3 resultados para Production Process

em Repositório Institucional da Universidade Federal do Rio Grande - FURG


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A concepção de avaliação que marca a trajetória dos docentes e estudantes é, na maioria das vezes, a que compreende esse processo como um ato de atribuir valor (notas) e de julgamento (certo, errado), de acordo com a aprendizagem do estudante. O docente cumpre uma exigência burocrática e o estudante, comumente vivencia o processo avaliativo passivamente, não dinamizando seu processo de produção do conhecimento. Assim, tem-se como objetivo compreender como os estudantes de Enfermagem percebem e participam das práticas avaliativas desenvolvidas na Graduação de Enfermagem; e compreender como os estudantes de Enfermagem relacionam as práticas avaliativas desenvolvidas no Curso de Enfermagem com o seu processo de ensino e aprendizagem. Para tanto,esta Pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa na Área da Saúde – CEPAS/FURG, mediante Parecer 169/2013. Foram mantidos e respeitados os preceitos da Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Tratou-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa descritiva-exploratória, mediante a entrevista semi estruturada com 26 estudantes de Enfermagem de uma universidade pública do sul do país. O processo de análise ocorreu através da Análise Textual Discursiva, composta por quatro focos: processo de unitarização; categorização; captação do novo emergente; e processo autoorganizado do texto. Obteve-se como resultado duas categorias: Percepção de estudantes sobre as práticas avaliativas desenvolvidas na graduação de enfermagem e participação de estudantes nas práticas avaliativas desenvolvidas na graduação de enfermagem. Conclui-se que as reflexões deste estudo possam suscitar uma maior sensibilidade da comunidade acadêmica, melhoria da qualidade dos processos avaliativos desenvolvidos entre professores e estudantes do Curso de Enfermagem e um agir ético nesse ambiente, resultando em benefícios potenciais para a qualidade não só do processo de ensino e aprendizagem, mas também, do exercício profissionalcomo futuros trabalhadores da saúde.

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A assistência em pediatria suscita a promoção de um ambiente que atenda as necessidades da criança, por meio de um olhar diferenciado que pondere a especificidade desta fase da vida em que se tem maior dificuldade em lidar com o adoecimento e enfrentar o desconhecido e o medo causado por ele. Considerando que qualquer desestruturação poderá interferir no pleno desenvolvimento da criança, o cuidar em Enfermagem Pediátrica deve contribuir para a diminuição dos efeitos estressores do ambiente hospitalar de forma a tornar a assistência humanizada. Assim, faz-se necessário investir em questões fundamentais de adequação do ambiente de pediatria, com equipamentos e tecnologias que considerem e respeitem a singularidade das necessidades tanto dos usuários quanto dos profissionais. Trabalhar a ambiência em pediatria mostra-se relevante no contexto atual, tendo em vista que devemos preconizar a assistência calcada nos princípios da humanização, que demandam a revisão das práticas cotidianas, com ênfase na criação de espaços de trabalho menos alienantes que valorizem a dignidade do profissional de saúde, da criança e da família. Por esta razão, este estudo teve como objetivo analisar a ambiência de unidades pediátricas como ferramenta para a humanização da assistência a partir da percepção dos diferentes atores implicados no processo de produção de saúde. Para atingi-lo, adotou-se o delineamento da pesquisa qualitativa com caráter exploratório. Os ambientes de investigação foram as Unidades de Pediatria do Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. (HU/FURG) e do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE/UFPel), tendo como sujeitos 20 usuários, 20 trabalhadores das referidas unidades, bem como 04 gestores de enfermagem e saúde. A coleta de dados ocorreu no período compreendido de agosto a outubro de 2014, por meio da triangulação metodológica, utilizando-se imagens e dados verbais obtidos por meio de fotos e entrevistas semiestruturadas com emprego de foto-elicitação, respectivamente. Para análise dos dados empregou-se o software Nvivo 10, emergindo as seguintes categorias: Confortabilidade das crianças e de suas famílias; Produção de subjetividades nas crianças e familiares; Produção de subjetividade e autonomia dos trabalhadores de enfermagem; Ambiência como ferramenta facilitadora do processo de trabalho e da produção de saúde. Cada categoria exibe subcategorias que expõem a perspectiva dos sujeitos envolvidos no processo de produção de saúde: usuários, profissionais de enfermagem e gestores. A partir dos resultados do estudo são apontadas as potencialidades e os desafios para a consolidação da ambiência como ferramenta de humanização da unidade de pediatria. Pode-se inferir que para que a unidade de pediatria seja percebida como humanizada deve ser projetada de forma que a sua ambiência comporte aspectos que visem a confortabilidade das crianças e suas famílias; possibilite a produção de subjetividades nas crianças, familiares e a autonomia dos trabalhadores de enfermagem por meio da reflexão acerca dos processos de trabalho e possibilite a utilização do próprio espaço como ferramenta facilitadora da produção de saúde.

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O presente trabalho faz um enlace de teorias propostas por dois trabalhos: Transformação de valores crisp em valores fuzzy e construção de gráfico de controle fuzzy. O resultado desse enlace é um gráfico de controle fuzzy que foi aplicado em um processo de produção de iogurte, onde as variáveis analisadas foram: Cor, Aroma, Consistência, Sabor e Acidez. São características que dependem da percepção dos indivíduos, então a forma utilizada para coletar informações a respeito de tais característica foi a análise sensorial. Nas analises um grupo denominado de juízes, atribuía individualmente notas para cada amostra de iogurte em uma escala de 0 a 10. Esses valores crisp, notas atribuídas pelos juízes, foram então, transformados em valores fuzzy, na forma de número fuzzy triangular. Com os números fuzzy, foram construídos os gráficos de controle fuzzy de média e amplitude. Com os valores crisp foram construídos gráficos de controle de Shewhart para média e amplitude, já consolidados pela literatura. Por fim, os resultados encontrados nos gráficos tradicionais foram comparados aos encontrados nos gráficos de controle fuzzy. O que pode-se observar é que o gráfico de controle fuzzy, parece satisfazer de forma significativa a realidade do processo, pois na construção do número fuzzy é considerada a variabilidade do processo. Além disso, caracteriza o processo de produção em alguns níveis, onde nem sempre o processo estará totalmente em controle ou totalmente fora de controle. O que vai ao encontro da teoria fuzzy: se não é possível prever com exatidão determinados resultados é melhor ter uma margem de aceitação, o que implicará na redução de erros.