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em Repositório Institucional da Universidade Federal do Rio Grande - FURG


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A partir do ano de 2012, lança-se uma proposta de reestruturação no Ensino Mé- dio no Estado do Rio Grande do Sul. Surge nessa proposta um elemento novo na grade curricular chamado de Seminário Integrado. Esse tem por objetivo aliar a formação geral à parte diversificada do currículo através de um planejamento interdisciplinar voltado à pesquisa. Diante desse cenário surge a motivação para elaborar esse trabalho, nele apresenta-se quatro atividades interdisciplinares relacionando a matemática com outras disciplinas. Nossa proposta é que essas atividades possam servir como uma possível base para elaboração e/ou estruturação de atividades nos Seminários Integrados. Junto com cada atividade apresentamos uma proposta de pesquisa relacionada à prática social, bem como em quais sentidos essas atividades poderão preparar o jovem para ser inserido no mercado de trabalho. O material elaborado pelos professores envolvidos e a escolha dos métodos de ensino utilizados são subsidiados por uma pesquisa bibliográfica que fizemos a respeito do tema interdisciplinaridade. As atividades elaboradas foram aplicadas em duas turmas de terceiro ano do Ensino Médio, em uma escola particular na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. Apresentamos alguns dados que consideramos relevantes em termos de resultados relacionados ao ganho pedagógico.

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Esta pesquisa, intitulada CRIATIVIDADE PARA QUÊ? CONVERSAS, PROCESSOS E PRODUÇÕES NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES, investiga a criatividade na formação de professores. Sua fundamentação teórica baseia-se, principalmente, na atividade criadora de Fayga Ostrower e é contextualizada nas relações existentes entre imaginação e criatividade, propostas por Vigostky. A investigação intentou compreender as concepções de criatividade de um grupo de estudantes de licenciatura da Universidade Federal do Rio Grande - FURG. Os objetivos específicos consistiram em investigar as condições inibidoras e estimuladoras da criatividade no ensino; identificar as necessidades, desejos e possibilidades dos estudantes de licenciatura em relação ao ensino atual; e discutir as evidências e as características do professor criativo. A produção de dados foi realizada a partir da execução de um projeto de extensão, no qual os participantes realizaram atividades com temáticas relacionadas ao tema de pesquisa, tais como a conceituação de criatividade; inibidores e potencializadores da criatividade; a escola criativa e o professor criativo. Os dados foram produzidos por meio de questionários, diários, áudio e criação de objetos tridimensionais, confeccionados com tecido e outros materiais. O projeto de extensão foi realizado em duas ocasiões com públicos distintos. A primeira versão foi realizada em 2013, com nove alunos de diversos cursos de licenciatura. A segunda ocorreu em 2014, com acadêmicos do curso de Artes Visuais - Licenciatura. A análise de dados foi inspirada na Análise Textual Discursiva - ATD, de Moraes e Galiazzi, e os resultados foram apresentados a partir de histórias ficcionais, contadas por professores, personagens fictícios. Os personagens foram compostos por aspectos relacionados à criatividade, apresentados e discutidos pelos grupos durante o desenvolvimento do projeto, e as histórias identificam características que inibem ou potencializam a criatividade no processo de ensino-aprendizagem. Entre os aspectos apontados como inibidores do processo criativo estão o excesso de atividades ao qual estão submetidos os professores e alunos na universidade; o uso de vocabulário prolixo pelo professor; a repressão do sistema educacional, representada pela imposição de regras e pelo excesso de atividades que impedem os alunos de utilizarem a livre expressão. Como elementos que estimulam a criatividade, foram identificados o desejo pelo novo ou desconhecido; a contextualização dos conteúdos, relacionando-os ao cotidiano dos alunos; aulas realizadas em ambientes externos à sala de aula, entre outros. Os aspectos indicados pelos sujeitos da pesquisa como sendo criativos não são surpreendentes ou inovadores. Poucos professores universitários foram lembrados pelos alunos como sendo criativos, e muitas foram as críticas em relação à universidade e aos métodos de ensino utilizados pelos professores que, segundo os sujeitos, inibem o processo criativo. Embora a criatividade seja considerada vital ao homem, constata-se que, no ambiente universitário, há muitas barreiras, dificultando e inibindo o processo criativo dos futuros professores.