19 resultados para Canal Tajamar


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Em virtude do desenvolvimento econômico do litoral paulista, ao longo do século XX, ocorreram modificações no ambiente costeiro proveniente de construções de rodovias, melhorias na estrutura portuária de Santos e implantação do pólo petroquímico de Cubatão. Localizado na porção mais a NE do complexo estuarino da Baixada Santista, o Canal de Bertioga, com aproximadamente 25 km de extensão, faz a ligação entre o oceano e o alto estuário santista. O canal é considerado como uma conexão secundária do oceano ao complexo estuarino de Santos, com sua desembocadura a nordeste localizada próxima a cidade de Bertioga, e a desembocadura oposta próxima ao canal do alto estuário santista. Assim, esse trabalho teve como objetivo fazer um levantamento dos fatores de enriquecimento de As, Cr, Cu, Mn, Ni, Pb e Zn em 147 amostras de sedimentos superficiais coletadas ao longo do Canal. As amostras foram inicialmente liofilizadas, procedendo-se a digestão ácida e determinação dos elementos de interesse por espectrometria de emissão ótica por plasma indutivamente acoplado (ICP-OES). Os resultados obtidos mostraram-se distribuídos dentro de dois padrões, um deles apresentando maiores valores de fator de enriquecimento na desembocadura sul, próximo à região de Guarujá e o outro, na desembocadura norte, o qual sofre grande influência do estuário Santista e das inúmeras fontes ali presentes

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O Porto de Santos, inaugurado oficialmente em fevereiro de 1892, é o principal porto brasileiro e o maior da América Latina, responsável por cerca de um quarto da movimentação da balança comercial do país e mais de 60 milhões de toneladas de cargas diversas. Impactos na área decorrem da grande quantidade de embarcações e necessidade de dragagens periódicas, além da existência de uma extensa ocupação desordenada de suas margens e da presença de um complexo de indústrias e usinas na região. A qualidade do sedimento do Canal do Porto foi avaliada por meio de testes de toxicidade (agudo e crônico), de análises químicas (metais e hidrocarbonetos) e da estrutura da comunidade bentônica. O sedimento foi coletado em agosto de 2012 com pegador de fundo de 0,05m2 (3 réplicas para bentos) ao longo do Canal. Foram determinados 10 pontos de coleta para as análises químicas e de toxicidade, sendo 3 pontos para a análise da macrofauna bentônica (início, meio e fim do Canal). A distância entre o primeiro e o último ponto foi de 16 km. A avaliação conjunta dos resultados indicou um impacto maior na região mais interna do Canal. Na parte mais próxima ao complexo industrial de Cubatão foram observadas as maiores concentrações de metais e hidrocarbonetos, associadas a baixos valores de diversidade e riqueza, além de uma alta densidade do gastrópodo Heleobia australis. No centro do Canal do Porto, houve uma maior contribuição de indicadores de esgoto, presença de hidrocarbonetos e metais em concentrações relativamente altas, valores extremamente baixos de densidade, diversidade e riqueza da macrofauna bentônica, menor sobrevivência do anfípodo Tiburonella viscana (toxicidade aguda) e baixa taxa de eclosão de ovos do copépodo Nitokra sp (toxicidade crônica). Esse ponto encontra-se próximo a uma grande quantidade de habitações precárias, cujo esgoto é lançado diretamente no Canal.

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Introduction: Enterococcus faecalis is a member of the mammalian gastrointestinal microbiota but has been considered a leading cause of hospital-acquired infections. In the oral cavity, it is commonly detected from root canals of teeth with failed endodontic treatment. However, little is known about the virulence and genetic relatedness among E. faecalis isolates from different clinical sources. This study compared the presence of enterococcal virulence factors among root canal strains and clinical isolates from hospitalized patients to identify virulent clusters of E. faecalis. Methods: Multilocus sequence typing analysis was used to determine genetic lineages of 40 E. faecalis clinical isolates from different sources. Virulence clusters were determined by evaluating capsule (cps) locus polymorphisms, pathogenicity island gene content, and antibiotic resistance genes by polymerase chain reaction. Results: The clinical isolates from hospitalized patients formed a phylogenetically separate group and were mostly grouped in the clonal complex 2, which is a known virulent cluster of E. faecalis that has caused infection outbreaks globally. The clonal complex 2 group comprised capsule-producing strains harboring multiple antibiotic resistance and pathogenicity island genes. On the other hand, the endodontic isolates were more diverse and harbored few virulence and antibiotic resistance genes. In particular, although more closely related to isolates from hospitalized patients, capsuleproducing E. faecalis strains from root canals did not carry more virulence/antibiotic genes than other endodontic isolates. Conclusions: E. faecalis isolates from endodontic infections have a genetic and virulence profile different from pathogenic clusters of hospitalized patients’ isolates, which is most likely due to niche specialization conferred mainly by variable regions in the genome.