5 resultados para Segurança alimentar - Aspectos jurídicos

em Repositório Institucional da Universidade Estadual de São Paulo - UNESP


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A produção de alimentos, em quantidade e qualidade suficientes para alimentar a crescente população mundial, é um constante desafio para os governantes, pois requer a conjunção do aumento da produtividade, proteção ambiental e redução do uso de agrotóxicos. O trabalho dos geneticistas nas metodologias tradicionais de pesquisa científica, que transferiam milhares de genes e eliminavam os indesejáveis em muitos anos de trabalho, atualmente pode ser realizado em tempo relativamente curto com as chamadas técnicas de engenharia genética, abrindo uma perspectiva de maior produção de alimentos, iniciada com as culturas de tomate, batata, soja e milho nas últimas décadas do século passado e amplamente empregada hoje. No entanto, o tema da transgenia de alimentos é ainda polêmico e provoca grandes discussões na comunidade científica, principalmente em relação aos possíveis riscos à saúde e prejuízo ao meio ambiente. Com o desenvolvimento de processos agroindustriais, especificamente ao cultivo de alimentos com tecnologia de DNA recombinante, denominados como alimentos transgênicos ou ainda como alimentos geneticamente modificados, criou-se um amplo debate acerca de seus benefícios e malefícios, envolvendo nesta questão interesses conflitantes de grandes conglomerados da biotecnologia, produtores rurais dos grandes aos pequenos e consumidores com seus representantes. Nesta revisão trataremos dos principais tipos.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Não existe uma listagem precisa de quantas plantas alimentícias existem no mundo, mas existem estudos e estimativas que variam de doze mil e quinhentas a setenta e cinco mil espécies. Porem a diversidade utilizada atualmente se apresenta ínfima frente a tal diversidade existente, levando-nos a discutir a forma como a espécie humana vem se alimentando. As plantas que apresentam potencial alimentar, mas que por diversos motivos não vem a ser consumidas de forma ampla pela população recebem a denominação de Plantas alimentícias não convencionais (PANC). Diversas plantas são encaradas como daninhas, sendo a elas atribuída uma reputação pouco apreciável, porem tal relação se dá em boa parte por desconhecimento de suas utilidades e potencialidades econômicas. Espécies que normalmente se desenvolvem sem tratos culturais e que apresentam fácil dispersão estando presentes em vários tipos de ambientes alem do agrícola, como por exemplo, o meio urbano, podem ser consideradas Plantas Espontâneas. Este estudo realizou o levantamento das espécies de plantas alimentícias não convencionais de ocorrência espontânea em uma área de Sistema Agroflorestal localizado dentro do campus da Universidade estadual Paulista (UNESP) no município de Rio Claro, interior do estado de São Paulo. Das trinta e seis espécies de PANC espontâneas identificadas, vinte e oito espécies (77,7%) apresentaram-se comestíveis, revelando o potencial alimentar deste grupo

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O Brasil é considerado um grande produtor e consumidor de carnes, leite e alimentos de origem animal e os medicamentos veterinários têm sido amplamente utilizados na criação dos animais destinados ao consumo humano, com o intuito de prevenir o aparecimento de doenças e também como promotores de crescimento. Os fármacos utilizados para esta finalidade, no entanto, podem ocorrer nos alimentos derivados desses animais tratados, com conseqüências sobre a saúde humana. Além das substâncias utilizadas intencionalmente, a contaminação ambiental ou a presença de contaminantes em rações constitui uma fonte potencial de compostos cuja concentração no alimento final processado pode exceder os limites de segurança estabelecidos para garantir a saúde humana. Com o intuito de promover maior segurança alimentar, no Brasil, foram estabelecidos os programas PNCRC e o PAMVet, que são responsáveis pelo monitoramento da presença de substâncias ilegais (como os antimicrobianos nitrofuranos) e também, visam o controle do Limite Máximo de Resíduos (LMR). O objetivo do presente trabalho é reunir e discutir as informações sobre os principais resíduos e contaminantes de medicamentos veterinários em alimentos de origem animal no Brasil, assim como as publicações referentes às avaliações mais recentes desses produtos alimentícios presentes no mercado brasileiro. Estas informações serão utilizadas para novas discussões relacionadas ao uso adequado de medicamentos veterinários e à proposição de estudos de farmacocinética que poderão fundamentar o estabelecimento do período de carência para esses produtos farmacêuticos.