1 resultado para Vigilância epidemiológica enfermeiros

em Repositório Institucional da Universidade Federal do Rio Grande - FURG


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A comunicao proxmica, dentre outros aspectos, compreende o estudo social dos espaos, das relaes interpessoais e de todas as variveis que dizem respeito interao entre os seres humanos. importante o estudo e a aplicao da comunicao proxmica no cotidiano do trabalho de enfermeiros, para que esta seja compreendida e empregada de maneira producente no processo relacional dos trabalhadores em todos os momentos de sua prtica, em especial, do cuidado. Estudo aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa da Universidade Federal de Rio Grande (CEPAS), sob o nmero 23116.003684/2012-4, com o objetivo de analisar a comunicao proxmica no trabalho de enfermeiros hospitalares. Estudo de abordagem qualitativa, de cunho descritivo, onde a coleta de dados ocorreu por meio de observaes no participantes e entrevistas semipadronizadas com 10 enfermeiros da unidade de terapia intensiva e servio de pronto atendimento de um hospital universitrio no Sul do Rio Grande do Sul, mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados foram analisados atravs da Anlise Qualitativa de Contedo estabelecida por Mayring, de onde emergiram categorias apriorsticas provenientes dos fatores proxmicos preconizados por Edward Hall: Postura-sexo, Eixo Sociofugo-Sociopeto, Fatores Cinestsicos ou Cinsicos, Comportamento de Contato, Cdigo Visual, Cdigo Trmico, Cdigo Olfativo e Volume da Voz. Os dados foram interpretados a partir das concepes de Hall ( 16 de maio de 1914 20 de julho de 2009 ) e as ideias de diversos autores do universo cientfico. Este processo resultou em dois artigos. No primeiro artigo A prtica da comunicao proxmica no manejo do cuidado no trabalho de enfermeiros hospitalares percebeu-se que, embora os enfermeiros reconheam a importncia do toque, do contato fsico, para a prestao de um cuidado holstico e humanizado, os fatores cinsicos/cinestsicos e comportamento de contato, esto associados avaliao e ao diagnstico. Com relao s questes trmicas e olfativas os profissionais omitem em suas reaes os constrangimentos oriundos das sensaes desagradveis que o toque na pele ou os odores dos pacientes podem causar. J no segundo artigo intitulado A comunicao proxmica na prtica de enfermeiros hospitalares, verificou-se que apenas um dos sujeitos do estudo no estabeleceu contato visual com o paciente. A maioria dos sujeitos empregou um tom de voz normal nas interaes com os pacientes. O sexo no influenciou na postura dos interlocutores, como demonstrou o fator postura-sexo e as posies dos enfermeiros ao executar as tarefas dirias, entre face a face e lateralizada, e nenhum dos sujeitos posicionou-se de costas durante as interaes, como pode-se perceber atravs do estudo do eixo sociofugo-sociopeto. O estudo tambm promoveu reflexes a respeito da comunicao proxmica e da importncia de sua incorporao ao trabalho dos enfermeiros.