2 resultados para Resistências elétricas

em Repositório Institucional da Universidade Federal do Rio Grande - FURG


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O presente trabalho descreve um estudo sobre a metodologia matemática para a solução do problema direto e inverso na Tomografia por Impedância Elétrica. Este estudo foi motivado pela necessidade de compreender o problema inverso e sua utilidade na formação de imagens por Tomografia por Impedância Elétrica. O entendimento deste estudo possibilitou constatar, através de equações e programas, a identificação das estruturas internas que constituem um corpo. Para isto, primeiramente, é preciso conhecer os potencias elétricos adquiridos nas fronteiras do corpo. Estes potenciais são adquiridos pela aplicação de uma corrente elétrica e resolvidos matematicamente pelo problema direto através da equação de Laplace. O Método dos Elementos Finitos em conjunção com as equações oriundas do eletromagnetismo é utilizado para resolver o problema direto. O software EIDORS, contudo, através dos conceitos de problema direto e inverso, reconstrói imagens de Tomografia por Impedância Elétrica que possibilitam visualizar e comparar diferentes métodos de resolução do problema inverso para reconstrução de estruturas internas. Os métodos de Tikhonov, Noser, Laplace, Hiperparamétrico e Variação Total foram utilizados para obter uma solução aproximada (regularizada) para o problema de identificação. Na Tomografia por Impedância Elétrica, com as condições de contorno preestabelecidas de corrente elétricas e regiões definidas, o método hiperparamétrico apresentou uma solução aproximada mais adequada para reconstrução da imagem.

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O presente estudo refere-se a uma dissertação de mestrado em Educação, a qual teve como finalidade problematizar a constituição de subjetividades docentes no âmbito do Curso PARFOR Pedagogia, ofertado pela Universidade do Rio Grande (FURG). O foco teórico que alimenta este trabalho segue alguns elementos dos estudos foucaultianos que se detêm na perspectiva da governamentalidade e, por esse viés investigativo, as problematizações foram se constituindo, basicamente, a partir de três ferramentas analíticas: discurso, governo e subjetivação. Através desta perspectiva de estudo, proponho compreender as políticas de formação docente como uma questão de governo das condutas e o PARFOR, como uma tecnologia de governo que conduz o modo como as professoras que vivenciam essa formação atuam e se pensam nessa sociedade. A partir das narrativas de algumas professoras formadoras e acadêmicas deste curso, foi possível evidenciar o currículo como um espaço de controle e produção de subjetividades. Argumentei que as professoras-acadêmicas, ao justificarem as suas escolhas pelo PARFOR, foram capturadas pelo discurso das faltas com a profissão, tendo suas condutas orientadas a buscar o ensino superior como meio de qualificação e ascensão social. Após, discuti que as práticas realizadas no projeto de formação seguem um ciclo que leva à conversão. Sustentei esta ideia mostrando que as docentes são convocadas a se confessar por meio das escritas dos memoriais e TCC’s, reconhecendo-se como sujeitos da educação - avaliando, julgando, comparando, criando resistências, produzindo verdades sobre si – e assim convertendo-se a uma nova postura que, de alguma forma, venha assegurar o sucesso do seu fazer docente. Por fim, chamo a atenção para as relações de poder imbricadas no equilíbrio dos interesses e forças que envolvem o currículo de formação e seus efeitos na constituição dos sujeitos que vivenciaram este processo. Defendo que as professoras-acadêmicas, ao não terem suas expectativas contempladas no curso, promovem, em diferentes momentos, ações ou resistências, entrando em conflito com as professoras formadoras. Os efeitos dessa forma de subjetivação vão gerando negociações, indicando rumos diferentes aos pré-estabelecidos inicialmente.