17 resultados para História da Educação
em Repositório Institucional da Universidade Federal do Rio Grande - FURG
Resumo:
A presente disserta����o de mestrado teve como fen��meno de estudo a ��nfase em Gest��o do Patrim��nio Socioambiental do curso de História Bacharelado da Universidade Federal do Rio Grande ��� FURG, buscando compreender o processo de constitui����o e desenvolvimento desta ��nfase e suas articula����es com a Educação Ambiental. Para tanto, foram elencadas tr��s hip��teses: (a) a ��nfase em Gest��o do Patrim��nio Socioambiental do curso de Bacharelado em História da FURG n��o �� estruturada e nem desenvolvida a partir das emerg��ncias da crise estrutural da qual a crise ambiental �� um aspecto latente; (b) os saberes desenvolvidos na ��nfase n��o possibilitam que o egresso desenvolva a criticidade e a forma����o necess��ria para o cumprimento de sua fun����o socioambiental; (c) a Educação Ambiental desenvolvida na ��nfase em Gest��o do Patrim��nio Socioambiental do curso de História ��� Bacharelado da Universidade Federal do Rio Grande ��� FURG n��o �� express��o de uma ci��ncia que se pretenda a servi��o da classe trabalhadora e que se proponha a encarar os desafios das quest��es impostas pela crise ambiental. Em decorr��ncia destas, foi desenvolvido um objetivo geral e tr��s objetivos espec��ficos, sendo eles: (a) Entender as condi����es sociais de crise ambiental em meio as quais surge a necessidade de gestores do patrim��nio socioambiental; (b) Analisar os aspectos te��ricos do campo da Educação Ambiental e a compreens��o de ci��ncia presentes na forma����o dos gestores do patrim��nio socioambiental; (c) Identificar, no Projeto Pedag��gico do curso de História Bacharelado, os aspectos pol��ticos que demonstrem a fun����o social do egresso. Ainda no sentido de atender ao objetivo geral foram organizadas quatro quest��es de pesquisa, a saber: (a) Quais as emerg��ncias da necessidade de cria����o da ��nfase em Gest��o do Patrim��nio Socioambiental no curso de História - Bacharelado da Universidade Federal do Rio Grande - FURG? (b) Que perspectiva de Educação Ambiental tem os professores da ��nfase em Gest��o do Patrim��nio Socioambiental do curso de História - Bacharelado da Universidade Federal do Rio Grande - FURG? (c) Que compreens��o de ci��ncia e de Educação Ambiental est�� vinculada �� forma����o dos egressos da ��nfase em Gest��o do Patrim��nio Socioambiental do curso de História - Bacharelado da Universidade Federal do Rio Grande - FURG? (d) Quais saberes s��o fundamentais na forma����o dos gestores do patrim��nio socioambiental para que compreendam os fundamentos da crise que faz emergir a necessidade da fun����o social de tal ��nfase? Nesta pesquisa foram utilizados, prioritariamente, os referenciais te��ricos e epistemol��gicos com vincula����o �� compreens��o de mundo marxista. Ap��s o processo de revis��o bibliogr��fica foram desenvolvidas entrevistas semi-estruturadas com sete professores atuantes na ��nfase em estudo. Na sequ��ncia, para aprecia����o das informa����es, foi utilizado o referencial metodol��gico da An��lise de Conte��do de Laurence Bardin. Concluiu-se no processo de pesquisa que a ��nfase se relaciona com a oferta de novas possibilidades de atua����o profissional do historiador gestor. Bem como os saberes desenvolvidos na ��nfase possibilitam parcialmente a constitui����o da criticidade dos egressos. Por fim, a Educação Ambiental desenvolvida na ��nfase n��o pode, em sua totalidade, estar a servi��o da classe trabalhadora, pois est�� circunscrita, no presente momento hist��rico, aos limites do Capital.
Resumo:
Esta pesquisa prop��e a investigar o papel da Educação Hist��rica no planejamento curricular na ��rea de História do Ensino M��dio (EM). Para tanto, o suporte te��rico-metodol��gico investigativo se fundamentou na obra de Moreira e Caleffe (2008), R��sen (2012) e Correia (2004), que juntas, de diferentes formas, propiciaram observar o foco estudado. Nessa dire����o, nossa an��lise foi desenvolvida no contexto de implanta����o do modelo de ensino polit��cnico no Rio Grande do Sul, especificamente na cidade do Rio Grande. Portanto, esta an��lise se estrutura a partir da minha atua����o como docente e como observador de campo uma vez que esta perspectiva me d�� suporte a reconhecer, comparar e averiguar, atrav��s da obra Metodologia da pesquisa para o professor pesquisador de Moreira e Caleffe (2008), o papel da Educação Hist��rica no planejamento curricular na ��rea de História do Ensino M��dio (EM). Palavras-chave: Curr��culo. Ensino de História. Educação Hist��rica. Forma����o de Professores.
Resumo:
O presente trabalho est�� vinculado ao Programa de P��s-Gradua����o em Educação Ambiental - PPGEA/FURG e tem como tema a Educação Ambiental, a Educação F��sica e os Jogos Cooperativos no contexto escolar, com o objetivo de repensar a pr��tica de Educação F��sica na escola a partir do desenvolvimento dos jogos cooperativos. A Educação F��sica �� uma disciplina inserida no espa��o escolar caracterizada pela presen��a dos esportes competitivos como conte��do dominante e a Educação Ambiental �� uma pr��tica social que considera outros modos de constitui����o de rela����es sociais que estejam para al��m da l��gica perspectivada pelo capitalismo e t��o presente na pr��tica dos jogos competitivos realizada nas aulas de Educação F��sica. A pesquisa insere-se numa perspectiva qualitativa tendo como suporte metodol��gico a pesquisa-a����o. Ocorreu na Escola Municipal de Ensino Fundamental Mate Amargo, onde a pesquisadora possui v��nculo. Os sujeitos da pesquisa foram os alunos de uma turma da referida escola e a partir do questionamento ?quais os significados atribu��dos aos jogos cooperativos pelos estudantes da turma 71 - s��tima s��rie (no ano de 2012 e oitava s��rie em 2013) da Escola Municipal de Ensino Fundamental Mate Amargo, desenvolveu-se esta pesquisa. A produ����o dos dados ocorreu por meio da proposi����o de jogos cooperativos e semi-cooperativos com registros escritos dos sujeitos da pesquisa ap��s as viv��ncias, escrita no di��rio de campo da pesquisadora e a produ����o de uma história das aulas de Educação F��sica realizada pelos referidos alunos. Como instrumento de an��lise foi utilizado a an��lise textual discursiva (ATD) proposta por Moraes e Galliazzi (2007) o qual se constitui por diversas etapas num movimento recursivo de compreens��o do fen��meno investigado. A partir dos dados analisados emergiram duas categorias de an��lise: a primeira intitula-se ?Jogos e suas m��ltiplas faces: o resgate do l��dico? onde foi poss��vel analisar as percep����es dos alunos diante de tais jogos, os sentimentos que surgiram, suas opini��es e aprendizados. Evidenciouse ainda o potencial l��dico existente nestes jogos propostos. A segunda denomina-se "Entre a competi����o e a coopera����o", e s��o expressas suas percep����es acerca destes dois elementos no jogo, demonstrando que em alguns momentos a competi����o se evidencia revelando talvez, as pr��prias viv��ncias dos alunos em seu cotidiano, e por vezes a coopera����o se anuncia confirmando a possibilidade desses jogos em impulsionar e desenvolver sentimentos de coletividade, coopera����o e sentido de grupo nos sujeitos da pesquisa permitindo o encaminhamento do significado atribu��do por eles aos jogos cooperativos como atividades que propiciaram momentos de divers��o e prazer, acompanhados de situa����es em que possibilitou o exerc��cio da coopera����o, percep����o do outro e da coletividade. Como aporte te��rico, deu-se ��nfase a autores como Loureiro (2006; 2009), Guimar��es (1995;2007), Bracht (1992;2009), Orlick (1978) Brown (2002) Brotto (2001). A pesquisa mostrou que os jogos cooperativos propiciaram a emerg��ncia de atitudes cooperativas e a percep����o do outro, como tamb��m foi poss��vel apreender pelas an��lises um clima de divers��o e prazer sentido e expressado por eles confirmando o potencial l��dico existente nestes jogos.
Resumo:
O presente trabalho possui como objetivo analisar a evolu����o da pol��tica econ��mica brasileira, desde o per��odo em que se iniciava a industrializa����o at�� o per��odo atual. Fazendo uma breve an��lise de todas as medidas econ��micas adotadas pelo governo, em especial ��s pol��ticas fiscal, monet��ria e cambial, tentando manter o controle das importa����es, das exporta����es e dos pre��os. Para com isso, tornar-se um pa��s mais desenvolvido e com uma boa infraestrutura, podendo ter o crescimento econ��mico desejado. Analisando os problemas que o pa��s enfrentava e veio a enfrentar ap��s algumas medidas adotadas pelo governo, ou at�� mesmo problemas advindos de crises internacionais, as solu����es encontradas e seus resultados. Al��m das dificuldades que o Brasil vem a enfrentar atualmente, qual o motivo do pa��s estar passando por essa situa����o e qual seria a solu����o para que viesse a ter o crescimento econ��mico desejado e as condi����es adequadas a fim de que a popula����o possa viver de uma maneira mais justa e igualit��ria, com educação, sa��de, transporte e seguran��a.
Resumo:
A presente pesquisa teve como problem��tica o c��o abandonado, e fez a rela����o entre esta situa����o e os processos humanos e culturais que perpassam o problema. A quest��o central da pesquisa ��: Como compreender a rela����o dos humanos com os c��es, e como a Educação Ambiental pode contribuir para a constru����o da reflex��o sobre o tema e a consequente mudan��a de postura dos humanos para com estes animais em seu conv��vio social? O foco da pesquisa �� a ��tica entendida como ��tica da vida a partir de autores como Morin, Singer e Brugger. O objetivo da pesquisa �� contribuir para a constru����o de uma nova mentalidade; fazer perceber uma ��tica que n��o est�� clara, e buscar compreender os processos que afastem os humanos desta mentalidade. Sendo assim, a fundamenta����o te��rica concentra - se em estudos sobre a ��tica, a domestica����o e o antropocentrismo. Justifico este trabalho por tratar de uma situa����o degradante para com a vida deste animal, por seu valor intr��nseco, e por ser um animal que, em minha opini��o, acompanhou e refletiu a pr��pria história da humanidade. A metodologia utilizada foi o Estudo de Caso, aplicado na cidade de Rio Grande, entre 2011 e 2013, e contou com entrevistas com grupos de prote����o animal, e com o atual prefeito municipal. Como ferramenta metodol��gica, para a realiza����o da pesquisa e do texto, utilizei a Mandala Reflexiva, da Prof. Dra. Virginia Machado, que �� uma configura����o de abordagem pedag��gica e epistemol��gica do processo de investiga����o. A intera����o da pesquisa, al��m do resultado da atividade com alunos jovens e adultos da 8�� s��rie do PROMEJA de uma escola municipal, envolveu a proposta da produ����o de v��deos amadores de sensibiliza����o sobre o tema, para ser aplicada em escolas ou em quaisquer tipos de projetos com interessados sobre o tema, a fim de difundir a quest��o a partir da experi��ncia ��tico - est��tica. O resultado pr��tico �� o registro de uma nova expectativa em rela����o �� resolu����o do problema dos c��es abandonados nesta cidade. Filosoficamente, chegou - se a uma reflex��o complexa sobre o ser humano e suas a����es no planeta, que indicam que, quanto mais formos capazes de pensar no todo, e substituir o ego��smo por uma dosagem de altru��smo e de ��tica, mais sentido ter�� a nossa pr��pria vida.
Resumo:
O presente estudo aborda a tem��tica da educação escolar nas comunidades tradicionais. Essa abordagem ocorre a partir do estudo de caso da Ilha da Torotama, Rio Grande/RS. �� reconhecido que as comunidades tradicionais sofrem uma intensa transforma����o a partir da l��gica moderna do capital, no caso do munic��pio de Rio Grande, percebe-se o quanto os discursos em torno do Polo Naval, paralelamente com a crise da pesca artesanal, impulsionam o ��xodo das comunidades pesqueiras que constituem a regi��o, levando o pescador ao abandono do trabalho, bem como a uma dr��stica ruptura frente as formas de vida no espa��o tradicional de pesca. A partir desse panorama cabe questionar os sentidos que a escolariza����o assume nesses espa��os, portanto: Quais as contradi����es e possibilidades da educação escolar nas comunidades tradicionais? Al��m disso, �� necess��rio questionar: �� poss��vel (re)pensar as formas de contemplar os anseios desses povos tradicionais? Nesse sentido, busca-se compreender e problematizar as contradi����es e possibilidades em torno da escolariza����o em um contexto do Campo, constitu��do por povos tradicionais. Para o enfrentamento da problem��tica, assume-se uma postura dial��tica a partir de Gadotti (2012) e Severino (2001); esse embasamento epistemol��gico sustenta o olhar e a escuta da pesquisadora frente aos processos presentes no estudo. Com efeito, por meio da utiliza����o da História Oral na perspectiva assumida por Thompson (1992), encontra-se para maior organiza����o do processo de constru����o dos dados, a História Oral Tem��tica (MEIHY e HOLANDA, 2010) e (MEIHY, 1996). Nesse horizonte, realizam-se entrevistas com tr��s educadores e quatro educandos do Projeto Educação para Pescadores, o qual ocorre enquanto um processo de escolariza����o na Ilha da Torotama. O estudo aponta para a necessidade de pensar a escola nas comunidades tradicionais a partir do horizonte da Educação do Campo. Essa compreens��o ocorre a partir dos desafios encontrados com rela����o a escolariza����o das referidas comunidades; haja vista que o Estado n��o assume de forma efetiva a educação b��sica nesses contextos, tampouco aborda a possibilidade de retorno dos sujeitos que tiveram a escolariza����o negligenciada. A omiss��o do poder p��blico frente as demandas da comunidade, junto as formas de incentivo e beneficiamento da pequena burguesia industrial pesqueira, por exemplo, s��o indicativos de que as comunidades tradicionais sofrem em seu contexto uma forte contradi����o, pois, muito embora o Estado tenha enquanto obriga����o resguardar tais povos, as demandas do mercado prevalecem na din��mica evidenciada. Assim, assumir as lutas lan��adas pela 8 perspectiva da Educação do Campo, �� uma pertinente possibilidade de ruptura com o sentido que a escola vem apresentando nesses espa��os: a escola �� vista como uma forma de sa��da da comunidade e do trabalho da pesca. Portanto, acredita-se que ao assumir o horizonte da Educação do Campo, o trabalho desses sujeitos pertencentes as comunidades tradicionais possa ser problematizado, fomentando a constru����o cr��tica frente aos desafios impostos pela l��gica opressora.
Resumo:
O presente trabalho tem como objetivo dar continuidade �� pesquisa desenvolvida em minha especializa����o em História do Rio Grande do Sul, momento em que investiguei sobre as formas de divulga����o das leis abolicionistas, Ventre Livre, Sexagen��rios e Lei ��urea atrav��s da imprensa rio-grandina do s��culo XIX representada pelos peri��dicos Echo do Sul, Artista, Comercial e Di��rio do Rio Grande. Dando continuidade �� investiga����o, e partindo do pressuposto de que o jornal pode ser utilizado em sala de aula como fonte de pesquisa hist��rica, busquei verificar como esta fonte pode ser trabalhada com alunos do ensino fundamental de forma a desenvolver sua consci��ncia hist��rica. A pesquisa foi pautada em investiga����es na ��rea da Educação Hist��rica e na teoria da Consci��ncia Hist��rica de J��rn R��sen que investiga a caracteriza����o e os fundamentos do conhecimento hist��rico e sua rela����o com a vida pr��tica, buscando compreender como crian��as e jovens aprendem história. Usei a metodologia de pesquisa-a����o privilegiando o trabalho com a interpreta����o da linguagem dos textos hist��ricos e a constru����o de narrativas por parte dos aprendizes de uma turma do 8�� ano e uma turma de 8�� s��rie do ensino fundamental de uma escola municipal da cidade do Rio Grande, nos dois ��ltimos meses de 2013. Constatei que �� poss��vel a constru����o do aprendizado de História a partir da an��lise de mat��rias jornal��sticas, comparando fontes e buscando a compreens��o das possibilidades do discurso dos jornais, bem como este trabalho pode ser realizado atrav��s das tecnologias digitais de forma a torn��-lo prazeroso para o estudante. Algumas considera����es podem ser apontadas, entre elas a necessidade do professor de história oportunizar condi����es de aprendizagem que propiciem ao aluno sentir-se agente na constru����o do conhecimento e de um ensino de história significativo, dando-lhe condi����es de compreender de forma mais profunda a vida humana, bem como a necessidade da utiliza����o, por parte dos professores, da narrativa como forma de ensino-aprendizagem. Seria a utilidade pr��tica da história.
Resumo:
A presente pesquisa foi iniciada pela compreens��o que, mesmo com os significativos avan��os ocorridos nos ��ltimos anos, relacionados aos debates de g��nero, mulheres, feminismo, faz-se necess��rio, ainda, que educadoras/es consigam estabelecer di��logos nas salas de aula sobre o tema, eis que, ou est�� ausente ou �� muito pouco debatido no ��mbito das escolas. Pretende-se estabelecer uma rela����o entre o Ensino de História e o g��nero/mulher no contexto da História. Para tanto, foi utilizado o conceito de literacia hist��rica, o qual aborda a História em m��ltiplas possibilidades e defini����es sobre como ela (História) pode ser ���lida���, uma alfabetiza����o hist��rica. Neste sentido espera-se que a abordagem de uma História local seja percebida como inter-relacionada com a História global. Para que tal prop��sito seja alcan��ado, ser��o utilizados os paradigmas da Educação Hist��rica e o conceito de Teoria Social. A partir da investiga����o das mem��rias de professoras e professores de História sobre a sua forma����o, busca-se identificar as influ��ncias que sofreram no meio escolar, e o quanto significou, para elas e para eles, estas nas suas vidas, os aprendizados e as dificuldades encontradas. Levando-se em conta que muitos trabalhos fundamentados em estudos sobre mulheres t��m sido realizados por alunas/os da Universidade Federal do Rio Grande ��� FURG para a obten����o da titula����o em v��rios n��veis de forma����o acad��mica, na ��rea de História, realizou-se um levantamento inicial, a fim de encontrar mulheres que escreveram sobre mulheres no Centro de Documenta����o Hist��rica Prof. Hugo Alberto Pereira Neves (CDH-FURG). Buscou-se tamb��m uma disserta����o, resultante de curso realizado na Universidade Federal de Pelotas ��� UFPel. A partir da identifica����o de algumas mulheres que escreveram sobre mulheres e que se encontram atuando como docentes em sala de aula, ou em outros espa��os onde desenvolvem atividades correlatas, idealizou-se conhecer como est��o sendo abordadas, se o s��o, as quest��es relacionadas ��s mulheres no contexto em que se encontram essas profissionais. Por fim, foram realizadas entrevistas e buscou-se observar as coincid��ncias e/ou diverg��ncias entre elas no tocante ao tema g��nero/mulheres, no espa��o escolar ou onde atuam.
Resumo:
O ensino de História, na atualidade, passa por um per��odo de transforma����o em suas metodologias de ensino, tendo em vista o novo olhar para o seu principal objetivo, que ��, fundamentalmente, o de compreender as rela����es humanas, a vida. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo central a busca de estrat��gias de ensino que possam auxiliar no ensino da História local, a partir dos princ��pios da Educação Patrimonial, que tem como estrat��gia de a����o, a identifica����o e a intera����o com os bens culturais. Esta tem��tica desperta o interesse, principalmente, pela observa����o de pr��ticas pedag��gicas durante alguns anos nas salas de aula, onde se percebe a necessidade de alternativas e possibilidades que tornem o ensino de História mais din��mico para os alunos. Dessa forma, a Educação Patrimonial surge como alternativa para a supera����o destas car��ncias did��ticas e pedag��gicas e, com esta metodologia, pretende-se trabalhar com alguns bens culturais identificados por meio da pesquisa com alunos do Ensino Fundamental da Rede Municipal de S��o Louren��o do Sul, servindo estes como documentos e fontes para (re) significar a constru����o do conhecimento hist��rico no munic��pio. Desse modo, a presente Disserta����o encontra-se estruturada em tr��s cap��tulos; o primeiro cap��tulo consiste na abordagem dos pressupostos da Educação Patrimonial e sua utiliza����o para o ensino da História local, amparada nos bens patrimoniais destes locais; no segundo cap��tulo, descreve-se o processo da coleta de dados e informa����es que levaram �� identifica����o dos bens patrimoniais do Munic��pio de S��o Louren��o do Sul. No ��ltimo cap��tulo, de posse de bens patrimoniais coletados, eles ser��o classificados como materiais ou imateriais, bem como as suas descri����es hist��ricas e a sua import��ncia cultural. Assim, a partir destes cap��tulos, observa-se que os bens culturais identificados passam a ser fontes para o ensino de História das cidades, permitindo a amplia����o do espa��o restrito apenas �� sala de aula, tornando o aprendizado mais din��mico, reflexivo e despertando o sentimento de pertencimento. Al��m disso, como produto desta pesquisa, apresenta-se uma proposta de cartilha (voltada principalmente para as s��ries iniciais do ensino fundamental) elaborada com base na pesquisa dos bens culturais do munic��pio, sendo estes os pontos de partida para o ensino da História local.
Resumo:
O presente trabalho tem por objetivo analisar as quest��es de G��nero veiculadas a partir do teatro oper��rio na cidade do Rio Grande, que nos anos iniciais do s��culo XX foi um agente educativo relevante na organiza����o do operariado local, e sua rela����o com a forma����o da consci��ncia hist��rica dos sujeitos envolvidos nesta pr��tica cultural. Para tal fim, realizar-se-�� a an��lise da obra dramat��rgica Amor e Ouro (1906), de autoria da militante libert��ria Agostina Guizzardi, ativa intelectual do movimento oper��rio, bem como de outros escritos desta e de outros militantes do operariado rio-grandino, buscando-se, assim, estabelecer um di��logo entre as muitas vozes que compunham esta pr��tica educativa. Nesse contexto, esta pesquisa estabelecer�� um di��logo entre História e Literatura, adotando como diretrizes norteadoras os pressupostos da Nova História Cultural, referencial te��rico este que alargou o campo de pesquisa hist��rica, abrindo espa��o para a inser����o de novos sujeitos e outras fontes, entre elas, o texto liter��rio.
Resumo:
Esta disserta����o visa analisar o PIBID (PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIA����O A DOC��NCIA) de História da Furg dentro do contexto educacional contempor��neo, em que a forma����o continuada �� vista como uma forma de contribuir para a melhoria da qualidade do ensino. Para isso o professor deve estar consciente que sua forma����o n��o termina na gradua����o. Formar ou (re) formar o educador para a sociedade atual atrav��s de uma forma����o continuada proporcionar�� ao mesmo, independ��ncia profissional com autonomia para decidir sobre o seu trabalho e suas necessidades.
Resumo:
Os Par��metros Curriculares Nacionais (PCNs) em História para os terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental (atualmente anos finais), publicados pelo Governo Federal em 1998, tra��aram as diretrizes e orienta����es espec��ficas para esta ��rea de ensino, dentro do novo contexto educacional consolidado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 (LDBEN/96), refletido por sua vez pelo novo per��odo de redemocratiza����o constitucional iniciado em 1988 e em curso at�� os dias de hoje. Compreender a vis��o social de mundo preconizada no documento, com suas potencialidades (ou n��o) para o ensino de História em nosso Pa��s, atrav��s da an��lise dos aspectos historiogr��ficos e educacionais que o formam, representa o objetivo central desta pesquisa, procurando ��� se identificar tamb��m os interesses e valores dos grupos sociais e culturais nele traduzidos. Dentro de uma perspectiva cr��tico-dial��tica, os referidos PCNs e suas implica����es com as quest��es acima expostas s�� poder��o ser investigadas em uma dimens��o contextualizada com a sociedade brasileira contempor��nea.
Resumo:
Refletir sobre o ensino de História �� uma tarefa complexa, pois convivemos com diversos entendimentos sobre a pr��tica docente. Al��m disso, esse pensar sobre a doc��ncia implica em abordar uma rede de rela����es composta por aspectos como a forma����o, a postura aceita e socialmente esperada de um professor(a) e as pol��ticas voltadas �� educação, por exemplo. Nesse sentido a presente pesquisa buscou contribuir para a discuss��o sobre a pr��xis do professor(a) de História a partir da trajet��ria e produ����o intelectual de Jonathas Serrano. Analisando sua atua����o profissional pudemos perceber que ensino e pesquisa foram ��mbitos que compunham o seu fazer cotidiano, o que nos proporcionou suporte para afirmar que Serrano ocupou um lugar entre a ci��ncia e doc��ncia que influenciou suas propostas, as quais apresentam uma articula����o entre conte��do, aspectos da epistemologia da História e concep����es pedag��gicas.
Resumo:
O objetivo deste trabalho consiste em analisar como os estudantes da turma de história do terceiro ano do ensino m��dio, da Escola Estadual Professor Carlos Lorea Pinto, situada em Rio Grande, elaboram narrativas no intuito de significar as quest��es de g��nero atrav��s do pensamento hist��rico. Este trabalho segue as premissas te��ricas da educação hist��rica e discute conceitos de signific��ncia, consci��ncia hist��rica e narrativa, assim como faz uma reflex��o sobre as quest��es de g��nero, corpo e sexualidade no ensino de história. A metodologia deste trabalho contempla os pressupostos de pesquisas desenvolvidas na educação hist��rica, sendo um trabalho de cunho qualitativo que tem com objeto de an��lise as narrativas dos estudantes e est�� dividido em tr��s fases. A primeira fase corresponde a questionamentos que busquem identificar as ideias pr��vias dos estudantes sobre g��nero e ao contato dos estudantes com as fontes hist��ricas selecionadas, essas fontes s��o o livro did��tico e um jornal. Atrav��s da utiliza����o do pr��prio livro did��tico como fonte hist��rica e do contato como um jornal feminino do inicio s��culo XX ��� o jornal riograndino Corymbo ��� os alunos ir��o elaborar e estruturar suas vis��es a respeito das quest��es de g��nero. A segunda fase desta pesquisa diz respeito �� produ����o de narrativas dos estudantes. Neste momento os alunos ir��o mobilizar seus pensamentos hist��ricos para a produ����o de narrativas em formatos de jornais sobre a mulher. Por fim a terceira parte aborda a investiga����o destas narrativas e dos questionamentos feitos aos alunos, atrav��s da utiliza����o da metodologia de an��lise de conte��do. Este trabalho visa contribuir para que haja maior conhecimento sobre a forma como os estudantes apreendem história e demonstrar a import��ncia da compet��ncia narrativa e da reflex��o sobre as rela����es de g��nero para o ensino de história.
Resumo:
O presente trabalho tem como objetivo investigar se o uso de m��dias digitais pode ou n��o contribuir para a progress��o das ideias hist��ricas dos jovens em idade de escolariza����o. A pesquisa tem seus pressupostos te��ricos e metodol��gicos pautados na Educação Hist��rica, linha de pesquisa do Ensino de História que se preocupa com a busca de respostas concernentes ao desenvolvimento do pensamento hist��rico e a forma����o da consci��ncia hist��rica de crian��as e jovens. A disserta����o �� composta de tr��s cap��tulos, o primeiro intitulado O Ensino de História em sua historicidade aborda a História do Ensino de História no Brasil desde seu surgimento no s��culo XIX,at�� a primeira d��cada do s��culo XXI, e o modo como est�� estruturado enquanto disciplina escolar no ensino b��sico brasileiro, o surgimento e incorpora����o das m��dias digitais no cotidiano dos sujeitos e a consequente produ����o de novos sentidos, e tamb��m a forma como a Educação Hist��rica se prop��e enquanto campo te��rico e metodol��gico para a aprendizagem de História intermediada por essas recentes tecnologias. No segundo cap��tulo denominado Ideias t��citas dos jovens a respeito do modo de vida e origem dos primeiros homens e mulheres foi investigado as ideias iniciais das duas turmas de 6�� ano do ensino fundamental analisadas nesta pesquisa, com base na ideia substantiva, a origem e modo de vida dos primeiros homens e mulheres, o sentido que os jovens atribuem ��s experi��ncias humanas ocorridas ao longo do tempo, bem como, a aplica����o da Unidade Tem��tica Investigativa a partir dos conhecimentos pr��vios dos educandos. O terceiro cap��tulo intitulado A constru����o do conhecimento hist��rico intermediado pelas m��dias digitais, trata da an��lise dos dados da pesquisa de modo a investigara progress��o das ideias hist��ricas dos jovens, com base na compara����o de suas narrativas iniciais e finais, elaboradas ao longo da aplica����o da pesquisa.