1 resultado para Sagüi comum selvagem - Estratégias reprodutivas
em ARCA - Repositório Institucional da FIOCRUZ
Resumo:
A leishmaniose visceral (LV) �� uma doen��a infecto-parasit��ria causada por protozo��rios do g��nero Leishmania. O trabalho teve como objetivo avaliar estratégias para o aprimoramento do diagn��stico molecular na LV, que compreenderam a avalia����o da efici��ncia de diferentes m��todos de extra����o de DNA em amostras de urina; a an��lise do uso da Rea����o em Cadeia da Polimerase quantitativa em tempo real (qPCR) como ferramenta para a detec����o do DNA de Leishmania infantum na referida amostra; e a padroniza����o de uma rea����o duplex qPCR para a detec����o simult��nea do DNA de L. infantum e do gene G3PD (controle end��geno). Depois da escolha do protocolo de extra����o de DNA mais apropriado, e ap��s a otimiza����o e a an��lise de reprodutibilidade, uma qPCR em urina foi padronizada. Em paralelo, ap��s o desenho e a s��ntese de sondas TaqMan�� compat��veis com os sistemas LINF 1B e G3PD1, ap��s otimiza����o e an��lise de reprodutibilidade, uma duplex qPCR em sangue tamb��m foi padronizada. Para avalia����o dos protocolos desenvolvidos foram utilizadas t��cnicas de estat��stica descritiva. Para an��lise comparativa com t��cnicas cl��ssicas de diagn��stico da LV utilizou-se Teste Qui Quadrado de independ��ncia ou Teste Exato de Fisher (p<0,05 e p<0,01, respectivamente). Como resultados, ap��s otimiza����o, o limite de detec����o alcan��ado pela qPCR em urina utilizando o protocolo de extra����o selecionado (kit comercial) foi de 5 fg/microlitros de amostra 0,034 parasitos) A duplex qPCR em sangue alcan��ou um limite de detec����o de 2x102 fg/microlitros de amostra 1,4 (ou ~ 1,4 parasito), ap��s a otimiza����o. A partir dos dados estat��sticos obtidos, p��de-se analisar alta concord��ncia percentual entre a qPCR e urina e o conjunto de crit��rios diagn��sticos (sorologia rK39 + qPCR em sangue), bem como entre a duplex qPCR em sangue e a qPCR em sangue, para os Grupos 01 (pacientes com suspeita de LV) e 02 (pacientes HIV positivos co-infectados ou n��o). Como um conjunto de crit��rios, os dois novos ensaios obtiveram excelentes concord��ncias com o conjunto de t��cnicas cl��ssicas: 88,89 por cento e 94,74 por cento para os Grupos 01 e 02, respectivamente. N��o houve diferen��as estat��sticas significativas entre os testes. P��de-se concluir que ambos os ensaios mostraram bom potencial para a incorpora����o, ap��s valida����o, ao diagn��stico da LV; em conjunto ou individualmente (quando necess��rio), trazendo mais conforto, praticidade, confiabilidade e rapidez ao diagn��stico definitivo da patologia