22 resultados para Health Policy
Resumo:
Background: The incidence of depression in children and adolescents still increasing and this disorder is now a major public health challenge worldwide. The Psychiatric Reform suggested an end to the fragmented and inefficient service by proposing integrated and quality care. In this context, family narratives are a way to recognize vulnerabilities and provide psychopathology prevention in primary care. Methods: Two medical databases (LILACS and SciELO) were surveyed and 14 texts published between 2004 and 2011 were selected and reviewed. Results and discussion: Children and adolescents are nowadays exposed to several stressing factors, in addition to natural vulnerabilities of this age group. Prevention is associated with a qualified hearing of family narratives in primary care and healthcare professionals should be able to perceive said and unsaid elements across the speech. Conclusion: In spite of the advances about children and adolescents mental health, some procedures must be adapted to achieve an efficient mental health policy though analyzing family discourse.
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Background To determine the characteristics of clinical care offered to type 1 diabetic patients across the four distinct regions of Brazil, with geographic and contrasting socioeconomic differences. Glycemic control, prevalence of cardiovascular risk factors, screening for chronic complications and the frequency that the recommended treatment goals were met using the American Diabetes Association guidelines were evaluated. Methods This was a cross-sectional, multicenter study conducted from December 2008 to December 2010 in 28 secondary and tertiary care public clinics in 20 Brazilian cities in north/northeast, mid-west, southeast and south regions. The data were obtained from 3,591 patients (56.0% females and 57.1% Caucasians) aged 21.2 ± 11.7 years with a disease duration of 9.6 ± 8.1 years (<1 to 50 years). Results Overall, 18.4% patients had HbA1c levels <7.0%, and 47.5% patients had HbA1c levels ≥ 9%. HbA1c levels were associated with lower economic status, female gender, age and the daily frequency of self-blood glucose monitoring (SBGM) but not with insulin regimen and geographic region. Hypertension was more frequent in the mid-west (32%) and north/northeast (25%) than in the southeast (19%) and south (17%) regions (p<0.001). More patients from the southeast region achieved LDL cholesterol goals and were treated with statins (p<0.001). Fewer patients from the north/northeast and mid-west regions were screened for retinopathy and nephropathy, compared with patients from the south and southeast. Patients from the south/southeast regions had more intensive insulin regimens than patients from the north/northeast and mid-west regions (p<0.001). The most common insulin therapy combination was intermediate-acting with regular human insulin, mainly in the north/northeast region (p<0.001). The combination of insulin glargine with lispro and glulisine was more frequently used in the mid-west region (p<0.001). Patients from the north/northeast region were younger, non-Caucasian, from lower economic status, used less continuous subcutaneous insulin infusion, performed less SBGM and were less overweight/obese (p<0.001). Conclusions A majority of patients, mainly in the north/northeast and mid-west regions, did not meet metabolic control goals and were not screened for diabetes-related chronic complications. These results should guide governmental health policy decisions, specific to each geographic region, to improve diabetes care and decrease the negative impact diabetes has on the public health system.
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No artigo discute-se a articulação entre sistemas de informações epidemiológicas, produção científica e políticas de saúde de assistência à saúde do homem. Foram utilizadas três fontes secundárias: dados do Ministério da Saúde (Sistemas de Informação sobre Mortalidade e Hospitalar, Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), artigos publicados na SciELO e documentos do Ministério da Saúde referentes à saúde do homem. Os resultados apontam que, em termos de morbimortalidade, os homens estão mais expostos a riscos do que as mulheres. Na produção científica, predominam estudos que focalizam os agravos e doenças exclusivamente masculinos em detrimento de outros aspectos relacionados à saúde. Documentos legais destacam o panorama epidemiológico de morbimortalidade masculina e a metodologia de elaboração da política. É necessário que os pesquisadores ampliem a utilização dos dados dos sistemas de informações epidemiológicas do Ministério da Saúde e procedam à incorporação crítica da perspectiva relacional de gênero.
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O trabalho aborda aspectos da relação entre metropolização e regionalização em saúde, tendo por base os processos de regionalização e pactuação na Região Metropolitana da Baixada Santista, São Paulo, Brasil. Trata-se de estudo de caso, realizado em dois momentos: o primeiro, no início da implementação do Pacto pela Saúde (2007) e dos Colegiados de Gestão Regional (CGR), e o segundo, em 2010. Foram entrevistados gestores municipais e regionais do SUS e a direção da Agência Metropolitana. Também foram analisadas atas de dez anos de reuniões da Comissão Intergestora Regional e do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista. Emergiram quatro grandes temas: financiamento e infraestrutura; utilização de serviços; ineficiência das instâncias e instrumentos de gestão; relação entre os níveis de gestão. Permaneceu latente a questão da metropolização, que aparece de forma incipiente ou tangencial à gestão regional. Avalia-se que apesar de algumas limitações, o CGR vem se legitimando como espaço de gestão regional.
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Atualmente os principais serviços de tratamento para pessoas com problemas relacionados ao álcool e outras drogas seguem os princípios do Sistema Único de Saúde Brasileiro e são orientados pelas atuais políticas de saúde mental. Objetivou-se conhecer as intervenções previstas pelos documentos, observar estas intervenções no dia-a-dia e problematizar possíveis fragilidades destas práticas num destes serviços. Os parâmetros para análise foram a Política Nacional sobre Drogas, a Política do Ministério da Saúde para Atenção Integral dos Usuários de álcool e drogas e preconizações da Organização Mundial da Saúde com relação à prevenção e controle do uso abusivo de drogas. As técnicas metodológicas foram a análise documental e a observação-participante. Evidenciaram-se importantes avanços como: preconização de intersetorialidade, integralidade e ações focadas no ambiente social. Como fragilidade destaca-se certa dificuldade na consolidação das seguintes ações: busca ativa, atividades de lazer, trabalho e redução de danos.
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O presente estudo trata das políticas de saúde mental conduzidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, no cenário da assistência dispensada pelos planos privados de assistência à saúde. Dessa forma, analisa o modelo de regulação econômica e assistencial do setor suplementar, a forma de atuação da ANS como organismo regulador e o tratamento dispensado à assistência à saúde mental nos normativos emanados pela Agência. Concluiu-se que, apesar de avanços como a obrigatoriedade de cobertura para todas as doenças listadas na CID-10, a inclusão do tratamento das tentativas de suicídio e das lesões autoinfligidas, o atendimento por uma equipe multiprofissional, a ampliação do número de sessões com psicólogo, com terapeuta ocupacional e de psicoterapia, e a inclusão do hospital-dia na rede credenciada da operadora, a assistência à saúde mental ainda é pouco normatizada pelos regramentos vigentes no sistema de atenção à saúde suplementar, existindo muitas lacunas a serem preenchidas. A regulamentação dos mecanismos de coparticipação e franquia, a coparticipação crescente como limitador da internação psiquiátrica sem o repensar em uma rede substitutiva e a limitação do número de sessões de psicoterapia de crise são alguns dos desafios colocados para a ANS, no sentido de que esta cumpra realmente o seu papel institucional de promoção da defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde.
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OBJECTIVE: To analyze the costs of human immunodeficiency virus (HIV) outpatient treatment for individuals with different CD4 cell counts in the Brazilian public health system, and to compare to costs in other national health systems. METHODS: A retrospective survey was conducted in five public outpatient clinics of the Brazilian national HIV program in the city of São Paulo. Data on healthcare services provided for a period of one year of HIV outpatient treatment were gathered from randomly selected medical records. Prices of inputs used were obtained through market research and public sector databases. Information on costs of HIV outpatient treatment in other national health systems were gathered from the literature. Annual costs of HIV outpatient treatment from each country were converted into 2010 U.S. dollars. RESULTS: Annual cost of HIV outpatient treatment for the Brazilian national public program was US$ 2,572.92 in 2006 in São Paulo, ranging from US$ 1,726.19 for patients with CD4 cell count > 500 to US$ 3,693.28 for patients with 51 < CD4 cell count < 200. Antiretrovirals (ARVs) represented approximately 62.0% of annual HIV outpatient costs. Comparing among different health systems during the same period, HIV outpatient treatment presented higher costs in countries where HIV treatment is provided by the private sector. CONCLUSION: The main cost drivers of HIV outpatient treatment in different health systems were: ARVs, other medications, health professional services, and diagnostic exams. Nevertheless, the magnitude of cost drivers varied among HIV outpatient treatment programs due to health system efficiency. The data presented may be a valuable tool for public policy evaluation of HIV treatment programs worldwide.