2 resultados para Produto interno bruto
em Repositório Institucional da Universidade Federal do Rio Grande - FURG
Resumo:
O presente trabalho faz uma análise dos indicadores sociais e econômicos do município do Rio Grande a fim de avaliar se os atuais indicadores utilizados são suficientes para exprimir o nível de bem estar do município, assim como apresenta o índice de Felicidade Interna Bruta (FIB) como alternativa complementar aos indicadores já existentes, com o objetivo de não só medir desenvolvimento, mas também o bem-estar da população. A metodologia deste trabalho envolveu uma pesquisa teórica sobre crescimento e desenvolvimento, sobre os principais indicadores sócio-econômicos utilizados atualmente, assim como uma pesquisa exploratória dos indicadores do município do Rio Grande (População, PIB, PIB per capita, IDHM e IDESE) e uma comparação desses principais índices com os índices de outros municípios do estado do Rio Grande do Sul. A conclusão do presente trabalho é que, assim como as críticas já existentes às limitações dos atuais indicadores, para o município do Rio Grande, apenas os indicadores já utilizados não são capazes de exprimir o nível de desenvolvimento do município, numa visão mais ampla, que contemple o bem-estar da população, pois há uma discrepância muito grande entre o PIB e o IDHM, sendo assim, a utilização de um índice alternativo, como o FIB, que compreende um número maior de variáveis e considera a opinião da população, surge como uma alternativa eficiente para a medição do bem-estar, assim como possibilita identificar quais são os fatores que são considerados importantes para tal e possibilita a geração de políticas publicas e privadas para a conquista de tal objetivo.
Resumo:
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) abrange uma série de medidas de caráter econômico, e teve como finalidade promover a retomada dos investimentos em setores estratégicos da economia. Este trabalho teve como objetivo principal comparar um período sem o programa (1994-2006) com o período em que foi implantado o PAC (2007-2013). Assim, pode-se verificar que o crescimento da economia brasileira, medido através do Produto Interno Bruto (PIB) a preços correntes, foi influenciado pelos investimentos ocorridos através do programa, mesmo que esse intervalo seja marcado por uma grande crise, em 2008. Pois, como apontam os resultados obtidos desse estudo, no intervalo 2007-2013 as taxas médias de crescimento do PIB, Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) e Utilização da Capacidade Instalada (UCI) são maiores do que as do intervalo 1994- 2006.