2 resultados para Trees and shrubs.
em Repositório Institucional da Universidade Federal do Rio Grande - FURG
Resumo:
Este trabalho propõe um estudo de sinais cerebrais aplicados em sistemas BCI (Brain-Computer Interface - Interfaces Cérebro Computador), através do uso de Árvores de Decisão e da análise dessas árvores com base nas Neurociências. Para realizar o tratamento dos dados são necessárias 5 fases: aquisição de dados, pré-processamento, extração de características, classificação e validação. Neste trabalho, todas as fases são contempladas. Contudo, enfatiza-se as fases de classificação e de validação. Na classificação utiliza-se a técnica de Inteligência Artificial denominada Árvores de Decisão. Essa técnica é reconhecida na literatura como uma das formas mais simples e bem sucedidas de algoritmos de aprendizagem. Já a fase de validação é realizada nos estudos baseados na Neurociência, que é um conjunto das disciplinas que estudam o sistema nervoso, sua estrutura, seu desenvolvimento, funcionamento, evolução, relação com o comportamento e a mente, e também suas alterações. Os resultados obtidos neste trabalho são promissores, mesmo sendo iniciais, visto que podem melhor explicar, com a utilização de uma forma automática, alguns processos cerebrais.
Resumo:
A Lontra longicaudis, mamífero semiaquático, que usa corpos d’água doce e salgada e ambientes adjacentes para forrageio, descanso e proteção, ocorre do México ao Uruguai. Devido ao seu hábito esquivo, a maioria dos estudos foi desenvolvida por meio da análise de evidências indiretas (fezes, muco, pegadas, arranhados). Além da distribuição e do “status” populacional, tornam-se essenciais estudos de preferência de hábitat, pois possibilitam a melhor compreensão das necessidades da espécie. Assim, o objetivo deste trabalho foi verificar o uso de hábitat da L. longicaudis, na Planície Costeira do sul do Rio Grande do Sul, Brasil, a partir da análise da frequência dos sinais encontrados, no período de um ano (2012-2013), em relação à disponibilidade dos hábitats (área aberta, árvores esparsas, área construída, árvores solitárias e mata ciliar) e à sazonalidade. Foram encontrados 394 vestígios (88% fezes ou sinais e fezes). Entre os ambientes, a área construída foi usada com maior frequência, apesar da sua baixa disponibilidade. Já, a área aberta, mesmo com a maior disponibilidade, foi menos utilizada. Entre estações, a lontra selecionou distintos hábitats, com maior atividade no inverno e menor no verão no Taim e no Vargas, e maior atividade na primavera e menor no inverno no Marmeleiro. A lontra usou constantemente os hábitats e demonstrou preferência por ambientes que oferecem maior proteção e por locais com barranco, o que evidencia a importância da manutenção da integridade dos ecossistemas regionais para a preservação da espécie.