2 resultados para uva sem sementes

em Repositório Institucional da Universidade Estadual de São Paulo - UNESP


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A dispersão zoocórica é essencial para a regeneração das áreas abertas e perturbadas, uma vez que os frugívoros, em razão da sua variada dieta ao se alimentarem nessas áreas, trazem juntamente com as suas fezes sementes de outras localidades e outras espécies de plantas. Os morcegos filostomídeos estão entre os maiores dispersores de sementes da região Neotropical, incluindo em sua dieta diversas espécies de arbustos e árvores de estágios iniciais do processo de sucessão. Desempenham assim um importante papel na dinâmica sucessional de florestas. A família Piperaceae muitas vezes é um elemento dominante no sub-bosque de florestas Neotropicais. As plantas dessa famíliasão consideradas pioneiras na sucessão ecológica, sendo importantes para a regeneração de florestas e possuem uma forte associação com morcegos frugívoros. O objetivo do presente trabalho foi o estudo da dieta dos morcegos da família Phyllostomidae em poleiros de alimentação em áreas urbanas e peri-urbanas e a realização de teste de germinação com sementes de Piper amalago oriundas dos poleiros para analisar o efeito da passagem pelo trato digestório dos morcegos sobre a germinação das sementes,. Foram encontrados dez poleiros de alimentação, sendo cinco na zona urbana e cinco em zona peri-urbana. Nos poleiros da zona urbana foram encontradas 10 espécies diferentes, e um total de 801 sementes foram analisadas, e nos poleiros da zona peri-urbana foram encontradas oito espécies diferentes, e um total de 17220 sementes analisadas. No teste de germinação as sementes do controle germinaram mais do que as que passaram pelo trato digestório (p = 2,2. 10 -16 χ2 = 86.6286). Nossos resultados não corroboram a hipótese de efetividade de dispersão de sementes de P. amalago em poleiros de alimentação de morcegos. Sugerimos que tais poleiros podem não ser sítios de germinação adequados para a espécie. Estudos com poleiros de alimentação...

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Com o grande crescimento da população e consequentemente o aumento significativo do consumo de produtos de origem industrial, quantidades enormes de efluentes são geradas, e muitas vezes descartadas de forma imprópria. Esses resíduos industriais comumente são eliminados em mananciais hídricos, afetando lençóis freáticos, córregos, rios e oceanos. Uma das maiores evidências da poluição da água é a alteração de sua cor original. Despejo de efluentes têxteis, por exemplo, alem de alterar drasticamente a cor dos mananciais, geram produtos e subprodutos tóxicos, nocivos tanto para a flora como para a fauna aquática. Essas substâncias possuem alta persistência em meio aquático devido a sua natureza química, conferindo a estes efluentes um lento processo de biodegradação e podendo ter efeito bioacumulativo na cadeia alimentar. Assim veem sendo desenvolvidas diversas maneiras de se controlar a quantidade e a qualidade de efluentes industriais, dentre eles os de corantes têxteis. As técnicas mais utilizadas são a cloração, filtração, tratamentos floculantes e adsorção por Carvão Ativados. Porem, muitas vezes esses processos possuem desvantagens, como, por exemplo, o alto custo e alterações drásticas no pH. Assim tratamentos alternativos, como o uso de Moringa oleifera, veem sendo muito estudados. Este trabalho visou avaliar o potencial do uso das sementes de Moringa oleifera como adsorvente na remoção de corantes têxteis em meio aquoso. Para isso foi analisado a remoção do corante Direct Violet 51, utilizando pó das sementes. Foram realizados testes com diferentes tempos de contato nos valores de pH 2,5, 4,5 e 6,5. Posteriormente novos testes foram realizados, utilizando o sobrenadante e a biomassa das sementes, ambos na forma livre e imobilizada em alginato de calcio, bem como reutilização destes. Através da analise das amostras, notou-se que o processo de coagulação/floculação sobressaiu-se em...