29 resultados para Dolor orofacial paroxismal
Resumo:
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Estudo exploratório-descritivo, transversal, com objetivo de determinar a prevalência, caracterização, localização, mensuração e discussão de medidas farmacológicas analgésicas em dor aguda em cinco unidades de internação de um hospital universitário. MÉTODO: Participaram 856 sujeitos, dos quais 272 com dor no momento. As informações relacionadas à dor foram obtidas através de entrevista estruturada junto ao leito. Usou-se a escala numérica de dor e diagrama corporal. RESULTADOS: A analgesia foi verificada no prontuário. A prevalência geral de dor foi de 31,8%, sendo intensa em 44,2% e a média de 6,6 na escala numérica de dor. O motivo principal foi traumatismo, o local mais frequente, o abdômen. O analgésico mais usado foi a dipirona em 76,1%, com/sem associação. Opioide forte foi prescrito em 4,4%. Para 27,5% não houve melhoria. CONCLUSÃO: Conclui-se que a dor é de alta prevalência, pouco avaliada, subtratada, com uso incorreto de analgésicos.
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The ventrolateral caudoputamen (VLCP) is well known to participate in the control of orofacial movements and forepaw usage accompanying feeding behavior. Previous studies from our laboratory have shown that insect hunting is associated with a distinct Fos up-regulation in the VLCP at intermediate rostro-caudal levels. Moreover, using the reversible blockade with lidocaine, we have previously suggested that the VLCP implements the stereotyped actions seen during prey capture and handling, and may influence the motivational drive to start attacking the roaches, as well. However, considering that (1) lidocaine suppresses action potentials not only in neurons, but also in fibers-of-passage, rendering the observed behavioral effect not specific to the ventrolateral caudoputamen; (2) the short lidocaine-induced inactivation period had left a relatively narrow window to observe the behavioral changes; and (3) that the restriction stress to inject the drug could have also disturbed hunting behavior, in the present study, we have examined the role of the VLCP in predatory hunting by placing bilateral NMDA lesions three weeks previous to the behavior testing. We were able to confirm that the VLCP serves to implement the stereotyped sequence of actions seen during prey capture and handling, but the study did not confirm its role in influencing the motivational drive to hunt. Together with other studies from our group, the present work serves as an important piece of information that helps to reveal the neural systems underlying predatory hunting. (C) 2011 Elsevier Inc. All rights reserved.
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Background Mindful-based interventions improve functioning and quality of life in fibromyalgia (FM) patients. The aim of the study is to perform a psychometric analysis of the Spanish version of the Mindful Attention Awareness Scale (MAAS) in a sample of patients diagnosed with FM. Methods The following measures were administered to 251 Spanish patients with FM: the Spanish version of MAAS, the Chronic Pain Acceptance Questionnaire, the Pain Catastrophising Scale, the Injustice Experience Questionnaire, the Psychological Inflexibility in Pain Scale, the Fibromyalgia Impact Questionnaire and the Euroqol. Factorial structure was analysed using Confirmatory Factor Analyses (CFA). Cronbach's α coefficient was calculated to examine internal consistency, and the intraclass correlation coefficient (ICC) was calculated to assess the test-retest reliability of the measures. Pearson’s correlation tests were run to evaluate univariate relationships between scores on the MAAS and criterion variables. Results The MAAS scores in our sample were low (M = 56.7; SD = 17.5). CFA confirmed a two-factor structure, with the following fit indices [sbX2 = 172.34 (p < 0.001), CFI = 0.95, GFI = 0.90, SRMR = 0.05, RMSEA = 0.06. MAAS was found to have high internal consistency (Cronbach’s α = 0.90) and adequate test-retest reliability at a 1–2 week interval (ICC = 0.90). It showed significant and expected correlations with the criterion measures with the exception of the Euroqol (Pearson = 0.15). Conclusion Psychometric properties of the Spanish version of the MAAS in patients with FM are adequate. The dimensionality of the MAAS found in this sample and directions for future research are discussed.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A literatura sobre analgesia preemptiva é controversa. A confiabilidade dos resultados e a dificuldade de reprodutibilidade das pesquisas contribuem para a não elucidação do tema. O objetivo desse estudo é testar a eficácia da administração preemptiva de Cetoprofeno 150 mg via oral dois dias antes da cirurgia de extração deterceiros molares, comparando no mesmo paciente com a administração pós-operatória. MÉTODO: Treze pacientes foram submetidos à cirurgia de extração bilateral de terceiros molares inferiores inclusos em dois procedimentos distintos. De forma randomizada e duplo cega, em um procedimento foi administrado Cetoprofeno 150 mg via oral a cada 12 horas dois dias antes da cirurgia e, após o procedimento, continuou-se o mesmo medicamento por mais três dias. De outro lado, foi utilizado um controle (placebo) via oral a cada 12 horas dois dias antes da cirurgia e, após o procedimento, continuou-se o Cetoprofeno 150 mg a cada 12 horas por mais três dias. A dor pós-operatória foi avaliada por meio da escala visual analógica, da escala nominal e da quantidade de consumo de analgésicos de resgate. RESULTADOS: Não foi observada diferença estatisticamente significante na dor pós-operatória entre o tratamento preemptivo e o controle. CONCLUSÃO: Neste modelo experimental, a analgesia preemptiva não se mostrou eficaz na redução da dor pós-operatória na cirurgia de extração de terceiros molares inclusos em comparação com a administração pós-operatória do mesmo medicamento.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Estudo longitudinal, prospectivo, aleatório e encoberto para avaliar a influência do local de inserção do dreno pleural, de PVC atóxico, na função pulmonar e na dor pós-operatória dos pacientes submetidos à revascularização do miocárdio nos três primeiros dias pós-cirúrgicos e logo após a retirada do dreno. PACIENTES E MÉTODOS: Trinta e seis pacientes escalados para cirurgia eletiva de revascularização do miocárdio, com uso de circulação extracorpórea (CEC), em dois grupos: grupo SX (dreno subxifoide) e grupo IC (dreno intercostal). Feitos registros espirométricos, da gasometria arterial e da dor. RESULTADOS: Trinta e um pacientes analisados, 16 no grupo SX e 15 no grupo IC. O grupo SX apresentou valores espirométricos maiores do que o grupo IC (p < 0,05) no pós-operatório (PO), denotando menor influência do local do dreno na respiração. A PaO2 arterial no segundo PO aumentou significantemente no grupo SX quando comparada com o grupo IC (p < 0,0188). A intensidade da dor no grupo SX, antes e após a espirometria, era menor do que no grupo IC (p < 0,005). Houve aumento significativo dos valores espirométricos em ambos os grupos após a retirada do dreno pleural. CONCLUSÃO: A inserção do dreno na região subxifoide altera menos a função pulmonar, provoca menos desconforto e possibilita uma melhor recuperação dos parâmetros respiratórios.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O Brasil ocupa o segundo lugar entre os países com maiores taxas de cesariana no mundo. Pouco se sabe a respeito das consequências futuras desse procedimento sobre a saúde materna. Este estudo investigou a influência da técnica anestésico-cirúrgica e da analgesia pós-operatória no aparecimento de dor crônica após três meses da cesariana. MÉTODO: Este estudo prospectivo randomizado foi feito em 443 pacientes submetidas a cesariana (eletiva e urgente), com diferentes doses de bupivacaína 0,5% hiperbárica e opioides na raquianestesia. Os grupos foram: G1- 8 mg bupivacaína hiperbárica + 2,5 mg sufentanil + 100 mg morfina; G2- 10 mg bupivacaína hiperbárica + 2,5 mg sulfentanil + 100 mg morfina; G3- 12,5 mg bupivacaína hiperbárica + 100 mg morfina; G4- 15 mg bupivacaína hiperbárica + 100 mg morfina; G5- 12,5 mg bupivacaína hiperbárica + 100 mg morfina (sem anti-inflamatório perioperatório). Dor em repouso e em movimento foram avaliadas no pós-operatório imediato. Contato telefônico foi feito, após três meses do procedimento cirúrgico, para identificação das pacientes com dor crônica. RESULTADOS: A incidência de dor crônica nos grupos foi: G1 = 20%; G2 = 13%; G3 = 7,1%; G4 = 2,2% e G5 = 20,3%. Pacientes que referiram escores de dor mais elevados no período pós-operatório tiveram maior incidência de dor crônica (p < 0,05). CONCLUSÃO: A incidência de dor crônica diminui com o emprego de doses maiores de anestésicos locais e uso de anti-inflamatórios não hormonais. Escores mais elevados de dor no período pós-operatório tiveram associação com aparecimento de dor crônica após três meses da cesariana.
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Trata-se de um estudo descritivo realizado com cinquenta mulheres em pós-parto vaginal com episiotomia. Objetivou-se mensurar e caracterizar a dor perineal em primíparas submetidas ao parto normal com episiotomia e verificar as atividades limitadas pela dor. Para avaliação da dor foi utilizada a Escala Numérica e o Questionário McGill, bem como um formulário para analisar as atividades que estavam limitadas. A média de dor perineal encontrada foi cinco. As categorias sensorial e avaliação subjetiva foram as mais selecionadas no Questionário McGill. A dor perineal foi caracterizada como latejante, que repuxa, que esquenta, ardida, dolorida, chata, incômoda, que prende e que deixa tensa. Sentar, deitar e deambular foram as atividades mais limitadas. Em conclusão, foi possível verificar a presença de dor perineal nas puérperas causada pela episiotomia e identificar que as atividades de sentar, deitar e deambular estavam limitadas por este sintoma.
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A incapacidade relacionada à dor lombar crônica (DLC) é um fenômeno complexo e multifatorial. O objetivo desse estudo foi identificar a prevalência e os fatores associados à incapacidade em pacientes com dor lombar crônica. Estudo transversal com amostra composta por 177 pacientes com DLC, de três serviços de saúde; que responderam ao formulário com dados demográficos, ao Inventário de Depressão de Beck, às Escalas Oswestry Disability Index, de autoeficácia para dor crônica, Tampa de Cinesiofobia e de Fadiga de Piper. A prevalência de incapacidade foi de 65% (IC95%: 57,5 - 72,0) e era de moderada a grave em 80,7% dos pacientes. O modelo de regressão múltipla identificou três fatores independentemente associados à incapacidade: ausência de trabalho remunerado, autoeficácia baixa e depressão. Os fatores associados à incapacidade identificados são modificáveis. Intervenções como recolocação no trabalho, tratamento para a depressão e reconceitualização da crença de autoeficácia podem ter um impacto importante na prevenção e redução de incapacidade.
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The American Academy of Orofacial Pain (AAOP) defines ankylosis of the temporomandibular joint (TMJ) as a restriction of movements due to intracapsular fibrous adhesions, fibrous changes in capsular ligaments (fibrous-ankylosis) and osseous mass formation resulting in the fusion of the articular components (osseous-ankylosis). The clinical features of the fibrous-ankylosis are severely limited mouth-opening capacity (limited range of motion during the opening), usually no pain and no joint sounds, marked deflection to the affected side and marked limitation of movement to the contralateral side. A variety of factors may cause TMJ ankylosis, such as trauma, local and systemic inflammatory conditions, neoplasms and TMJ infection. Rheumatoid arthritis (RA) is one of the systemic inflammatory conditions that affect the TMJ and can cause ankylosis. The aim of this study is to present a case of a female patient diagnosed with bilateral asymptomatic fibrous-ankylosis of the TMJ associated with asymptomatic rheumatoid arthritis. This case illustrates the importance of a comprehensive clinical examination and correct diagnosis of an unusual condition causing severe mouth opening limitation.
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OBJETIVO: apresentar uma proposta de protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês com escores. MÉTODO: inicialmente foi realizada uma revisão da literatura relacionada, consultando as bases de dados Web of Science, Pubmed, Embase, All Evidence-Based Medicine Reviews e Scielo, bem como livros textos das áreas de anatomia, odontopediatria e fonoaudiologia. Todos os aspectos julgados relevantes nos trabalhos encontrados foram incluídos na versão inicial, que foi submetida à avaliação de três fonoaudiólogas especialistas em motricidade orofacial, sendo obtida a versão consenso, que foi aplicada em 10 bebês nascidos a termo buscando verificar a exequibilidade do instrumento. RESULTADOS: com base na literatura consultada e no estudo piloto, foi elaborado o protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês. A primeira parte é composta por história clínica contendo questões gerais de identificação e questões específicas sobre antecedentes familiais e amamentação. A segunda parte é composta pelo exame clínico, constituído de avaliação anatomofuncional e avaliação das funções orofaciais. CONCLUSÕES: o protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês foi desenvolvido a partir de uma proposta teórica e depende de sua aplicabilidade para se configurar como um teste validado. Espera-se que o mesmo possa auxiliar os profissionais da saúde a avaliar e diagnosticar as variações anatômicas do frênulo e sua possível interferência na amamentação, norteando condutas eficazes e promovendo uma prática baseada em evidências. A segunda fase deste trabalho deve compreender a pesquisa experimental e a análise estatística dos dados.
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OBJETIVOS: verificar o efeito da intervenção fonoaudiológica em um grupo de respiradores orais e propor terapia fonoaudiológica mínima no tratamento da respiração oral. MÉTODO: estudo prospectivo longitudinal, casuística de 40 sujeitos respiradores orais tratados no Hospital das Clínicas - setor de Reabilitação Orofacial do Ambulatório de Respirador Oral da Disciplina de Otorrinolaringologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Realizada documentação fotográfica, avaliação clínica, aplicação de protocolo para categorizar modo respiratório, postura (lábios e bochechas); força e praxias (lábios, bochechas e língua) nas semanas 0, 12 e 24. A proposta terapêutica constou de treino e conscientização da respiração nasal; manobras para aquecimento e vascularização da musculatura orofacial; aplicação de pontos e zonas motoras na face; manobras passivas; uso do impulso distal; exercícios miofuncionais e registro da percepção dos pacientes sobre suas condições olfativas e obstruções nasais.Teste estatístico: não paramétrico de Igualdade de Duas Proporções, p < 0,05. RESULTADOS: houve adequação da função respiração nasal. Aumento da força de lábios, língua e bochechas. Melhora nas praxias: bico direita, bico esquerda, estalo e vibração de lábios. Vibração e estalo de língua. Inflar simultaneamente as bochechas, inflar bochecha direita e esquerda. O tempo com maior ganho terapêutico foi de 12 semanas. A partir deste dado foi esquematizado protocolo com 12 sessões estruturadas abordando estratégias utilizadas nesta pesquisa. CONCLUSÃO: a pesquisa demonstrou que o uso da reabilitação miofuncional para pacientes respiradores orais foi eficiente com maior evolução terapêutica observada na semana 12.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A disfunção temporomandibular (DTM) é um termo que descreve um grupo de doenças que afetam funcionalmente o aparelho mastigatório, particularmente a musculatura mastigatória e a articulação temporomandibular (ATM). Tem etiologias múltiplas e tratamentos específicos, entre os quais a estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS). O objetivo deste artigo é o de revisar a literatura científica sobre o uso da TENS em pacientes com DTM. CONTEÚDO: Estudos epidemiológicos mostram que aproximadamente 75% da população apresentam algum sinal de DTM, enquanto 33% possuem ao menos um sintoma. Sempre que possível deve-se tratar a causa da dor, caso não se consiga estabelecer a sua etiologia, inicia-se com procedimentos menos invasivos e reversíveis, especialmente nos casos de dor e disfunção muscular. A terapia com TENS consiste na administração de corrente elétrica na superfície cutânea, de modo a relaxar os músculos hiperativos e promover o alívio da dor. CONCLUSÃO: Embora existam controvérsias quanto ao uso de TENS para o controle da dor crônica, seu uso na dor muscular mastigatória continua relevante. Entretanto, é fundamental o diagnóstico preciso para evitar uso inadequado. São necessários ainda estudos randomizados controlados que incluam amostras selecionadas para homogeneizar o uso de TENS em pacientes com DTM.
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O funcionamento fisiológico normal da coluna depende da movimentação normal de cada unidade motora, que consiste em duas vértebras e o disco intervertebral interposto entre elas. Embora a artrodese da coluna vertebral venha sendo utilizada para o tratamento de diversas doenças da coluna, essa modalidade de tratamento acarreta a perda de movimentação dos níveis em que houve a fusão e como consequência pode sobrecarregar os níveis adjacentes podendo provocar a sua degeneração precoce. Proponentes das técnicas de estabilização dinâmicas acreditam que estas podem levar a correção dos problemas minimizando o risco de degeneração dos níveis adjacentes. Atualmente existem no mercado diversos métodos de estabilização dinâmica anteriores e posteriores. Já existem trabalhos biomecânicos que comprovam o benefício teórico de quase todos eles, porém ainda hoje, faltam ensaios clínicos que comprovem a sua utilidade e segurança por longos períodos de seguimento para o paciente. Portanto é fundamental que estes materiais sejam analisados de maneira acadêmica para que no futuro próximo possam ser utilizados em situações precisas e com segurança para os pacientes.
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OBJETIVO: Caracterizar o controle motor dos músculos masseter e temporal e a morfologia do músculo masseter em atividades da função mastigatória em indivíduos com oclusão normal; verificar a compatibilidade entre os exames de eletromiografia de superfície (EMGs) e ultrassonografia (USG). MÉTODOS: Participaram 22 indivíduos adultos, de ambos os gêneros, sem alterações no sistema miofuncional orofacial. Os procedimentos adotados para avaliação dos participantes foram: EMGs dos músculos masseteres (MM) e temporais (MT); e USG dos MM, na realização de três tarefas - repouso muscular, apertamento dentário com algodão, apertamento dentário sem algodão. RESULTADOS: Para análise estatística dos dados foram utilizados os testes de Kolmogorv-Smirnov, teste-T pareado e Correlação de Spearman, com nível de significância de 5%. Na EMGs observou-se diferença entre a ativação de MM e MT no apertamento dentário com e sem algodão, sendo MT mais ativo que MM em ambas as tarefas. Não foram observadas diferenças entre as hemifaces, tanto na EMGs quanto na USG. Observou-se também correlação positiva entre os exames na condição de apertamento dentário sem algodão esquerdo e na condição de apertamento dentário esquerdo com algodão, e tendência à significância no apertamento dentário direito sem algodão. CONCLUSÃO: A associação da EMGs e USG na investigação da funcionalidade muscular traz importantes informações sobre fisiologia da musculatura esquelética. Os resultados do presente estudo indicam haver correlação entre a EMGs e a USG, ou seja, o aumento da atividade elétrica e o aumento correspondente da espessura do músculo.