaliar a associação entre fibrilação atrial e demência em participantes do São Paulo Ageing & Health. MÉTODOS: O São Paulo Ageing & Health é um estudo transversal, de base populacional, de idosos residentes em um uma região de baixa renda da cidade de São Paulo, Brasil. Diagnóstico de demência foi realizado de acordo com o protocolo do grupo 10/66, com base em critérios do Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM-IV). O diagnóstico de fibrilação atrial foi feito por eletrocardiograma de 12 derivações, avaliado por dois cardiologistas. Dados demográficos e de fatores de risco cardiovasculares também foram obtidos. RESULTADOS: A demência foi diagnosticada em 66 (4,3%) e fibrilação atrial em 36 (2,4%) de 1.524 participantes com um eletrocardiograma válido. A razão de chances bruta para demência em participantes com fibrilação atrial foi 2,8 (intervalo de confiança [IC] 95%: 1,0-8,1; p = 0,06) em comparação com indivíduos sem fibrilação atrial. Relação positiva foi encontrada em mulheres (RC 4,2; IC 95%: 1,2-15,1; p = 0,03). Após ajuste para idade, no entanto, essa associação tornou-se não significativa (RC 2,2, IC 95%: 0,6-8,9; p = 0,26). CONCLUSÃO: Não houve associação independente entre a fibrilação atrial e demência nessa amostra. A prevalência da fibrilação atrial pode ser baixa nesta população em virtude da mortalidade cardiovascular prematura.