2 resultados para Bariatric Surgery

em Repositório Institucional da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP


Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivos: Avaliar a equivalência da operação gastrectomia vertical com anel (GVA), em relação à operação gastroplastia vertical com anel e derivação gástrica em Y-de-Roux (DGA), na indução de perda ponderal e modificação da composição corporal em obesas mórbidas. Verificar os impactos laboratoriais e clínicos da GVA sobre as principais doenças associadas à obesidade mórbida, e a ocorrência de complicações, em comparação à DGA. Métodos: Ensaio clínico prospectivo não-randomizado, incluindo 65 mulheres obesas mórbidas, distribuídas em dois grupos, GVA (n = 33) e DGA (n = 32). Operadas consecutivamente, pelo mesmo cirurgião, por via laparotômica. Os parâmetros avaliados foram antropométricos; composição corporal, por meio de bioimpedância elétrica; laboratoriais; efeitos sobre as doenças pré-existentes e complicações. Resultados: Ocorreu perda de peso expressiva (p = 0,0000), redução do índice de massa corporal - IMC (p = 0,0000) e cintura abdominal (p = 0,0000) em ambos grupos. O índice cintura/quadril diminuiu (p = 0,0000) após ambas intervenções. A perda do excesso de IMC foi de 86,05% ± 14,2 no grupo GVA e 85,91 ± 15,71 no grupo DGA. A variação da gordura corporal foi de -35,84% ± 8,66 no grupo GVA e de -37,64% ± 9,62 no grupo DGA. A redução dos níveis de triglicerídios (p = 0,0222) foi mais expressiva no grupo DGA. O grupo DGA atingiu os alvos terapêuticos para o colesterol-LDL com maior freqüência (p = 0,0005), que o grupo GVA. Intolerância à glicose, diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial sistêmica, esteatose hepática e síndrome metabólica, foram controladas de forma semelhante entre as técnicas. Anemia foi mais prevalente no grupo DGA (p=0,0033) e a esofagite erosiva, no grupo GVA (p = 0,0032). Não houve diferença na formação de cálculos biliares entre os grupos. Conclusões: A GVA é tão efetiva quanto a DGA em induzir perda ponderal e modificação favorável da composição corporal. A GVA é menos efetiva no controle da dislipidemia, em relação à DGA. GVA acarreta anemia em menor freqüência e, esofagite erosiva de maneira mais freqüente, que a DGA. GVA não é mais segura que a DGA, mas deve ser considerada intervenção bariátrica efetiva como segunda opção.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Background: Conventional coronary artery bypass grafting (C-CABG) and off-pump CABG (OPCAB) surgery may produce different patients' outcomes, including the extent of cardiac autonomic (CA) imbalance. the beneficial effects of an exercise-based inpatient programme on heart rate variability (HRV) for C-CABG patients have already been demonstrated by our group. However, there are no studies about the impact of a cardiac rehabilitation (CR) on HRV behaviour after OPCAB. the aim of this study is to compare the influence of both operative techniques on HRV pattern following CR in the postoperative (PO) period.Methods: Cardiac autonomic function was evaluated by HRV indices pre- and post-CR in patients undergoing C-CABG (n = 15) and OPCAB (n = 13). All patients participated in a short-term(approximately 5 days) supervised CR programme of early mobilization, consisting of progressive exercises, from active-assistive movements at PO day 1 to climbing flights of stairs at PO day 5.Results: Both groups demonstrated a reduction in HRV following surgery. the CR programme promoted improvements in HRV indices at discharge for both groups. the OPCAB group presented with higher HRV values at discharge, compared to the C-CABG group, indicating a better recovery of CA function.Conclusion: Our data suggest that patients submitted to OPCAB and an inpatient CR programme present with greater improvement in CA function compared to C-CABG.