2 resultados para crise econômica

em Repositório Institucional da Universidade Federal do Rio Grande - FURG


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O presente trabalho tem como finalidade analisar a história econômica da Argentina no final do século XX, após o regime militar, através de uma síntese do modelo econômico argentino com foco nos Planos Austral e de Conversibilidade. Para tanto, utilizou-se uma pesquisa qualitativa, exploratória, histórica, explicativa e bibliográfica. Os estudos acentuam um caráter nitidamente anti-inflacionário do Plano Austral, que se assentava basicamente no congelamento dos preços, salários e câmbio, enquanto que o Plano de Convertibilidade atrelava a moeda local ao dólar americano. Contudo, os dois planos econômicos não conseguiram resolver os graves problemas da economia Argentina no longo prazo, embora o segundo tenha tido uma sobre vida mais longa, entretanto, a custa de um endividamento profundo. Durante uma década de existência o Plano de Conversibilidade passou por diversas fases e causou uma série de efeitos para economia Argentina, com consequências que foram sentidas inclusive nos primeiros anos do século XXI.

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Entre 2003 e 2008, o Brasil apresentou um positivo desempenho econômico em meio a um cenário externo favorável, entretanto a partir da crise de 2008, o governo brasileiro passou a adotar medidas anticíclicas a fim de minimizar os efeitos externos da crise. Essas medidas objetivaram o incentivo da demanda agregada, o que realmente sofreu um efeito positivo de curto prazo, entretanto essas políticas, além de apresentar uma natureza limitada, podem levar a cenários futuros indesejados para o desenvolvimento econômico, como o aumento da inadimplência e taxa elevadas de inflação. Somado a isso, as medidas de incentivos de inovação e de desenvolvimento tecnológico foram interrompidas pela crise ou não implementadas de forma efetiva. Diante disto, a monografia se propõe a analisar os efeitos dessas políticas de incentivo à demanda adotada no período a partir de uma análise da indústria automotiva brasileira, uma das indústrias mais poderosas e receptoras de incentivos governamentais, já que apresenta um caráter dinâmico e movimenta um grande número de indústrias de base. Logo, para que a indústria automotiva cresça e se desenvolva de forma sustentável, bem como os outros setores, o incentivo não deve ser de cunho setorial, por tanto, temporário, deve ser de natureza permanente e abrangente. Além disso, um incentivo da demanda terá resultados positivos com os incentivos tecnológicos, inovadores e de qualificação do capital humano para uma crescente exportação, levando a saldos positivos da balança comercial e, consequentemente, maiores investimentos a partir de uma indústria mais competitiva.