17 resultados para Neoplasia de medula espinal


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Hemangioblastomas of the central nervous system (CNS) are low-grade highly vascularized tumors that may be sporadic or associated with Von Hippel-Lindau disease. Extradural hemangioblastomas are uncommon and those located extra and intradurally are even rarer. This study uses an illustrative case and literature review to discuss the difficulties to consider the correct diagnosis and to select the best surgical approach. A 57 years-old white male patient presented with myelopathy and right C5 radiculopathy. The images showed a lobulated, hourglass shaped, highly enhanced extra/intradural lesion that occupied the spinal canal and widened the C4-C5 right intervertebral foramen. Total resection of the intradural lesion was achieved through a posterior approach, but the extradural part could only be partially removed. Complete improvement was observed after four months of follow-up and the residual tumor has been followed up clinically and radiologically. Even though the preoperative impression was of a spinal schwannoma, the histopathological examination revealed grade I hemangioblastoma as per WHO. Despite their rarity, current complementary exams allow considering the diagnosis of hemangioblastoma preoperatively. That is essential to a better surgical planning in view of the particular surgical features of this lesion.

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The primary trigger to periodic limb movement (PLM) during sleep is still unknown. Its association with the restless legs syndrome (RLS) is established in humans and was reported in spinal cord injury (SCI) patients classified by the American Spinal Injury Association (ASIA) as A. Its pathogenesis has not been completely unraveled, though recent advances might enhance our knowledge about those malfunctions. PLM association with central pattern generator (CPG) is one of the possible pathologic mechanisms involved. This article reviewed the advances in PLM and RLS genetics, the evolution of CPG functioning, and the neurotransmitters involved in CPG, PLM and RLS. We have proposed that SCI might be a trigger to develop PLM.

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OBJETIVO: Os pacientes lesado-medulares passam a se submeter a uma nova conformação de forças sobre as articulações. O quadril é uma das mais afetadas, por utilizarem a cadeira de rodas como meio de locomoção. Alterações osteoarticulares, como ossificação heterotópica, podem ser encontradas nesses pacientes, sendo evidenciadas por estudos radiográficos. Este estudo visa identificar a incidência das alterações radiográficas em quadris de paciente lesados medulares. MÉTODOS: Foram avaliados 15 pacientes (30 quadris) acompanhados no Laboratório de Reabilitação Biomecânica do Aparelho Locomotor do HC-Unicamp, analisando-se radiografias da bacia em posições antero-posterior e lowenstein. RESULTADOS: Dos quadris avaliados, apenas sete (23%) não possuíam alguma evidência de dano à superfície articular. A prevalência de ossificação heterotópica encontrada (16,6%) aproximou-se a da literatura. CONCLUSÃO: Devido à prevalência de alterações articulares encontradas, justifica-se o acompanhamento radiográfico dos quadris destes pacientes. Nível de Evidência II. Desenvolvimento de critérios diagnósticos em pacientes consecutivo. (com padrão de referência "ouro" aplicado).

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OBJETIVO: Pacientes com lesão medular cervical alta em geral são dependentes de ventilação mecânica, que, embora salve vidas, está associada a complicações e redução da expectativa de vida devido a infecções respiratórias. A estimulação do diafragma por marca-passo, às vezes chamada de ventilação elétrica, induz a inspiração por estimulação dos músculos inspiratórios. Nosso objetivo foi destacar as indicações e alguns aspectos da técnica cirúrgica empregada no implante laparoscópico dos eletrodos, assim como descrever cinco casos de pacientes tetraplégicos submetidos à técnica. MÉTODOS: A seleção dos pacientes envolveu estudos de condução do nervo frênico por via transcutânea para determinar se os nervos estavam preservados. A abordagem cirúrgica foi laparoscopia clássica, com quatro trocartes. A técnica foi iniciada com o mapeamento elétrico para encontrar os "pontos motores" (pontos de contração máxima do diafragma). Se o mapeamento era bem-sucedido, dois eletrodos eram implantados na face abdominal de cada lado do diafragma para estimular ramos do nervo frênico. RESULTADOS: Dos cinco pacientes, três e um, respectivamente, eram capazes de respirar somente com o uso do marca-passo por períodos superiores a 24 e 6 h, enquanto um não era capaz. CONCLUSÕES: Embora seja necessário um acompanhamento mais longo para chegar a conclusões definitivas, os resultados iniciais são promissores, pois, no momento, a maioria dos nossos pacientes pode permanecer sem ventilação mecânica por longos períodos de tempo.

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OBJETIVO: Avaliar a eficácia do tratamento cirúrgico da mielorradiculopatia espondilótica cervical na produção de melhora neurológica pós-operatória, aferida em pontos pela escala da JOA e taxa de recuperação e as complicações do tratamento. MÉTODOS: Análise dos prontuários e os exames de imagem de 200 indivíduos submetidos a tratamento cirúrgico da mielorradiculopatia cervical no HC-FMUSP, no período de janeiro de 1993 a janeiro de 2007. A avaliação clínica foi quantificada pela escala da JOA, com média de segmento de 06 anos e 08 meses. RESULTADOS: Evidenciou-se melhora neurológica pós-operatória nas vias anterior e posterior, exceto nas laminectomias sem fusão, onde houve piora neurológica tardia. A via anterior mostrou um significante maior índice de complicações, relacionados a déficit de fusão intervertebral, deslocamento de enxerto, síndrome de disco adjacente, disfonia, disfagia, o mau posicionamento de enxerto e placas, lesão de raiz nervosa e significativo maior índice de re-intervenção cirúrgica. Na via posterior maior ocorrência de instabilidade em cifose pós-operatória na laminectomia, não sendo observada na laminoplastia, esta última com índices semelhantes aos encontrados na via anterior. Não houve melhora da dor axial nas laminoplastias e houve piora nas laminectomias, enquanto que nas discectomias e corpectomias houve significativa melhora do sintoma. CONCLUSÃO: As vias anterior e posterior foram eficazes em produzir melhora neurológica, exceto as laminectomias sem fusão. A via anterior produziu mais complicações, mas trata melhor a dor.

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OBJETIVO: Identificar os fatores clínicos dos indivíduos, fatores sociais, ambientais e dos exames de imagem que se correlacionam ao resultado final de melhora neurológica em pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico da mielopatia espondilótica cervical. MÉTODOS: A avaliação clínica foi quantificada pela escala deficitária da JOA. Analisamos 200 casos de mielorradiculopatia cervical, operados no HC-FMUSP, no período de janeiro de 1993 a janeiro de 2007. A média de segmento foi de 06 anos e 08 meses. A análise radiológica foi baseada nos critérios de instabilidade de White e scala de Kellgren. RESULTADOS: Em 80% houve melhora, 14% estabilização e em 6% piora do quadro neurológico. A piora neurológica não foi associada com nenhum fator clínico, ambiental ou de imagem. A melhora neurológica foi diretamente proporcional a menor idade na cirurgia, ausência de co-morbidade, sinal de Hoffman, atrofia muscular, hipersinal medular na RNM, menor período de evolução pré-operatório, melhor status neurológico pré-operatório e inversamente proporcional ao diâmetro AP do canal medular e multiplicidade de compressões. Identificou-se associação com o tabagismo. Mais de 70 anos, evolução superior a 24 meses, atrofia muscular, pontuação JOA igual ou inferior a sete pontos e diâmetro AP do canal inferior ou igual a seis mm não foram associado à melhora.

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Hypoglycemia is a well recognized cause of acute symptomatic seizures. The fact that hypoglycemia can cause peripheral neuropathy is less appreciated. We describe a case of insulinoma associated peripheral neuropathy. A 17 year-old previously healthy man was referred for investigation of refractory epilepsy. A history of recurrent seizures, slowly progressive weakness of his feet and hands, and weight gain was obtained. Physical examination showed signs of a chronic sensory-motor polyneuropathy. He was diagnosed with insulinoma and primary hyperparathyroidism, characterizing multiple endocrine neoplasia, type 1 syndrome. Cases of insulinoma associated peripheral neuropathy are very rare. The more characteristic clinical picture appears to be distal weakness, worse in the intrinsic hand and feet muscles, and no or mild sensory signs. Peripheral nervous system symptoms may not completely resolve, despite removal of the cause of hyperinsulinism/hypoglycemia and full reversion of central nervous system symptoms. Mechanisms underlying hypoglycemic neuropathy are still poorly understood. (C) 2011 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Objective: To evaluate frequency, anatomic presentation, and quantities of supernumerary parathyroids glands in patients with primary hyperparathyroidism (HPT1) associated with multiple endocrine neoplasia type 1 (MEN1), as well as the importance of thymectomy, and the benefits of localizing examinations for those glands. Methods: Forty-one patients with hyperparathyroidism associated with MEN1 who underwent parathyroidectomy between 1997 and 2007 were retrospectively studied. The location and number of supernumerary parathyroids were reviewed, as well as whether cervical ultrasound and parathyroid SESTAMIBI scan (MIBI) were useful diagnostic tools. Results: In five patients (12.2%) a supernumerary gland was identified. In three of these cases (40%), the glands were near the thyroid gland and were found during the procedure. None of the imaging examinations were able to detect supernumerary parathyroids. In one case, only the pathologic examination could find a microscopic fifth gland in the thymus. In the last case, the supernumerary gland was resected through a sternotomy after a recurrence of hyperparathyroidism, ten years after the initial four-gland parathyroidectomy without thymectomy. MIBI was capable of detecting this gland, but only in the recurrent setting. Cervical ultrasound did not detect any supernumerary glands. Conclusion: The frequency of supernumerary parathyroid gland in the HPT1/MEN1 patients studied (12.2%) was significant. Surgeons should be aware of the need to search for supernumerary glands during neck exploration, besides the thymus. Imaging examinations were not useful in the pre-surgical location of these glands, and one case presented a recurrence of hyperparathyroidism.

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O objetivo principal da nossa pesquisa foi avaliar o potencial de diferenciação osteogênica de células-tronco mesenquimais (MSC) obtidas da medula óssea do cão. As MSC foram separadas pelo método Ficoll e cultivadas sob duas condições distintas: DMEM baixa glicose ou DMEM/F12, ambos contendo L-glutamina, 20% de SFB e antibióticos. Marcadores de MSC foram testados, confirmando células CD44+ e CD34- através da citometria de fluxo. Para a diferenciação osteogênica, as células foram submetidas a quatro diferentes condições: Grupo 1, as mesmas condições utilizadas para a cultura de células primárias com os meios DMEM baixa glicose suplementado; Grupo 2, as mesmas condições do Grupo 1, mais os indutores de diferenciação dexametasona, ácido ascórbico e b-glicerolfosfato; Grupo 3, células cultivadas com meios DMEM/F12 suplementado; e Grupo 4, nas mesmas condições que no Grupo 3, mais indutores de diferenciação de dexametasona, ácido ascórbico e b-glicerolfosfato. A diferenciação celular foi confirmada através da coloração com alizarin red e da imunomarcação com o anticorpo SP7/Osterix. Nós observamos através da coloração com alizarin red que o depósito de cálcio foi mais evidente nas células cultivadas em DMEM/F12. Além disso, usando a imunomarcação com o anticorpo SP/7Osterix obtivemos positividade em 1:6 células para o Meio DMEM/F12 comparada com 1:12 para o meio DMEM-baixa glicose. Com base nos nossos resultados concluímos que o meio DMEM/F12 é mais eficiente para a indução da diferenciação de células-tronco mesenquimais caninas em promotores osteogênicos. Este efeito provavelmente ocorre em decorrência da maior quantidade de glicose neste meio, bem como da presença de diversos aminoácidos.

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Cinco cavalos adultos foram submetidos à coleta de medula óssea do esterno e de tecido adiposo da região glútea. As amostras foram processadas para obtenção da fração mononuclear da medula óssea e fração vascular estromal do tecido adiposo, o número de células obtidas e a viabilidade celular foram determinados. Em seguida, realizou-se o congelamento das amostras em solução contendo 20% de soro fetal bovino e 10% de dimetilsulfóxido. Depois de um mês, realizou-se o descongelamento das amostras e a viabilidade celular foi novamente mensurada. Os resultados revelaram que as técnicas utilizadas tanto para coleta de medula óssea quanto de tecido adiposo em equinos são simples, rápidas e seguras. As metodologias adotadas para o processamento das amostras foram eficientes, obtendo-se aproximadamente 95% de viabilidade celular. Após o descongelamento, a viabilidade média das amostras de células mononucleares da medula óssea foi de 86% e da fração vascular estromal do tecido adiposo de 64%. Frente à importância da terapia celular na clínica médica de equinos, concluiu-se que é necessária a realização de mais estudos, visando padronizar uma técnica de criopreservação que mantenha a integridade das células da fração mononuclear da medula óssea e da fração vascular estromal do tecido adiposo de equinos.

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OBJETIVO: Comparar as células-tronco mesenquimais humanas obtidas de filtros de coleta reutilizáveis àquelas coletadas em filtros descartáveis e caracterizá-las utilizando os critérios da International Society for Cellular Therapy. MÉTODOS: Foram isoladas células-tronco mesenquimais humanas de kits de coleta de medula óssea reutilizáveis e descartáveis, pela lavagem dos filtros com meio de cultura. As células isoladas foram caracterizadas de acordo com os critérios estabelecidos pela International Society for Cellular Therapy, por meio das técnicas de citometria de fluxo, diferenciação in vitro e citoquímica. RESULTADOS: As amostras foram obtidas de filtro descartável (n=3) e reutilizável (n=3). Todas as amostras obtidas de filtros descartáveis produziram células-tronco mesenquimais, e todas as células-tronco mesenquimais humanas derivadas de medula óssea preencheram os critérios estabelecidos pela International Society for Cellular Therapy. CONCLUSÃO: Este estudo mostrou que as células-tronco mesenquimais também podem ser obtidas de kits de coleta reutilizáveis (que permanecem em uso em vários centros, no mundo inteiro), para serem empregadas em pesquisa como uma fonte alternativa e ética.

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Primary hyperparathyroidism associated with multiple endocrine neoplasia type I (hyperparathyroidism/multiple endocrine neoplasia type 1) differs in many aspects from sporadic hyperparathyroidism, which is the most frequently occurring form of hyperparathyroidism. Bone mineral density has frequently been studied in sporadic hyperparathyroidism but it has very rarely been examined in cases of hyperparathyroidism/multiple endocrine neoplasia type 1. Cortical bone mineral density in hyperparathyroidism/multiple endocrine neoplasia type 1 cases has only recently been examined, and early, severe and frequent bone mineral losses have been documented at this site. Early bone mineral losses are highly prevalent in the trabecular bone of patients with hyperparathyroidism/multiple endocrine neoplasia type 1. In summary, bone mineral disease in multiple endocrine neoplasia type 1related hyperparathyroidism is an early, frequent and severe disturbance, occurring in both the cortical and trabecular bones. In addition, renal complications secondary to sporadic hyperparathyroidism are often studied, but very little work has been done on this issue in hyperparathyroidism/multiple endocrine neoplasia type 1. It has been recently verified that early, frequent, and severe renal lesions occur in patients with hyperparathyroidism/multiple endocrine neoplasia type 1, which may lead to increased morbidity and mortality. In this article we review the few available studies on bone mineral and renal disturbances in the setting of hyperparathyroidism/multiple endocrine neoplasia type 1. We performed a meta-analysis of the available data on bone mineral and renal disease in cases of multiple endocrine neoplasia type 1-related hyperparathyroidism.

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Most cases of sporadic primary hyperparathyroidism present disturbances in a single parathyroid gland and the surgery of choice is adenomectomy. Conversely, hyperparathyroidism associated with multiple endocrine neoplasia type 1 (hyperparathyroidism/multiple endocrine neoplasia type 1) is an asynchronic, asymmetrical multiglandular disease and it is surgically approached by either subtotal parathyroidectomy or total parathyroidectomy followed by parathyroid auto-implant to the forearm. In skilful hands, the efficacy of both approaches is similar and both should be complemented by prophylactic thymectomy. In a single academic center, 83 cases of hyperparathyroidism/ multiple endocrine neoplasia type 1 were operated on from 1987 to 2010 and our first surgical choice was total parathyroidectomy followed by parathyroid auto-implant to the non-dominant forearm and, since 1997, associated transcervical thymectomy to prevent thymic carcinoid. Overall, 40% of patients were given calcium replacement (mean intake 1.6 g/day) during the first months after surgery, and this fell to 28% in patients with longer follow-up. These findings indicate that several months may be needed in order to achieve a proper secretion by the parathyroid auto-implant. Hyperparathyroidism recurrence was observed in up to 15% of cases several years after the initial surgery. Thus, long-term follow-up is recommended for such cases. We conclude that, despite a tendency to subtotal parathyroidectomy worldwide, total parathyroidectomy followed by parathyroid auto-implant is a valid surgical option to treat hyperparathyroidism/multiple endocrine neoplasia type 1. Larger comparative systematic studies are needed to define the best surgical approach to hyperparathyroidism/multiple endocrine neoplasia type 1.

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Surgical approaches to pancreatic endocrine tumors associated with multiple endocrine neoplasia type 1 may differ greatly from those applied to sporadic pancreatic endocrine tumors. Presurgical diagnosis of multiple endocrine neoplasia type 1 is therefore crucial to plan a proper intervention. Of note, hyperparathyroidism/multiple endocrine neoplasia type 1 should be surgically treated before pancreatic endocrine tumors/multiple endocrine neoplasia type 1 resection, apart from insulinoma. Non-functioning pancreatic endocrine tumors/multiple endocrine neoplasia type 1 >1 cm have a high risk of malignancy and should be treated by a pancreatic resection associated with lymphadenectomy. The vast majority of patients with gastrinoma/multiple endocrine neoplasia type 1 present with tumor lesions at the duodenum, so the surgery of choice is subtotal or total pancreatoduodenectomy followed by regional lymphadenectomy. The usual surgical treatment for insulinoma/multiple endocrine neoplasia type 1 is distal pancreatectomy up to the mesenteric vein with or without spleen preservation, associated with enucleation of tumor lesions in the pancreatic head. Surgical procedures for glucagonomas, somatostatinomas, and vipomas/ multiple endocrine neoplasia type 1 are similar to those applied to sporadic pancreatic endocrine tumors. Some of these surgical strategies for pancreatic endocrine tumors/multiple endocrine neoplasia type 1 still remain controversial as to their proper extension and timing. Furthermore, surgical resection of single hepatic metastasis secondary to pancreatic endocrine tumors/multiple endocrine neoplasia type 1 may be curative and even in multiple liver metastases surgical resection is possible. Hepatic trans-arterial chemo-embolization is usually associated with surgical resection. Liver transplantation may be needed for select cases. Finally, pre-surgical clinical and genetic diagnosis of multiple endocrine neoplasia type 1 syndrome and localization of multiple endocrine neoplasia type 1related tumors are crucial for determining the best surgical strategies in each individual case with pancreatic endocrine tumors.

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We briefly review the surgical approaches to medullary thyroid carcinoma associated with multiple endocrine neoplasia type 2 (medullary thyroid carcinoma/multiple endocrine neoplasia type 2). The recommended surgical approaches are usually based on the age of the affected carrier/patient, tumor staging and the specific rearranged during transfection codon mutation. We have focused mainly on young children with no apparent disease who are carrying a germline rearranged during transfection mutation. Successful management of medullary thyroid carcinoma in these cases depends on early diagnosis and treatment. Total thyroidectomy should be performed before 6 months of age in infants carrying the rearranged during transfection 918 codon mutation, by the age of 3 years in rearranged during transfection 634 mutation carriers, at 5 years of age in carriers with level 3 risk rearranged during transfection mutations, and by the age of 10 years in level 4 risk rearranged during transfection mutations. Patients with thyroid tumor >5 mm detected by ultrasound, and basal calcitonin levels >40 pg/ml, frequently have cervical and upper mediastinal lymph node metastasis. In the latter patients, total thyroidectomy should be complemented by extensive lymph node dissection. Also, we briefly review our data from a large familial medullary thyroid carcinoma genealogy harboring a germline rearranged during transfection Cys620Arg mutation. All 14 screened carriers of the rearranged during transfection Cys620Arg mutation who underwent total thyroidectomy before the age of 12 years presented persistently undetectable serum levels of calcitonin (<2 pg/ml) during the follow-up period of 2-6 years. Although it is recommended that preventive total thyroidectomy in rearranged during transfection codon 620 mutation carriers is performed before the age of 5 years, in this particular family the surgical intervention performed before the age of 12 years led to an apparent biochemical cure.