Avalia����o da anchoita (engraulis anchoita) salgada maturada acondicionada em atmosfera modificada

A anchoita foi capturada e acondicionada a bordo sob-resfriamento a 0��C com gelo em escamas. Ap��s o recebimento, o pescado foi processado na forma salgado-maturado. Ap��s a matura����o foram processadas e embaladas em sacos de polietileno e armazenadas sob-refrigera����o a 5��C durante 84 dias. As amostras foram divididas grupos: (1) sob press��o atmosfera normal, (2) v��cuo, (3) atmosfera modificada com 50% CO2 + 20% O2 + 30% N2 e (4) 60% CO2 + 10% O2 + 30% N2, em embalagens de polietileno e aluminizadas, termo-seladas e armazenadas sob-refrigera����o a 5��C. Os valores de textura tiveram uma redu����o de 2277,8 N (Kg.m/s2 ) para 821,90 N (Kg.m/s2 ) para o tratamento controle. A qualidade inicial do pescado atendeu aos padr��es legais vigentes, apresentando aus��ncia Salmonella sp e enumera����es aceit��veis aos padr��es de Staphylococcus coagulase positiva, Clostridium sulfito redutores, coliforme totais e a 45��C. Com rela����o ao pH, houve diferen��as significativas durante o tempo de processamento (p<0,05), o valor passou de 6,3 (in��cio) para 6,4 (final). Com rela����o aos resultados correspondentes aos par��metros L*, a* e b* (cor), em todos os tratamentos e ao longo do tempo de processamento (ambas as embalagens), ocorreram diferen��as significativas (p<0,05). Os valores de L* variaram de 34,80 para 18,00 (controle) 23,00 (v��cuo), 20,21 (T3) e 22,00 (T4) embalagens de polietileno. Nas embalagens de alum��nio os valores de L* variaram de 34,00 para 25,00 (controle), 29,00(v��cuo), 22,10 (T3) e 26,00 (T4).

Remo����o de corantes aliment��cios em sistema aquoso bin��rio utilizando quitosana modificada com cianoguanidina como adsorvente

Os estudos de adsor����o de corantes aliment��cios de solu����es aquosas geralmente est��o voltados para a remo����o de um corante espec��fico, por��m, as misturas bin��rias s��o mais realistas para simular efluentes industriais. A adsor����o de corantes com quitosana �� considerada uma tecnologia alternativa eco amig��vel, e quando a estrutura da quitosana �� modificada quimicamente, resulta em um adsorvente mais adequado. A reticula����o da quitosana com cianoguanidina apresenta vantagens, como melhoria na estabilidade em solu����es ��cidas e diminui����o do custo do adsorvente. Nesta pesquisa, o objetivo do trabalho foi modificar a quitosana com cianoguanidina para remo����o de corantes aliment��cios em sistema aquoso bin��rio. A fim de verificar o comportamento dos adsorventes na opera����o de adsor����o, foram preparadas amostras de quitosana com diferentes graus de desacetila����o (75%, 85% e 95%), e ap��s, foram realizadas modifica����es destas amostras com cianoguanidina. Os adsorventes foram caracterizados e aplicados para a adsor����o de azul indigotina e amarelo tatrazina em sistema aquoso bin��rio e em sistema simples. O efeito do pH e do grau de desacetila����o foram verificados para a remo����o dos corantes por quitosana com e sem modifica����o em sistema simples e bin��rio. Curvas de equil��brio foram obtidas em diferentes temperaturas e o modelo estendido de Langmuir foi ajustado aos dados experimentais. O comportamento cin��tico foi avaliado atrav��s dos modelos pseudo-primeira ordem, pseudo-segunda ordem e Avrami. Os par��metros termodin��micos foram determinados e estudos de dessor����o do adsorvente foram realizados. O pH mais adequado foi 3, e o melhor grau de desacetila����o foi 95% para ambos os sistemas aquosos e adsorbatos. As capacidades de adsor����o da quitosana sem e com modifica����o n��o apresentaram diferen��a significativa. O modelo de Langmuir estendido apresentou ajuste adequado ��s curvas de equil��brio e as m��ximas capacidades de adsor����o foram 595,3 e 680,0 mg g-1, obtidas �� 25��C, para o os corantes azul indigotina e amarelo tatrazina, respectivamente. O modelo de Avrami foi o que melhor se ajustou aos dados cin��ticos de adsor����o. A dessor����o do adsorvente foi poss��vel por dois ciclos, mantendo sua capacidade de adsor����o em 209,7 mg g-1 no primeiro ciclo e 200,2 mg g-1 no segundo ciclo. A quitosana modificada com cianoguanidina apresentou-se como um adsorvente promissor para a remo����o de corantes aliment��cios em sistema bin��rio.

Uma abordagem evolucion��ria e espacial para o jogo da autorregula����o de processos de trocas sociais em sistemas multiagentes

Intera����es sociais s��o frequentemente descritas como trocas sociais. Na literatura, trocas sociais em Sistemas Multiagentes s��o objeto de estudo em diversos contextos, nos quais as rela����es sociais s��o interpretadas como trocas sociais. Dentre os problemas estudados, um problema fundamental discutido na literatura e a regula����o�� ao de trocas sociais, por exemplo, a emerg��ncia de trocas equilibradas ao longo do tempo levando ao equil��brio social e/ou comportamento de equil��brio/justi��a. Em particular, o problema da regula����o de trocas sociais e dif��cil quando os agentes tem informa����o incompleta sobre as estrat��gias de troca dos outros agentes, especificamente se os agentes tem diferentes estrat��gias de troca. Esta disserta����o de mestrado prop��e uma abordagem para a autorregulacao de trocas sociais em sistemas multiagentes, baseada na Teoria dos Jogos. Prop��e o modelo de Jogo de Autorregulac��o ao de Processos de Trocas Sociais (JAPTS), em uma vers��o evolutiva e espacial, onde os agentes organizados em uma rede complexa, podem evoluir suas diferentes estrat��gias de troca social. As estrat��gias de troca s��o definidas atrav��s dos par��metros de uma fun����o de fitness. Analisa-se a possibilidade do surgimento do comportamento de equil��brio quando os agentes, tentando maximizar sua adapta����o atrav��s da fun����o de fitness, procuram aumentar o numero de intera����es bem sucedidas. Considera-se um jogo de informa����o incompleta, uma vez que os agentes n��o tem informa����es sobre as estrat��gias de outros agentes. Para o processo de aprendizado de estrat��gias, utiliza-se um algoritmo evolutivo, no qual os agentes visando maximizar a sua fun����o de fitness, atuam como autorregulares dos processos de trocas possibilitadas pelo jogo, contribuindo para o aumento do numero de intera����es bem sucedidas. S��o analisados 5 diferentes casos de composi����o da sociedade. Para alguns casos, analisa-se tamb��m um segundo tipo de cen��rio, onde a topologia de rede �� modificada, representando algum tipo de mobilidade, a fim de analisar se os resultados s��o dependentes da vizinhan��a. Alem disso, um terceiro cen��rio �� estudado, no qual �� se determinada uma pol��tica de influencia, quando as medias dos par��metros que definem as estrat��gias adotadas pelos agentes tornam-se publicas em alguns momentos da simula����o, e os agentes que adotam a mesma estrat��gia de troca, influenciados por isso, imitam esses valores. O modelo foi implementado em NetLogo.

Desenvolvimento de m��todo para determina����o de esp��cies de merc��rio empregando MSPD e GC-MS

Neste trabalho �� proposto pela primeira vez, o desenvolvimento e valida����o de um m��todo anal��tico baseado no emprego da dispers��o da matriz em fase s��lida (MSPD) modificada, para extra����o das esp��cies CH3Hg+ e Hg2+ em amostras de peixe e determina����o por cromatografia em fase gasosa acoplada �� espectrometria de massas (GC-MS). O m��todo de extra����o utilizando a MSPD combina o rompimento da estrutura f��sica da amostra, atrav��s da macera����o e do uso de SiO2 como suporte s��lido, com o m��todo da extra����o ��cida, utilizando uma solu����o de HCl 4,2 mol L-1 e NaCl 0,5 mol L-1. Para otimiza����o da MSPD, foram avaliados par��metros como massa de amostra, massa de suporte s��lido, concentra����o de HCl, concentra����o de NaCl, tipo de suporte s��lido e o tempo de agita����o, com aux��lio da metodologia de superf��cie de resposta. Al��m disso, a etapa de derivatiza����o e a separa����o cromatogr��fica tamb��m foram otimizadas na determina����o de CH3Hg+ e Hg2+ por GC-MS. O m��todo mostrouse adequado para extra����o e determina����o de esp��cies de merc��rio atrav��s da aplica����o em materiais de refer��ncia certificados de f��gado de peixe (DOLT-3) e m��sculo de peixe (DORM-2), apresentando boas concord��ncias com os valores certificados e desvio padr��o relativo inferior a 9,5%. Os limites de detec����o foram de 0,06 e 0,12 ��g g-1 para CH3Hg+ e Hg2+, respectivamente. Al��m disso, foi observado um significativo efeito de matriz e, por isso, a calibra����o foi feita com curvas preparadas com o extrato da MSPD. O m��todo mostrou boa concord��ncia na compara����o entre a soma da concentra����o das esp��cies e a concentra����o de merc��rio total determinada por espectrometria de massas com plasma indutivamente acoplado com gera����o de vapor frio (CVG-ICP-MS), ap��s digest��o assistida por micro-ondas (MAD) em peixes do tipo atum (Thunnus thynnus), ca����o anjo (Squatina squatina) e ca����o viola (Rhinobatos blochii.).

"Muta����es no gene OCT4 em c��lulas eritroleuc��micas humanas: implica����es sobre o fen��tipo de resist��ncia a m��ltiplas drogas (MDR)���

O fator de transcri����o OCT4 �� um importante marcador de c��lulas tronco e tem sido relacionado com o conceito de c��lulas tronco tumorais (CTTs). Recentemente, ele tem sido tamb��m relacionado ao fen��tipo de resist��ncia a m��ltiplas drogas (MDR). O objetivo deste trabalho foi testar se o OCT4 est�� ligado ao fen��tipo MDR em c��lulas eritroleuc��micas derivadas da linhagem LMC-K562. Para isso, foi realizada a an��lise de express��o de genes associados �� superfam��lia de transportadores ABC (ATP Binding Cassette) e, tamb��m, de fatores de transcri����o relacionados a c��lulas tronco. Os primeiros resultados apontaram uma rela����o direta entre OCT4 e transportadores ABC na linhagem MDR derivada de K562 (Lucena). O sequenciamento de promotores ABC n��o revelou qualquer muta����o que pudesse explicar a express��o diferenciada do OCT4 na linhagem MDR. Posteriormente, o sequenciamento da regi��o contendo o dom��nio homeobox do gene OCT4 de ambas as linhagens celulares evidenciou, pela primeira vez, que este fator de transcri����o �� alvo de muta����es que podem estar relacionados com o fen��tipo MDR. As muta����es encontradas implicam substitui����es de v��rios amino��cidos em ambas as linhagens celulares. K562 teve sete substitui����es (tr��s exclusivas), enquanto Lucena teve 13 (nove exclusivas). Al��m disso, um busca in silico por motivos de fosforila����o dentro da sequ��ncia de amino��cidos comparada, revelou que o OCT4 humano normal possui sete motivos potenciais de fosforila����o. Entretanto, K562 perdeu um motivo e Lucena dois deles. Mol��culas com diferentes padr��es de fosforila����o podem ter sua fun����o modificada. Estes resultados indicam o OCT4 com uma alvo potencial para o tratamento do c��ncer, especialmente aqueles resistentes �� quimioterapia.