18 resultados para neoplasia primária
Resumo:
Dentistry is nowadays open to new ideas about the constructions of meanings for oral health. This openness tallies with the social production of health and shows the need to contextualize the social, historical and sundry knowledge in the development of oral health for different communities. The scope of this research is to build meanings for oral health with a group of elderly people. With this in mind, we propose an approximation between the discourses of the elderly on oral health and the Social Constructionist discourse. Thus, we interviewed 14 elderly people registered with a Family Health Unit in Ribeirao Preto in the State of Sao Paulo in the first semester of 2010. This enabled us to identify two Interpretative Repertoires with the use of Discourse Analysis, which showed the relationship between: 1 Lack of dental information and assistance in childhood; and 2 - Primary Healthcare constructing meaning for oral health. We concluded that Social Constructionism assists epistemologically for the construction of meaning for oral health and that Primary Healthcare is essential for valuing healthcare for the construction of meaning for oral health on the part of the elderly by fostering conditions for self care and healthy attitudes.
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Hypoglycemia is a well recognized cause of acute symptomatic seizures. The fact that hypoglycemia can cause peripheral neuropathy is less appreciated. We describe a case of insulinoma associated peripheral neuropathy. A 17 year-old previously healthy man was referred for investigation of refractory epilepsy. A history of recurrent seizures, slowly progressive weakness of his feet and hands, and weight gain was obtained. Physical examination showed signs of a chronic sensory-motor polyneuropathy. He was diagnosed with insulinoma and primary hyperparathyroidism, characterizing multiple endocrine neoplasia, type 1 syndrome. Cases of insulinoma associated peripheral neuropathy are very rare. The more characteristic clinical picture appears to be distal weakness, worse in the intrinsic hand and feet muscles, and no or mild sensory signs. Peripheral nervous system symptoms may not completely resolve, despite removal of the cause of hyperinsulinism/hypoglycemia and full reversion of central nervous system symptoms. Mechanisms underlying hypoglycemic neuropathy are still poorly understood. (C) 2011 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Objective: To evaluate frequency, anatomic presentation, and quantities of supernumerary parathyroids glands in patients with primary hyperparathyroidism (HPT1) associated with multiple endocrine neoplasia type 1 (MEN1), as well as the importance of thymectomy, and the benefits of localizing examinations for those glands. Methods: Forty-one patients with hyperparathyroidism associated with MEN1 who underwent parathyroidectomy between 1997 and 2007 were retrospectively studied. The location and number of supernumerary parathyroids were reviewed, as well as whether cervical ultrasound and parathyroid SESTAMIBI scan (MIBI) were useful diagnostic tools. Results: In five patients (12.2%) a supernumerary gland was identified. In three of these cases (40%), the glands were near the thyroid gland and were found during the procedure. None of the imaging examinations were able to detect supernumerary parathyroids. In one case, only the pathologic examination could find a microscopic fifth gland in the thymus. In the last case, the supernumerary gland was resected through a sternotomy after a recurrence of hyperparathyroidism, ten years after the initial four-gland parathyroidectomy without thymectomy. MIBI was capable of detecting this gland, but only in the recurrent setting. Cervical ultrasound did not detect any supernumerary glands. Conclusion: The frequency of supernumerary parathyroid gland in the HPT1/MEN1 patients studied (12.2%) was significant. Surgeons should be aware of the need to search for supernumerary glands during neck exploration, besides the thymus. Imaging examinations were not useful in the pre-surgical location of these glands, and one case presented a recurrence of hyperparathyroidism.
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Na Atenção Primária à Saúde (APS) o quadro de trabalhadores de enfermagem é planejado de forma empírica, gerando distorção entre a alocação e a real necessidade das unidades de saúde. O objetivo deste trabalho foi identificar as intervenções de enfermagem na APS para subsidiar o dimensionamento dos trabalhadores. Foram utilizadas as seguintes fontes: revisão bibliográfica em bases de dados no período de 1999-2009; observação em campo em Unidade de Saúde da Família; levantamento em prontuários de famílias; mapeamento das atividades em intervenções de enfermagem segundo a taxonomia Nursing Interventions Classification e validação dessas intervenções. Identificaram-se 169 atividades: 11 atividades associadas; 5 pessoais; e 153 de cuidados diretos e indiretos que foram mapeadas e validadas em 7 domínios, 15 classes e 46 intervenções da NIC. O estudo possibilitou o reconhecimento das práticas de enfermagem na APS por meio de uma linguagem padronizada, subsidiando a sua aplicação na construção de instrumentos para a identificação da carga de trabalho.
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INTRODUÇÃO: Muitos termos da área de Atenção Primária à Saúde não são utilizados adequadamente. É importante resgatar a origem desses termos, a fim de entender porque são usados de maneiras diferentes por trabalhadores da saúde e pela população leiga. OBJETIVO: Pesquisar e discutir os significados e usos de termos ligados àAtenção Primária à Saúde. MÉTODO: Revisão, em diferentes fontes, de significados de termos como Atenção Primária à Saúde, medicina de família, clínica geral, medicina interna, Programa Saúde da Família. RESULTADOS: Referências diferentes geralmente têm o mesmo significado para termos similares. Alguns termos, como, por exemplo, "clínica médica", que na prática significa "medicina interna", não têmorigem clara. DISCUSSÃO: Muitos termos são usados indevidamente por causa de diferentes interesses e motivos históricos. Este trabalho não pretende esgotar a discussão sobre a importância da terminologia na Atenção Primária. É um campo relevante de investigação, porque pode ajudar a comunicação entre pacientes, profissionais da saúde e políticos e, em especial, colaborar para o adequado entendimento pelos estudantes deste cenário de prática.
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Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) foram criados para ampliar a resolutividade da atenção primária. A iminência da implantação na região oeste do Município de São Paulo, Brasil, motivou a realização de oficinas para elaborar uma proposta de NASF por profissionais da atenção primária à saúde. Utilizamos a análise hermenêutica para estudar o material transcrito. As categorias temáticas foram: papel, constituição, funcionamento, relação com a equipes de saúde da família e interdisciplinaridade. A expectativa dos participantes foi de que o NASF seja um dispositivo potencializador da integralidade do cuidado, intervindo na cultura dos encaminhamentos desnecessários e na articulação com os outros níveis de atenção; além de contribuir para a discussão da formação dos profissionais e de estimular a reflexão junto aos gestores sobre indicadores de saúde vinculados exclusivamente ao número de atendimentos, que não refletem o impacto das ações desenvolvidas nem a qualidade do cuidado oferecido à população adscrita.
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OBJETIVO: Discutir o manejo clínico de úlceras venosas realizado na atenção primária à saúde, com base na visão dos usuários que convivem com esta afecção. MÉTODOS: Estudo de natureza qualitativa exploratório, descritivo, realizado com 25 usuários adultos em tratamento nas Unidades de Saúde da Família. Os dados foram coletados no segundo semestre de 2008, utilizando-se um formulário estruturado com questões de caracterização sociodemográfica, tipo de limpeza, coberturas, uso de terapia compressiva, medicamentos e orientações prescritas. RESULTADOS: São usados para a limpeza produtos que agridem o tecido de granulação, como coberturas com várias substâncias, dentre elas o óleo de girassol e pomadas antibióticas; a maioria dos usuários não utiliza medidas para controle do edema. CONCLUSÃO: fazem-se necessárias a elaboração e a adoção de protocolos clínicos para o cuidado com úlceras venosas, bem como a capacitação permanente dos profissionais de saúde.
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OBJETIVO: Avaliar o desempenho do Agente Comunitário de Saúde (ACS) no controle da tuberculose (TB) em áreas assistidas pela Estratégia Saúde da Família (ESF), sendo estabelecida uma análise comparativa com os ACSs inscritos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) tradicionais. MÉTODOS: Estudo transversal, realizado em um município prioritário para o controle da TB no Estado de São Paulo, com uma amostra mínima de 108 ACSs das ESFs e das UBSs. Para a coleta de dados, utilizou-se um instrumento elaborado para a Atenção Primária à Saúde (APS), adaptado para atenção à TB. RESULTADOS: No que concerne às ações de controle da TB, observou-se que não houve diferenças com significância estatística entre o desempenho dos ACSs das unidades da ESF e os inscritos nas UBSs. CONCLUSÃO: O estudo evidenciou a fragilidade dos ACSs em incorporar na sua prática as ações de controle da TB nas distintas modalidades de APS, apesar do destaque dado à ESF.
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O indicador Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária é adotado no Brasil para avaliação da atenção básica. Considerando a sua recente adoção, este estudo tem como objetivo apresentar o panorama dessas internações em um hospital do município de São Paulo. Foi realizado um estudo ecológico exploratório, tendo como fontes o Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde e uma amostra de prontuários de pacientes internados neste hospital. Para análise, foi utilizada a estatística descritiva. As Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária seguem tendência de redução, sendo as pneumonias bacterianas as que mais internaram no período; maior frequência para a faixa etária de 65 anos de idade e mais, e para o sexo feminino. Internações por Condições Sensíveis, somente, não são suficientes para avaliação da atenção básica, mas permite avaliar a organização da rede de saúde, que deve assegurar continuidade do cuidado em busca do princípio da integralidade.
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Adolescentes e jovens constituem importante desafio para a construção da integralidade na Atenção Primária à Saúde (APS). Isso se deve à complexa apreensão e resposta ao conjunto de suas necessidades de saúde, decorrentes do processo de crescimento e desenvolvimento, próprio da fase, mas, sobretudo, dos aspectos socioculturais relacionados. O presente estudo buscou reconhecer alcances e limites em como o princípio da integralidade vem sendo operado em uma Unidade Básica de Saúde. Embora tenha sido possível identificar uma efetiva percepção da especificidade necessária à atenção à saúde desse grupo, também se verificaram importantes limitações relacionadas à construção de projetos de cuidado capazes de integrar as diversas finalidades do trabalho no cotidiano da Unidade, com destaque para a insuficiência de interações profissionais e setoriais, e fragilidades na comunicação de profissionais entre si e de profissionais e usuários.
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A inserção da Psicologia na Atenção Primária exigiu dos profissionais um repensar de suas práticas, ações e condutas, considerando a realidade da população com que se pretende atuar e os objetivos desse nível de atenção. O objetivo deste estudo é retratar a experiência de psicólogos do Programa de Aprimoramento Profissional em Promoção de Saúde na Comunidade em Núcleos de Saúde da Família em Ribeirão Preto, SP. Para o desenvolvimento das intervenções, inicialmente foram realizadas análises das necessidades, a fim de se verificar os padrões de morbimortalidade da população. A atuação dos psicólogos foi dividida em duas frentes de trabalho: uma voltada para o suporte à equipe e outra para realizar ações com a comunidade. Com os usuários, o psicólogo realizou visitas domiciliares, atendimentos individuais, familiares e coordenação de grupos. Os grupos eram abertos ou fechados, podendo ser classificados em educativos/reflexivos e de socialização. Para auxiliar no desenvolvimento das atividades, foram utilizados recursos audiovisuais, técnicas de dinâmica de grupo, discussões em grupos e trocas de experiências. Notase a importância de as ações do psicólogo na Atenção Básica estarem focadas na interferência nos fatores de risco à saúde da população, visando a alcançar mudanças comportamentais que proporcionem melhor qualidade de vida.
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Há poucos estudos sobre homens abordando violência como evento não fatal. Contribuindo nessa direção, descrevem-se as prevalências da violência psicológica, física e/ou sexual sofridas por homens, detalhando-se nestes tipos a perpetrada contra parceiras. Trata-se de estudo transversal realizado com 789 homens de 18 a 60 anos, dos quais 775 com alguma parceria íntima na vida, selecionados por ordem de chegada em dois serviços de atenção primária na cidade de São Paulo. Foram investigadas as características sociodemográficas e as violências mencionadas, examinadas ainda quanto a sobreposições e à percepção de havê-las sofrido ou perpetrado. As prevalências de violências sofridas na vida foram de 79% para qualquer tipo e por qualquer agressor; 63,9%, 52,8% e 6,1% respectivamente para psicológica, física e sexual. Para violências perpetradas contra a parceira na vida, temos 52,1% qualquer tipo e 40%, 31,9% e 3,9%, respectivamente, para violência psicológica, física e sexual. Nas sofridas e nas perpetradas, a psicológica é a de maior taxa exclusiva, seguida da física. Quanto aos agressores, conhecidos é o principal agressor, seguido de familiar, estranhos e parceira íntima. Na relação entre sofrer por suas parceiras e perpetrar, 14,2% dos casos são sobrepostos e 81,2% somente perpetraram. Conclui-se que, embora nas violências relativas às parceiras íntimas os homens sofram muito menos do que perpetrem, os dados mostram que eles se envolvem em muitas situações de violência, de grandes magnitudes e sobreposições, quer como vitimas ou agressores, reiterando estudos sobre masculinidade. Este conjunto complexo de situações também deve ser considerado nos serviços básicos de saúde.
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Primary hyperparathyroidism associated with multiple endocrine neoplasia type I (hyperparathyroidism/multiple endocrine neoplasia type 1) differs in many aspects from sporadic hyperparathyroidism, which is the most frequently occurring form of hyperparathyroidism. Bone mineral density has frequently been studied in sporadic hyperparathyroidism but it has very rarely been examined in cases of hyperparathyroidism/multiple endocrine neoplasia type 1. Cortical bone mineral density in hyperparathyroidism/multiple endocrine neoplasia type 1 cases has only recently been examined, and early, severe and frequent bone mineral losses have been documented at this site. Early bone mineral losses are highly prevalent in the trabecular bone of patients with hyperparathyroidism/multiple endocrine neoplasia type 1. In summary, bone mineral disease in multiple endocrine neoplasia type 1related hyperparathyroidism is an early, frequent and severe disturbance, occurring in both the cortical and trabecular bones. In addition, renal complications secondary to sporadic hyperparathyroidism are often studied, but very little work has been done on this issue in hyperparathyroidism/multiple endocrine neoplasia type 1. It has been recently verified that early, frequent, and severe renal lesions occur in patients with hyperparathyroidism/multiple endocrine neoplasia type 1, which may lead to increased morbidity and mortality. In this article we review the few available studies on bone mineral and renal disturbances in the setting of hyperparathyroidism/multiple endocrine neoplasia type 1. We performed a meta-analysis of the available data on bone mineral and renal disease in cases of multiple endocrine neoplasia type 1-related hyperparathyroidism.
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Most cases of sporadic primary hyperparathyroidism present disturbances in a single parathyroid gland and the surgery of choice is adenomectomy. Conversely, hyperparathyroidism associated with multiple endocrine neoplasia type 1 (hyperparathyroidism/multiple endocrine neoplasia type 1) is an asynchronic, asymmetrical multiglandular disease and it is surgically approached by either subtotal parathyroidectomy or total parathyroidectomy followed by parathyroid auto-implant to the forearm. In skilful hands, the efficacy of both approaches is similar and both should be complemented by prophylactic thymectomy. In a single academic center, 83 cases of hyperparathyroidism/ multiple endocrine neoplasia type 1 were operated on from 1987 to 2010 and our first surgical choice was total parathyroidectomy followed by parathyroid auto-implant to the non-dominant forearm and, since 1997, associated transcervical thymectomy to prevent thymic carcinoid. Overall, 40% of patients were given calcium replacement (mean intake 1.6 g/day) during the first months after surgery, and this fell to 28% in patients with longer follow-up. These findings indicate that several months may be needed in order to achieve a proper secretion by the parathyroid auto-implant. Hyperparathyroidism recurrence was observed in up to 15% of cases several years after the initial surgery. Thus, long-term follow-up is recommended for such cases. We conclude that, despite a tendency to subtotal parathyroidectomy worldwide, total parathyroidectomy followed by parathyroid auto-implant is a valid surgical option to treat hyperparathyroidism/multiple endocrine neoplasia type 1. Larger comparative systematic studies are needed to define the best surgical approach to hyperparathyroidism/multiple endocrine neoplasia type 1.
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Surgical approaches to pancreatic endocrine tumors associated with multiple endocrine neoplasia type 1 may differ greatly from those applied to sporadic pancreatic endocrine tumors. Presurgical diagnosis of multiple endocrine neoplasia type 1 is therefore crucial to plan a proper intervention. Of note, hyperparathyroidism/multiple endocrine neoplasia type 1 should be surgically treated before pancreatic endocrine tumors/multiple endocrine neoplasia type 1 resection, apart from insulinoma. Non-functioning pancreatic endocrine tumors/multiple endocrine neoplasia type 1 >1 cm have a high risk of malignancy and should be treated by a pancreatic resection associated with lymphadenectomy. The vast majority of patients with gastrinoma/multiple endocrine neoplasia type 1 present with tumor lesions at the duodenum, so the surgery of choice is subtotal or total pancreatoduodenectomy followed by regional lymphadenectomy. The usual surgical treatment for insulinoma/multiple endocrine neoplasia type 1 is distal pancreatectomy up to the mesenteric vein with or without spleen preservation, associated with enucleation of tumor lesions in the pancreatic head. Surgical procedures for glucagonomas, somatostatinomas, and vipomas/ multiple endocrine neoplasia type 1 are similar to those applied to sporadic pancreatic endocrine tumors. Some of these surgical strategies for pancreatic endocrine tumors/multiple endocrine neoplasia type 1 still remain controversial as to their proper extension and timing. Furthermore, surgical resection of single hepatic metastasis secondary to pancreatic endocrine tumors/multiple endocrine neoplasia type 1 may be curative and even in multiple liver metastases surgical resection is possible. Hepatic trans-arterial chemo-embolization is usually associated with surgical resection. Liver transplantation may be needed for select cases. Finally, pre-surgical clinical and genetic diagnosis of multiple endocrine neoplasia type 1 syndrome and localization of multiple endocrine neoplasia type 1related tumors are crucial for determining the best surgical strategies in each individual case with pancreatic endocrine tumors.