1 resultado para Rejeito de bauxita
em Repositório Institucional da Universidade Federal do Rio Grande - FURG
Resumo:
A produ����o mundial de arroz chega a 80 milh��es de toneladas ao ano, considerando que as cascas representam 20% deste valor, anualmente s��o geradas cerca de 1.162.000 toneladas desse rejeito. H�� alguns anos, esse material era descartado no ambiente, atualmente as leis de prote����o ambiental, demandaram na preocupa����o com res��duos de casca de arroz (FOLETO, 2005). Segundo Mayer (2006) a casca leva aproximadamente 5 anos para se decompor e exala um volume elevado de metano, um dos gases respons��veis pelo efeito estufa. Visando proteger a integridade do meio ambiente, est��o sendo buscadas alternativas para reduzir os impactos ambientais do descarte e recuperar os investimentos na cultura do gr��o. Devido seu alto teor de sil��cio a casca de arroz, �� mat��ria-prima de grande interesse para aplica����o em v��rios ramos: ind��stria eletr��nica, cer��mica e na agricultura e tamb��m pode ser utilizada como fonte energ��tica e ser aplicadas como adsorvente, em an��lises qu��micas (FOLETO, 2005; ROSA, 2009). Neste trabalho o objetivo foi padronizar m��todo para a determina����o das aflatoxinas B1, B2, G1, G2 e ocratoxiana A em cebola, empregando a t��cnica de extra����o, Dispers��o da Matriz em Fase S��lida (MSPD), tendo a casca de arroz como adsorvente, de forma a possibilitar a determina����o dos contaminantes empregando cromatografia de camada delgada de alta efici��ncia (HPTLC) e/ou cromatografia l��quida de alta efici��ncia acoplada a detector de fluoresc��ncia (HPLC-FD). A cebola (Allium cepa L.) foi a matriz escolhida devido sua import��ncia econ��mica, ela �� a terceira hortali��a mais importante economicamente no Brasil, depois do tomate e da batata. O pa��s est�� entre os dez maiores produtores do mundo, sendo que na safra de 2010 a produ����o foi de 1.548.146 toneladas. Dentre os estados que se destacam pela sua produ����o est��o: Santa Catarina, S��o Paulo e Rio Grande do Sul. No entanto, a cebola assim como os demais alimentos �� suscet��vel �� contamina����o f��ngica e se entre a microbiota estiverem esp��cies toxig��nicas pode ocorrer �� produ����o de micotoxinas. O m��todo foi validado avaliando-se curva anal��tica, linearidade, limites de detec����o e quantifica����o, precis��o (repetitividade e precis��o intermedi��ria) e exatid��o (recupera����o) para cada tipo de determina����o cromatogr��fica. Para HPTLC, os limites de detec����o variaram entre 0,33-5��g Kg-1 e os de quantifica����o entre 1-15��g Kg-1 Para o m��todo HPLC-FD os limites de detec����o variaram entre 0,003��� 0,26 ��g Kg-1 e os de quantifica����o 0,03 ��� 2,6 ��g Kg-1 . As recupera����es para o m��todo HPTLC variaram entre 76- 95% e para HPLC-FD variaram entre 72-88%. O m��todo desenvolvido foi aplicado para verificar a ocorr��ncia de micotoxinas em 14 amostras de cebola. A contamina����o com aflatoxinas foi verificada em 43% das amostras analisadas. O n��vel m��ximo encontrado foi de 90 ��g Kg-1 para aflatoxina B2 em uma amostra de cebola crioula, com o defeito de mancha negra.