Morphological evidence of neurotoxicity in retina after methylmercury exposure

The visual system is particularly sensitive to methylmercury (MeHg) exposure and, therefore, provides a useful model for investigating the fundamental mechanisms that direct toxic effects. During a period of 70 days, adult of a freshwater fish species Hoplias malabaricus were fed with fish prey previously labeled with two different doses of methylmercury (0.075 and 0.75 mu g g(-1)) to determine the mercury distribution and morphological changes in the retina. Mercury deposits were found in the photoreceptor layer, in the inner plexiform layer and in the outer plexiform layer, demonstrating a dose-dependent bioaccumulation. The ultrastructure analysis of retina revealed a cellular deterioration in the photoreceptor layer, morphological changes in the inner and outer segments of rods, structural changes in the plasma membrane of rods and double cones, changes in the process of removal of membranous discs and a structural discontinuity. These results lead to the conclusion that methylmercury is able to cross the blood-retina barrier, accumulate in the cells and layers of retina and induce changes in photoreceptors of H. malabaricus even under subchronic exposure. (c) 2012 Elsevier Inc. All rights reserved.

Effect of liposome-encapsulated nisin and bacteriocin-like substance P34 on Listeria monocytogenes growth in Minas frescal cheese

The efficacy of liposome-encapsulated nisin and bacteriocin-like substance (BLS) P34 to control growth of Listeria monocytogenes in Minas frescal cheese was investigated. Nisin and BLS P34 were encapsulated in partially purified soybean phosphatidylcholine (PC-1) and PC-1-cholesterol (7:3) liposomes. PC-1 nanovesicles were previously characterized. PC-1-cholesterol encapsulated nisin and BLS P34 presented, respectively, 218 nm and 158 nm diameters, zeta potential of -64 mV and -53 mV, and entrapment efficiency of 88.9% and 100%. All treatments reduced the population of L monocytogenes compared to the control during 21 days of storage of Minas frescal cheese at 7 degrees C. However, nisin and BLS P34 encapsulated in PC-1-cholesterol liposomes were less efficient in controlling L monocytogenes growth in comparison with free and PC-1 liposome-encapsulated bacteriocins. The highest inhibitory effect was observed for nisin and BLS P34 encapsulated in PC-1 liposomes after 10 days of storage of the product The encapsulation of bacteriocins in liposomes of partially purified soybean phosphatidylcholine may be a promising technology for the control of food-borne pathogens in cheeses. (C) 2012 Elsevier B.V. All rights reserved.

Evaluation of the probiotic potential and effect of encapsulation on survival for Lactobacillus plantarum ST16Pa isolated from papaya

Capability to produce antilisterial bacteriocins by lactic acid bacteria (LAB) can be explored by the food industry as a tool to increase the safety of foods. Furthermore, probiotic activity of bacteriogenic LAB brings extra advantages to these strains, as they can confer health benefits to the consumer. Beneficial effects depend on the ability of the probiotic strains to maintain viability in the food during shelf-life and to survive the natural defenses of the host and multiply in the gastrointestinal tract (GIT). This study evaluated the probiotic potential of a bacteriocinogenic Lactobacillus plantarum strain (Lb. plantarum ST16Pa) isolated from papaya fruit and studied the effect of encapsulation in alginate on survival in conditions simulating the human GIT. Good growth of Lb. plantarum ST16Pa was recorded in MRS broth with initial pH values between 5.0 and 9.0 and good capability to survive in pH 4.0, 11.0 and 13.0. Lb. plantarum ST16Pa grew well in the presence of oxbile at concentrations ranging from 0.2 to 3.0%. The level of auto-aggregation was 37%, and various degrees of co-aggregation were observed with different strains of Lb. plantarum, Enterococcus spp., Lb. sakei and Listeria, which are important features for probiotic activity. Growth was affected negatively by several medicaments used for human therapy, mainly anti-inflammatory drugs and antibiotics. Adhesion to Caco-2 cells was within the range reported for other probiotic strains, and PCR analysis indicated that the strain harbored the adhesion genes mapA, mub and EF-Tu. Encapsulation in 2, 3 and 4% alginate protected the cells from exposure to 1 or 2% oxbile added to MRS broth. Studies in a model simulating the transit through the GIT indicated that encapsulated cells were protected from the acidic conditions in the stomach but were less resistant when in conditions simulating the duodenum, jejunum, ileum and first section of the colon. To our knowledge, this is the first report on a bacteriocinogenic LAB isolated from papaya that presents application in food biopreservation and may be beneficial to the consumer health due to its potential probiotic characteristics.

Perfil comportamental e competência social de crianças e adolescentes com distrofia muscular de Duchenne

A distrofia muscular de Duchenne é uma doença genética caracterizada por enfraquecimento muscular progressivo e degeneração irreversível, acompanhados por danos sensoriais e neuropsicológicos. Os objetivos do estudo consistiram em avaliar o perfil comportamental de crianças/adolescentes com DMD e a influência do prejuízo motor, da idade no início do uso de cadeira de rodas e da idade no diagnóstico. Participaram 34 pacientes e 20 controles. Os pacientes formaram dois grupos conforme o quociente de inteligência (QI). Os pais responderam ao Inventário de Comportamentos da Infância e da Adolescência. Pacientes com DMD obtiveram escores mais baixos em Atividades e Sociabilidade (p < 0,01; ANCOVA). Os pacientes com QI < 80 apresentaram menores índices de Escolaridade. O prejuízo motor e as idades referentes à cadeira e ao diagnóstico correlacionaram-se com sintomas psiquiátricos/somáticos e problemas escolares. Os achados enfatizam a necessidade de programas educacionais acerca da doença como base para o desenvolvimento de estratégias de inclusão social.

O processo comunicativo no serviço de atendimento móvel de urgência (SAMU-192)

Este trabalho objetiva caracterizar o processo comunicativo entre os auxiliares de enfermagem das viaturas de Suporte Básico de Vida do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, a coordenação deste serviço e a Central Única de Regulação Médica de um município do Estado de São Paulo. Trata-se de uma pesquisa descritivo-qualitativa que utilizou a análise temática de conteúdo para a análise dos dados. Usou-se entrevista semi-estruturada para a coleta de dados que foi realizada em janeiro de 2010. Os resultados obtidos mostram dificuldades de comunicação tanto com a Central de Regulação Médica quanto com a coordenação. Os aspectos que mais se destacaram foram as falhas durante a transmissão via rádio, falta de capacitação dos operadores de rádio, acesso à coordenação dificultado e ausência da supervisão dos enfermeiros. No entanto, foi possível detectar soluções que visam à melhoria da comunicação e, consequentemente, do atendimento ofertado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.

Conhecimento médico sobre as imunodeficiências primárias na cidade de São Paulo, Brasil

OBJETIVO: Avaliar o conhecimento médico sobre as imunodeficiências primárias na cidade de São Paulo (SP). MÉTODOS: Um questionário de 14 questões sobre as imunodeficiências primárias foi aplicado a médicos que trabalhavam em hospitais gerais. Uma das questões apresentava 25 situações clínicas que poderiam ou não estar associadas às imunodeficiências primárias, e a porcentagem de respostas apropriadas gerou um indicador de conhecimento. RESULTADOS: Participaram do estudo 746 médicos, dentre os quais 215 pediatras (28,8%), 244 cirurgiões (32,7%) e 287 clínicos (38,5%). Cerca de 70% dos médicos responderam ter aprendido sobre as imunodeficiências primárias na graduação ou na residência médica. O atendimento a pacientes que usam antibióticos com frequência foi relatado por 75% dos médicos, mas apenas 34,1% já haviam investigado algum paciente e 77,8% não conheciam os dez sinais de alerta para as imunodeficiências primárias. O indicador de conhecimento obtido apresentou uma média de 45,72% (±17,87). Apenas 26,6% dos pediatras e 6,6% tanto dos clínicos quanto dos cirurgiões apresentaram indicador de conhecimento de pelo menos 67% (equivalente à resposta apropriada em dois terços das situações clínicas). CONCLUSÃO: Há uma deficiência no conhecimento médico das imunodeficiências primárias na cidade de São Paulo, mesmo entre os pediatras, a despeito do maior contato com o tema nos últimos anos. A melhora da informação sobre as imunodeficiências primárias entre a comunidade médica é um importante passo para o diagnóstico e o tratamento precoces dessas doenças.