3 resultados para Gêneros acadêmicos
em Repositório Institucional da Universidade Federal do Rio Grande - FURG
Resumo:
A atividade profissional é fundamental para a constituição do sujeito e reprodução da sociedade. Por outro lado, o processo de ensino-aprendizagem, na modalidade a distância, apresenta novos desafios e mudanças substanciais na maneira de se produzir conhecimento. Dessa forma, no presente estudo, analisaram-se dados socioeconômicos dos acadêmicos do curso de administração a distância da Universidade Federal do Rio Grande, com o intuito de traçar seu perfil, fazendo uma análise comparativa com os alunos da modalidade presencial. Trata-se de um estudo quantitativo, no qual se utilizou o tratamento estatístico na análise dos dados, obtidos de questionário e fontes secundárias. Os resultados demonstram que os acadêmicos da modalidade a distância possuem uma média de idade superior à dos alunos do presencial, sendo 63% são responsáveis pelo próprio sustento. Além disso, apenas 11% são oriundos de escolas particulares, ao passo que 25%, no presencial, provêm dessas instituições. Mais de 50%, por sua vez, são filhos de pais com grau de instrução inferior ao ensino fundamental e 31% afirmaram que o fizeram basicamente por ser um curso virtual, indicando que a educação à distância, além de oferecer a possibilidade de qualificação profissional às mais distantes regiões do país, beneficia um público que está entre as camadas mais necessitadas da população.
Resumo:
Este trabalho busca apresentar a relação entre o crescimento econômico e a desigualdade de gênero, no Brasil durante o período de 1990 a 2012, verificando se esta relação apresenta-se como a Curva de Kuznets, isto é, se apresenta fases, crescimento da desigualdade de gênero e decrescimento da desigualdade de gênero conforme ocorre o crescimento econômico no país. Através do método de Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) será estimado um modelo quadrático e um modelo cúbico, buscando testar se a hipótese da Curva de Kuznets apresentará o formato de “U” invertido ou o formato de “S” da curva adaptada de Kuznets para gênero. Os resultados obtidos mostram que o Brasil se encontra, possivelmente, entre a primeira fase e a segunda fase da relação entre o crescimento econômico e a desigualdade de gênero, neste período, apresentando o formato de “U” invertido.