17 resultados para Precipitação pluviométrica


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Durante o verão austral, diversas regiões do Brasil são afetadas por precipitação intensa, geralmente associada à Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). O objetivo geral deste trabalho foi investigar a influência da resolução espacial e temporal dos dados de temperatura da superfície do mar (TSM) na simulação da precipitação associada à ZCAS. Foram realizadas simulações com o modelo BRAMS (Brazilian developments on the Regional Atmospheric Modeling System) para dois eventos de ZCAS, ocorridos em 1998 (El Niño) e 1999 (La Niña). A quantidade de precipitação acumulada na parte oceânica da ZCAS foi maior nos experimentos com TSM mais quente. Índices estatísticos foram utilizados para verificação do desempenho do modelo na simulação de precipitação nas regiões que compõem a ZCAS (oceânica, costeira e amazônica), com diferentes dados de TSM. A resolução espaço-temporal dos dados de TSM influencia de forma pouco significativa na representação da ZCAS pelo modelo BRAMS. O modelo é mais eficiente em identificar a ocorrência/não ocorrência de chuva do que em localizar núcleos mais intensos e seu desempenho foi superior (inferior) na região amazônica (oceânica) da ZCAS.

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O uso de radionuclídeos em hidrologia, como a concentração de urânio e a razão de atividades (234U/238U), tornou-se ultimamente uma ferramenta de grande importância nas pesquisas relacionadas à água subterrânea. Estes parâmetros têm sido usados para identificar os principais mecanismos de mobilização, precipitação e transporte dos isótopos de um aquífero, ou seja, esses isótopos têm sido empregados como traçadores para água. A área de estudo deste trabalho compreende os corpos graníticos fraturados da Suíte Intrusiva de Itu, que afloram a leste do Estado de São Paulo junto à Bacia Sedimentar do Paraná, fazendo parte da Bacia Hidrográfica do Médio Tietê. Os poços de onde foram coletadas as águas subterrâneas investigadas foram perfurados nos granitos desta Suíte, localizados nos municípios de Salto (poço YVC), Itu (HND), Itupeva (poço ITUP) e Indaiatuba (poços BDN 1 e BDN 2), sendo estes utilizados no abastecimento residencial ou para irrigação. As coletas foram mensais e o tempo de amostragem foi de um ano e meio com o objetivo de avaliar a sazonalidade destas águas. A técnica utilizada, para discriminar os isótopos de urânio dissolvidos, bem como para determinar sua razão de atividade (234U/238U), nas amostras das águas subterrâneas, foi a de espectrometria alfa. Os resultados mostram que os parâmetros físico-químicos e composição química da água exercem um papel muito importante no comportamento dos isótopos analisados. As importantes variações observadas tanto entre as águas de um mesmo poço, como também entre poços diferentes, mostram que os processos de recarga e/ou de interação rocha – água ocorrem de maneira distinta.