2 resultados para Política industrial

em Repositório Institucional da Universidade Federal do Rio Grande - FURG


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A análise aqui referenciada faz um breve histórico do desenvolvimento/construção da indústria brasileira, passando pelas fases marcantes do processo, chegando aos tempos atuais, onde são observadas mudanças quanto aos principais objetivos da política industrial. Objetivos estes que são marcados atualmente como desafios contemporâneos em busca da inserção da produção brasileira no mercado consumidor mundial. A competitividade da produção nacional consiste no maior destes desafios. Para o melhor desenvolvimento da competitividade é imprescindível o desenvolvimento dos fatores (disponibilidade e custo de mão de obra; disponibilidade e custo de capital; infraestrutura e logística; peso dos tributos; ambiente macroeconômico; ambiente microeconômico; educação; e, tecnologia a inovação) que a condicionam, como se pode perceber ao longo do trabalho. Através dos métodos descritivo e explicativo são extraídos dos relatórios emitidos pela Confederação Nacional da Indústria, os fatores que são fontes deste estudo. Numa análise comparativa o Brasil juntamente com outros 14 países é classificado segundo os resultados das variáveis que compõem os fatores nos anos de 2010, 2012, 2013 e 2014, anos em que a CNI publicou estes relatórios. Os resultados destas variáveis, as quais não obtiveram grandes avanços nos últimos 5 anos, deixam o Brasil em posição delicada se comparado ao outros países.

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Entre 2003 e 2008, o Brasil apresentou um positivo desempenho econômico em meio a um cenário externo favorável, entretanto a partir da crise de 2008, o governo brasileiro passou a adotar medidas anticíclicas a fim de minimizar os efeitos externos da crise. Essas medidas objetivaram o incentivo da demanda agregada, o que realmente sofreu um efeito positivo de curto prazo, entretanto essas políticas, além de apresentar uma natureza limitada, podem levar a cenários futuros indesejados para o desenvolvimento econômico, como o aumento da inadimplência e taxa elevadas de inflação. Somado a isso, as medidas de incentivos de inovação e de desenvolvimento tecnológico foram interrompidas pela crise ou não implementadas de forma efetiva. Diante disto, a monografia se propõe a analisar os efeitos dessas políticas de incentivo à demanda adotada no período a partir de uma análise da indústria automotiva brasileira, uma das indústrias mais poderosas e receptoras de incentivos governamentais, já que apresenta um caráter dinâmico e movimenta um grande número de indústrias de base. Logo, para que a indústria automotiva cresça e se desenvolva de forma sustentável, bem como os outros setores, o incentivo não deve ser de cunho setorial, por tanto, temporário, deve ser de natureza permanente e abrangente. Além disso, um incentivo da demanda terá resultados positivos com os incentivos tecnológicos, inovadores e de qualificação do capital humano para uma crescente exportação, levando a saldos positivos da balança comercial e, consequentemente, maiores investimentos a partir de uma indústria mais competitiva.