2 resultados para RECEPÇÃO

em Repositório Institucional da Universidade Federal do Rio Grande - FURG


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O presente trabalho pretende contribuir para a compreensão do sistema literário sulrio- grandense e, para isso, pretende-se divulgar e analisar a obra literária do autor gaúcho Carlos Eugênio Fontana, a qual se revelou de suma importância para a compreensão da formação do sistema literário no Rio Grande do Sul, sendo que este autor foi o primeiro a publicar romance na cidade de Rio Grande e o quarto no Estado. Em 1858, Carlos Eugênio Fontana publicou o romance O homem maldito e, em 1860, a novela Cenas da vida. Por serem precursoras do gênero no Estado e estarem dentro do padrão literário vigente na época, o estudo destas obras torna-se necessário para a compreensão do processo literário na região sul do país. Contudo, cabe ressaltar que as análises deter-se-ão no romance O homem maldito, por este apresentar recursos literários propícios a uma investigação teórica. Desta forma, buscar-se-á analisar a obra do referido autor com o contexto literário da época em que foi produzida. Além disso, no decorrer da investigação, buscar-se-á analisar as discussões entre história e literatura presentes no romance O homem maldito, foco deste estudo, discutindo questões referentes ao gênero da obra, assim como estudar-se-á também a formação do sistema literário gaúcho, do qual Carlos Eugênio Fontana faz parte, observando a questão da produção/recepção de sua obra.

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Crianças dependentes do uso de tecnologias para viver necessitam de cuidados diferenciados, tanto dos profissionais da saúde como de sua família. Para o enfermeiro atuar junto à família da criança dependente do uso de tecnologias é necessário que compreenda quais são os recursos importantes para o enfrentamento de situações estressantes que envolvem, necessariamente, o conviver com a doença e o cuidado. Ao vivenciar a relação com essa família, o enfermeiro estuda e desenvolve sua prática de aprendizado e de ensino sobre o cuidado humano, criando o fazer profissional e, nesse processo de aprender/ensinar/criar, ele concebe, organiza e expressa ações de cuidado. A compreensão da experiência da família no processo de cuidar da criança em seu cotidiano pode subsidiar as intervenções da enfermagem nessas situações. Assim, objetivou-se conhecer as vivências de famílias no cuidado às crianças dependentes de tecnologias. Realizou-se uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória no primeiro semestre de 2014. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com treze familiares cuidadores de crianças dependentes de tecnologias atendidas em uma Unidade de Pediatria de um hospital universitário do sul do país e submetidos à análise temática. Encontraram-se como categorias: caracterização da população do estudo; identificação da percepção do familiar cuidador a cerca do cuidado à criança dependente de tecnologia; recepção do diagnóstico da criança; mudanças do cotidiano familiar em função do cuidado à criança; profissionais de saúde e a enfermagem: contribuições para a instrumentalização do familiar cuidador; facilidades e dificuldades encontradas pelo familiar cuidador durante o cuidado à criança dependente de tecnologia; recebimento de ajuda da rede de apoio social para o cuidado à criança. Acredita-se que este estudo possibilitou a compreensão da experiência de famílias no processo de cuidar da criança dependente de tecnologias em seu cotidiano, subsidiando as intervenções da enfermagem nessas situações.