6 resultados para molécula

em Repositório Institucional da Universidade Estadual de São Paulo - UNESP


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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A paracoccidioidomicose é uma doença de grande impacto social, sendo a sétima causa de morte entre as doenças crônicas infecciosas no Brasil, que responde por mais de 80% dos casos relatados mundialmente. A histoplasmose é uma micose endêmica em determinadas regiões das Américas, onde causa surtos frequentes. Sabe-se que os dois fungos dimórficos causadores destas doenças, Paracoccioides brasiliensis (Pb) e Histoplasma capsulatum (Hc), respectivamente, são capazes de formar biofilme, uma forma de organização que os torna muito mais perigosos, difíceis de serem combatidos e que é essencial para o desenvolvimento de infecção. Além disso não existem muitas opções terapêuticas antifúngicas que não sejam tóxicas com o uso prolongado disponíveis no mercado atualmente. Estes fatos, deixam claro a necessidade de pesquisar novas formas de combater esses microrganismos, com o intuito de desenvolver fármacos menos tóxicos e mais eficientes. Uma nova possibilidade de opções terapêuticas com novas substância antifúngica são as chalconas, que foi o objeto de estudo desta pesquisa. Foi estudada a ação antifúngica de diversas moléculas de chalconas contra as formas planctônica e de biofilme dos dois fungos em questão. As chalconas que apresentaram menor valor de CIM90 durante os ensaios com a forma planctônica foram selecionadas para o teste contra biofilme fúngico, estas chalconas foram T3, T24, T19, J4 e A20. Foi observado que estas substâncias possuem atividade antifúngica capaz de inibir 90% do crescimento fúngico do biofilme de Pb. Em relação ao biofilme de Hc, não obtivemos uma inibição de 90% com nenhuma molécula, a chalcona T3 foi a que apresentou a maior inibição atingindo 70%. Também foi estudado a citotoxicidade destas chalconas e algumas delas apresentaram bons valores de seletividade para o Pb, como a T3, T24, T19 e A20 porém, em relação ao Hc, apenas a T3 apresentou um valor de seletividade...

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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A doença de Chagas é uma doença parasitária causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi (T. cruzi), que acomete o sistema digestivo e, principalmente, o cardíaco. É uma doença endêmica principalmente nos países da América Latina. A busca por novos fármacos para o tratamento dessa doença é de suma importância já que os existentes podem causar severos efeitos adversos e são efetivos somente na fase aguda. A molécula tiazolilhidrazona-9 (TZH-9) tem se destacado como uma excelente candidata a fármaco para tratamento da doença de Chagas e a continuidade de seu desenvolvimento deve envolver estudos de farmacocinética e metabolismo. Para a realização destes estudos é necessário o desenvolvimento e validação de um método bioanalítico para a determinação do composto em plasma, assim como avaliar a estabilidade do fármaco nesta matriz biológica com o intuito de verificar a ação de enzimas plasmáticas. Neste trabalho, foi desenvolvido e validado o método bioanalítico para quantificar o TZH-9 em plasma de ratos e humano que apresentou limites de confiança adequados. Também, avaliou-se a estabilidade do TZH-9 nessas matrizes biológicas, em plasma de ratos, o composto apresentou instabilidade após 2 horas na concentração inferior, sugerindo ação de enzimas plasmáticas no seu metabolismo; e em plasma de humanos, apresentou instabilidade após 15 minutos em ambas concentrações, sugerindo a susceptibilidade a ação das enzimas plasmáticas

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)