13 resultados para Exposição materna Efeitos adversos

em Repositório Institucional da Universidade Federal do Rio Grande - FURG


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A atuao eficaz dos trabalhadores da sade no atendimento imediato da parada cardiorrespiratria possibilita o efetivo processo de implementao da hipotermia teraputica, reduzindo possveis danos cerebrais e proporcionando um melhor prognstico para o paciente. O presente estudo objetivou conhecer o processo de implementao da hipotermia teraputica ps-parada cardiorrespiratria em hospitais do extremo sul do Brasil. Tratou-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, do tipo descritiva. O cenrio do estudo foram duas Unidades de Terapia Intensiva de dois hospitais onde a hipotermia teraputica ps-parada cardiorrespiratria realizada. Os sujeitos do estudo foram mdicos, enfermeiros e tcnicos de enfermagem atuantes nas referidas unidades. A coleta de dados foi composta por dois momentos. Primeiramente, foi desenvolvida uma pesquisa retrospectiva nos pronturios dos pacientes e, posteriormente, foram aplicadas entrevistas semiestruturadas por meio de roteiro de entrevista com os profissionais citados, as quais foram gravadas com aparelho digital. A coleta de dados ocorreu durante o ms de outubro de 2014. Para interpretao dos dados, foi utilizada a anlise textual discursiva, construindo-se trs categorias. Na primeira categoria, processo de implementao da hipotermia teraputica, constatou-se que o hospital com uma implementao sistematizada e organizada utiliza um protocolo escrito e, em relao s fases de aplicao da hipotermia teraputica, ambas as instituies utilizam os mtodos tradicionais de induo, manuteno e reaquecimento. A segunda categoria, facilidades e dificuldades vivenciadas pela equipe de sade durante a aplicao da hipotermia teraputica, identifica a estrutura fsica, harmonia da equipe, equipamentos para a monitorizao constante das condies hemodinmicas dos pacientes e a otimizao do tempo de trabalho como facilitadores. No que tange s dificuldades, constatou-se a aquisio de materiais, como o gelo e o BIS; disponibilidade de um nico termmetro esofgico; inexistncia de EPIs; conhecimento insuficiente e inaptido tcnica; ausncia de educao permanente e dimensionamento inadequado dos profissionais de enfermagem. Na terceira categoria, efeitos adversos e complicaes encontradas pela equipe de sade durante a aplicao da hipotermia teraputica e cuidados de enfermagem realizados, verificou-se, como efeitos adversos, a ocorrncia de tremores, bradicardia e hipotenso e de complicaes como hipotermia excessiva e queimaduras de pele. Os cuidados de enfermagem direcionam-se aos cuidados com a pele e extremidades, uso do gelo, sedao, higiene, conforto e preparo de material para monitorizao. Concluiu-se que a hipotermia teraputica possvel de ser aplicada, na realidade das instituies pesquisadas, de maneira segura, eficaz e de baixo custo.

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Quando produtos alimentcios e especiarias so contaminados por micotoxinas quase impossvel detoxificar utilizando processos usuais da indstria de alimentos ou durante o preparo domstico. Por isso, controlar o crescimento do fungo e a produo de toxinas uma demanda para garantir a segurana alimentar. Os agrotxicos so rotineiramente utilizados como estratgia para proteger as plantas de doenas provocadas pela contaminao fngica. No entanto, eles esto associados a efeitos adversos ao sistema nervoso central e perifrico, tm ao imunodepressora e so cancergenos. Em virtude disso, o objetivo deste trabalho foi estudar a inibio do desenvolvimento, do potencial toxignico e da expresso gnica de linhagens do Complexo Fusarium graminearum por compostos naturais comparativamente aos fungicidas azoxistrobina e trifloxistrobina. Do farelo de arroz, foram extrados o -orizanol e os cidos fenlicos (EFF). Das sementes de nim foram extrados os cidos fenlicos (EFN), totalizando trs extratos naturais. A capacidade antioxidante dos extratos foi verificada pelo consumo do radical livre DPPH , capacidade de captura do radical ABTS+, reduo do ferro e inibio da oxidao enzimtica. Os mecanismos de inibio de trs linhagens de F. graminearum foram avaliados atravs da determinao de compostos estruturais (glicosamina e ergosterol) e da atividade de enzimas do metabolismo primrio (- amilase e proteases). Foram determinadas as micotoxinas de Fusarium: deoxinivalenol (DON), 15 acetildeoxinivalenol (15AcDON), 3 acetildeoxinivalenol (3AcDON), nivalenol (NIV) e zearalenona (ZEA). A expresso dos genes Tri1 e Tri5 foi determinada a fim de verificar se ocorria modificao da expresso gnica nas linhagens do Complexo F. graminearum ocasionada pela presena dos antifngicos. O EFF apresenta atividade antioxidante destacada em relao aos demais extratos naturais para inibir a iniciao do processo, a propagao do radical livre e a catlise enzimtica. A presena dos compostos naturais mostrou efeito promissor como antifngico para as linhagens, sendo que a concentrao necessria para inibir 50% do crescimento radial das colnias (MIC50) foi 0,9 g/kg para -orizanol; 0,032 g/kg para EFF e 0,037 g/kg para EFN, portanto, os extratos fenlicos so mais eficazes para inibio de F. graminearum do que o -orizanol. Os extratos naturais afetaram as atividades das enzimas -amilase e proteases. Tambm ocorreu a reduo da formao de componentes estruturais (glicosamina e ergosterol). Os extratos naturais se destacaram pela capacidade de inibio de micotoxinas produzidas pela biomassa fngica, com destaque para o EFN sobre a produo de DON, 15AcDON, 3AcDON e ZEA. Sendo assim, possvel dizer que h uma relao direta entre a atividade antioxidante na inibio do fungo e na manifestao do seu potencial toxignico. Alm disso, esse estudo contribuiu com a elucidao do mecanismo de ao dos antifngicos naturais estudados. Ocorre modificao na expresso gnica quando a linhagem submetida ao tratamento com antifngico, havendo uma relao direta entre a expresso do gene Tri5 e a produo de DON.

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O desenvolvimento da nanotecnologia vem se intensificando nos ltimos anos. Sendo que os NM j esto sendo utilizados em vrios produtos disponveis no mercado. Dentre os NM mais utilizados esto os compostos de carbono que embora sejam compostos somente por este elemento podem ter estruturas diferentes que refletem em suas aplicaes e possivelmente em seus efeitos. Dentre os NM de carbono, o grafeno e o xido de grafeno apresentam promissoras caractersticas que ampliam sua utilizao em diversos segmentos desde eletrnicos at a distribuio de medicamentos. A intensificao da produo e utilizao destes NM acompanhada pela liberao destes nanomateriais no ambiente que pode afetar os organismos vivos, principalmente os animais aquticos. Entretanto, pouco se sabe sobre os efeitos do xido de grafeno em crustceos de importncia comercial como o caso do camaro branco Litopenaeus vannamei. Portanto, a presente dissertao teve como objetivo avaliar os efeitos biolgicos da exposição ao xido de grafeno em diferentes tecidos do camaro.

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O chumbo um metal pesado que constitui um dos grandes problemas ambientais em termos de poluio atmosfrica, aqutica e terrestre. O impacto da exposição ao chumbo tem consequncias nas caractersticas morfolgicas e bioqumicas deem aves, porm so escassos os estudos sobre os efeitos no sistema reprodutivo das aves. O objetivo deste trabalho avaliar os efeitos do acetato de chumbo em parmetros de integridade, histopatologia e bioqumica emnas clulas espermticas. Foram coletadas 36 aves silvestres (Chrysomus ruficapillus) adultos, machos e expostas em gaiolas. Foi administrada uma dose nica de 50 e 100 mg/kg de acetato de chumbo atravs de uma injeo intraperitoneal e o grupo controle recebeu uma injeo de soluo salina. Aps sete dias da administrao das doses, foi realizada a coleta dos ductos deferentes e testculos para as anlises nas clulas espermticas. Os resultados mostraram que houve deteriorao na integridade da membrana e DNA, e diminuio da funcionalidade mitocondrial nos testculos das aves expostas ao acetato de chumbo nas duas doses do estudo (P<0,05). Na histopatologia foi observada diminuio na quantidade de clulas dos estgios de desenvolvimento da espermatognese, alm de patologias nas mesmas. Observou-se danos oxidativos nas aves tratadas com 100mg/kg e um aumento da peroxidao lipdica nos testculos. Portanto, o acetato de chumbo causou efeitos negativos no aparelho reprodutivo de Chrysomus ruficapillius

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Bunodosoma cangicum uma anmona-do-mar que habita a faixa intermars nas regies sul e sudeste do Brasil. Assim como outros animais caractersticos destes locais, esta espcie de anmona enfrenta diariamente as mudanas nos parmetros ambientais decorrentes do ciclo de mars, os quais podem variar conforme a estao do ano. Estas mudanas podem alterar o metabolismo oxidativo dos animais destes habtats, que pode tambm ser influenciado pelas diferentes estaes ao longo do ano. Portanto, a influncia de dois perodos distintos durante o ano alm da exposição ao ar sobre parmetros oxidativos (Capacidade antioxidante total contra radicais peroxil - ACAP, atividade da glutamato cistena ligase - GCL, contedo de glutationa reduzida - GSH e nvel de perxidao lipdica - LPO) foi avaliada em anmonas-do-mar coletadas em situao de submerso ou de emerso em um pero do frio e um quente (final de inverno/comeo de primavera e incio de outono). A resposta destes parmetros, bem como do contedo de espcies reativas de oxignio (ERO) e de adenosina trifosfato (ATP), tambm foi avaliada em animais submetidos diariamente exposição ao ar (3 h) em laboratrio por 30 dias. Com relao aos parmetros oxidativos considerando apenas os diferentes perodos do ano, uma maior atividade da GCL foi observada durante o perodo mais frio, assim como um maior nvel de LPO neste mesmo perodo. Com relao exposição ao ar, no que diz respeito s defesas antioxidantes, em animais coletados em emerso foi observado uma maior atividade da GCL durante o perodo quente, alm de uma maior ACAP e um menor contedo de GSH em anmonas-do-mar coletadas, tanto no perodo frio como quente. Com relao aos danos oxidativos, um maior nvel de LPO foi encontrado em anmonas-do-mar coletadas durante emerso no perodo mais (outono). De forma geral, no foi observado um padro de variao dos parmetros oxidativos em funo da hora do dia, evidenciando-se apenas uma diminuio na ACAP e um aumento da GSH, em torno das 13h, em animais coletados durante a estao mais quente. As 7 anmonas-do-mar expostas ao ar sob condies controladas de laboratrio mostraram variaes transitrias da ACAP (aumento) e do contedo de GSH (reduo) aps a reoxigenao. Estes resultados indicam que alguns parmetros oxidativos de B. cangicum apresentam variao sazonal enquanto outros so afetados pela exposição ao ar. No entanto, o padro de resposta destes parmetros diferente em campo e em laboratrio, sugerindo que os parmetros controlados em laboratrio, tais como temperatura, fotoperodo e iluminao, modificam a resposta do metabolismo oxidativo de B. cangicum exposição ao ar em campo.

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Em invertebrados eurialinos, a exposição a metais pode induzir distrbios respiratrios, inicos e osmticos, bem como estresse oxidativo. Diversos estudos sobre o efeito combinado da salinidade da gua e a exposição a metais em invertebrados estuarinos esto relatados na literatura, porm a maioria destes estudos esto focados em apenas alguns metais como Cd, Cu, Pb e Zn. Entretanto, poucos estudos avaliaram as respostas bioqumicas e fisiolgicas de invertebrados eurialinos exposição ao Ni em diferentes salinidades. No presente estudo, o caranguejo estuarino Neohelice granulata foi mantido sob condies controle (sem adio de Ni na gua) ou exposto (96 h) a concentraes subletais de Ni (100 e 1000 g/L) em duas salinidades (2 e 30). Aps exposição, o consumo de oxignio corporal foi medido e amostras de tecidos (hemolinfa, hepatopncreas, msculo, e brnquias anteriores e posteriores) foram coletadas para anlises posteriores. A concentrao osmtica e a composio inica (Na+ , Cl- , Ca2+, Mg2+ e K+ ) foram determinadas nas amostras de hemolinfa. A atividade da lactato desidrogenase (LDH) foi medida na hemolinfa, hepatopncreas e msculo, enquanto a peroxidao lipdica (LPO) foi analisada no hepatopncreas, msculo e brnquias (anteriores e posteriores). Os caranguejos controle no apresentaram diferena na concentrao osmtica em funo da salinidade, porm aqueles aclimatados salinidade 2 apresentaram menores concentraes hemolinfticas de Na+ , K + e Mg2+, bem como maiores nveis de LPO nas brnquias (anteriores e posteriores) e hepatopncreas do que aqueles aclimatados salinidade 30. O consumo de oxignio corporal e a atividade tecidual da LDH foram semelhantes nos caranguejos controles aclimatados a 2 e 30. Estes resultados indicam que, aps duas semanas de manuteno em laboratrio, N. granulata apresenta ajustes fisiolgicos da concentrao osmtica (2: hiper-regulao; 30: hipo-regulao), composio inica hemolinftica e taxas 4 metablicas (aerbica e anaerbica) em funo da salinidade, com conseqente maior dano oxidativo em lipdios durante a hiper-regulao em baixa salinidade. Quanto exposição ao Ni, houve aumento do consumo de oxignio corporal, da atividade da LDH hemolinftica e da concentrao hemolinftica de K+ na salinidade 2. Na salinidade 30 foi observado um aumento da atividade da LDH hemolinftica, da concentrao osmtica e de Cl- hemolinftica, bem como uma diminuio das concentraes hemolinfticas de K+ e Mg2+. Nos caranguejos aclimatados salinidade 2, os efeitos do Ni parecem estar associados a distrbios metablicos (aerbico e anaerbico), enquanto distrbios osmticos e ionoregulatrios foram mais evidentes nos caranguejos aclimatados e expostos ao Ni na salinidade 30.

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Contaminantes orgnicos, como os hidrocarbonetos policclicos aromticos (HPAs), podem atingir corpos da gua e possuem potencial para causar efeitos txicos em organismos. A exposição aos HPAs causa induo nos nveis de citocromo P450 1A (CYP1A) em peixes, e portanto, utilizado como um biomarcador de contaminao ambiental. O guar Phalloceros caudimaculatus ocorre naturalmente em ambientes aquticos dulccolas e mixohalinos na Amrica do Sul. O presente estudo identificou a sequncia nucleotdica do transcrito CYP1A de P. caudimaculatus, que codifica uma protena com 521 aminocidos, e que apresenta 91% e 70% de identidade com CYP1A de killifish e paulistinha, respectivamente. A partir desta sequncia foi possvel realizar a avaliao dos nveis de mRNA de CYP1A deste peixe por RTq-PCR. Foi realizada uma caracterizao de sua induo rgo- e tempo-dependente frente a exposição ao HPA beta-naftoflavona (BNF) e ao elutriato preparado a partir de sedimento de dois corpos da gua possivelmente contaminados com HPAs. Foi constatado um aumento significativo nos nveis de mRNA de CYP1A em fgado, brnquia, intestino, crebro, nadadeira anal de macho adultos e em alevinos na primeira hora de exposição a 1 M de BNF, em relao ao grupo controle. O rim e as nadadeiras caudal e dorsal apresentaram induo de CYP1A aps duas horas de exposição ao BNF. As maiores indues nos peixes dos grupos expostos ao BNF em relao ao controle foram de 176 no rim e 122 vezes no crebro, observadas respectivamente aps 8 e 48 horas de exposição. Os nveis de mRNA de CYP1A nos rgos e tecidos de alevino, mantiveramse induzidos pela exposição ao BNF at o final das 96 horas de exposição. A exposição dos peixes ao elutriato produzido a partir dos sedimentos coletados em dois locais potencialmente contaminados causou induo do CYP1A no fgado de 22 e 122 vezes em relao ao controle. Os resultados demonstram que a induo de CYP1A em Phalloceros caudimaculatus ocorre em tempos curtos de exposição, alm da variao de acordo com o tempo de exposição e com o rgo analisado. Alm disso, foi demonstrado que tecidos externos tambm podem ser utilizados para tais anlises e que o elutriato feito a partir de sedimento de locais que recebem descargas de contaminantes podem causar induo de CYP1A nos organismos.

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O cobre um metal essencial para as plantas, porm considerado txico quando em elevadas concentraes na gua. No caso de macrfitas aquticas j foi demonstrado que este metal inibe o processo fotossinttico e provoca alteraes pigmentares. Neste contexto, expusemos (96h) a macrfita aqutica Potamogeton pectinatus (L.) diferentes concentraes de cobre 1, 10, 100 e 1000 M para avaliar o potencial bioacumulador da planta, e s concentraes de 1, 10 e 100 M de Cu para verificar os possveis efeitos do metal na taxa fotossinttica (24 e 96h) em diferentes intensidades luminosas (17, 100, 300 e 500 mol/m2 /s), no teor pigmentar (96h) e no crescimento das macrfitas (30 dias). Para os experimentos de bioacumulao mantivemos um grupo de plantas controle (sem adio de cobre no meio), enquanto que para os outros testes mantivemos um grupo controle e um grupo em soluo nutritiva de Hoagland 100%, que contem cobre e outros micronutrientes em concentraes ideais para sobrevivncia e crescimento de P. pectinatus. Nossos resultados mostram que a macrfita P. pectinatus capaz de acumular altas concentraes de cobre, sendo que este acmulo aumenta com a elevao dos nveis do metal na gua. Apesar de basicamente no haver diferena estatstica entre a concentrao do metal nos diferentes rgos da planta, as razes mostraram-se capazes de acumular mais cobre que as folhas e caule com base no fator de bioconcentrao. Com relao aos teores de clorofila a, b e carotenoides, estes foram menores nas folhas das plantas controle em comparao com as plantas em soluo de Hogland, mas esta diferena s foi significativa nas plantas expostas ao cobre, que apresentaram menor concentrao dos teores pigmentares j 1 M de Cu. Quanto fotossntese, em 24h de exposição, novamente observamos um efeito negativo da ausncia e presena de cobre nas concentraes de 1, 10 e 100 M, bem como, um efeito da luminosidade, de forma que as plantas em soluo de Hoagland apresentaram maior taxa fotossinttica quando em 100 mol/m2 /s. Em virtude de um aumento na respirao em 96h, a fotossntese, quando ocorreu, foi menor que em 24h e no diferiu entre os grupos e luminosidade. Em relao ao crescimento, as plantas perderam biomassa, mas mantiveram seus comprimentos e apenas aquelas em soluo de Hoagland aumentaram seu nmero de folhas. Ainda, verificou-se clorose e necrose nas plantas controle e expostas ao cobre. Diante do exposto, conclumos que a macrfita P. pectinatus acumula altas concentraes de cobre, principalmente na raiz, sendo capaz e refletir as concentraes do metal no meio. Esta condio, sugere seu uso no biomonitoramento e fitorremediao de locais contaminados por cobre. Por outro lado, elas mostram-se sensveis ao metal pela reduo no teor pigmentar e fotossntese, sugerindo estes como mecanismos toxicidade do cobre.

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Agroqumicos so amplamente utilizados na atividade agrcola com o objetivo de aumentar a produo e melhorar a qualidade dos alimentos, no entanto podem vir a gerar danos ao meio ambiente e a organismos no-alvo. Dentre esses pesticidas encontra-se o herbicida glifosato, o qual vem sendo mais utilizado mundialmente. Seu mecanismo de ao se d atravs da inibio da enzima 5-enolpiruvilshikimato-3- fosfatosintase, intermediria da sntese de aminocidos aromticos essenciais em plantas. Pouco se sabe sobre os efeitos da substncia glifosato em animais, pois os estudos realizados visam principalmente os efeitos da formulao comercial, a qual contm surfactantes e outras substncias inertes. Tendo isso em vista, esse estudo avaliou o efeito do glifosato no telesteo Danio rerio considerando parmetros de estresse oxidativo, atividade e expresso da acetilcolinesterase e parmetros reprodutivos. Foram feitas exposies a 5 mg/L e 10 mg/L de glifosato, mais um grupo controle por 24 e 96 horas, somente com peixes machos. Para anlise bioqumica foram retirados crebro, brnquias e msculo; para anlise molecular, crebro e msculo; e para anlise na qualidade espermtica dos peixes, os testculos. Quanto s anlises bioqumicas houve um aumento na capacidade antioxidante contra radicais peroxil nas brnquias na concentrao de 5 mg/L aps 24 horas de exposição; uma reduo na peroxidao lipdica no crebro na maior concentrao (10 mg/L) aps 24h e um aumento da mesma em msculo, tambm em 10 mg/L, aps 96 horas. No foi observada alterao na gerao de espcies reativas de oxignio decorrente da exposição ao glifosato, assim como na atividade da enzima acetilcolinesterase; j na expresso gnica desta enzima houve uma diminuio no crebro aps 24 horas de exposição e um aumento no crebro e no msculo aps 96 horas. Quanto qualidade espermtica dos peixes, houve uma reduo na motilidade e perodo de motilidade dos espermatozides nas concentraes de 5 mg/L e 10 mg/L em ambos tempos de exposição; na concentrao de 10 mg/L ainda houve uma reduo da funcionalidade mitocondrial, integridade de membrana do espermatozide e integridade de DNA aps 24 e 96 horas. Sendo assim, o glifosato se mostrou capaz de alterar o balano oxidativo dos tecidos do peixe Danio rerio bem como alterar significativamente a expresso gnica da enzima acetilcolinesterase. Alm disso, nossos resultados demonstram que o glifosato pode interferir na reproduo deste animal, atravs da reduo de sua qualidade espermtica.

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As Microcistinas so heptapeptdios cclicos produzidos como metablitos secundrios por diferentes espcies de cianobactrias, sendo relevantes pelo seu potencial hepatotxico. Peixes apresentam estratgias bioqumicas para detoxificar contaminantes ambientais, incluindo a ativao de enzimas de fase II de biotransformao, que incluem as isoformas de glutationa S-transferase (GST). As GST catalizam a conjugao de glutationa reduzida (GSH) com uma variedade de xenobiticos, incluindo as microcistinas. O presente estudo avaliou os nveis transcricionais de quinze isoformas de GST a fim de identificar isoformas possivelmente envolvidas na detoxificao de contaminantes ambientais como a microcistina-LR (MC-LR) em Danio rerio. A tcnica de PCR em tempo real (RT-qPCR) foi utilizada para avaliao dos nveis transcricionais, permitindo anlise das GST em diferentes rgos, abundncia e a ativao/represso das isoformas de GST pela exposição MC-LR. Foram avaliados os possveis efeitos causados em brnquia e fgado aps exposição por 24 hs s concentraes de 5 g.L-1 e 50 g.L-1 de MC-LR. Baseado nos scores de estabilidade para oito genes normalizadores, foram selecionados glicose-6-fosfato desidrogenase (g6pdh), -actina1 e beta-2-microglobulina (b2m); b2m, alfa-tubulina 1 (tuba) e - actin1; e tuba, b2m e g6pdh, para normalizao dos nveis trancricionais de GST para distribuio rgo-especfica, abundncia e efeito da MC-LR em brnquia e fgado, respectivamente. A avaliao transcricional da distribuio rgo-especfica revelou nveis significativos de gstal e gstk1.1 no fgado; gstp1 e gstp2 em brnquia; mgst3a, gstr1, gstm2, gstm33, gstp1, gstp2 e gstk1.1 no intestino; gstm2, gstm3 e gstal no olho e gstt1a e gsta2.1 no crebro. Considerando os nveis de transcritos para um dado rgo, gstk1.1, gstal, gstp1 e gstt2 foram mais abundantes nos rgos de detoxificao, tais como o fgado, brnquias e intestino, enquanto gstt1a e gsta2.1 foram mais abundantes no rim. Em brnquia, gsta2.1 e gstt1b foram reprimidas por 5 g.L-1 de MC-LR e mgst1.1 foi reprimida em 50 g.L-1 de MC-LR. No fgado, as isoformas gst2.2 e gstp2 foram reprimidas em ambas as concentraes, gstal foi reprimida em 5 g.L-1, e gstt1a e gstk1.1 foram reprimidas em 50 g.L-1 de MC-LR. As isoformas gstal, gstr1, gstp1, mgst3a, gstm1, gstm2 e gstm3 no foram alteradas pela exposição a MC-LR. Os resultados obtidos fornecem informaes para a escolha de isoformas especficas de GST possivelmente envolvidas na detoxificao/toxicidade de MC-LR, a serem melhores caracterizadas ao nvel protico e tambm contribui para a escolha de genes normalizadores a serem utilizados em outros estudos da mesma natureza

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Em peixes, o cobre (Cu) absorvido a partir da gua, via branquial, e pela ingesto de gua e alimento, via gastrintestinal. Para evitar reaes no especficas prejudiciais e suprir protenas dependentes de Cu, existem transportadores especficos, como as protenas de absoro de alta afinidade ao Cu (CTR1) e as Cu-ATPases (ATP7), que auxiliam na translocao intracelular do metal. No presente estudo, os genes CTR1 e ATP7B foram identificados em Poecilia vivipara e os seus transcritos foram quantificados por RT-qPCR nas brnquias, no fgado e no intestino de guars expostos (96 h) ao Cu (0, 5, 9 e 20 g/L) em gua doce e salgada (salinidade 24). Foram identificadas novas sequncias nucleotdicas dos genes CTR1 (1560 pb, completa) e ATP7B (617 pb, parcial), as quais tiveram altos valores de identidade com as descritas para Fundulus heteroclitus (CTR1=81%) e Sparus aurata (ATP7B=81%). A anlise por RT-qPCR indicou nveis de transcrio para CTR1 e ATP7B em todos os tecidos analisados. Em guars na gua doce, a maior expresso da CTR1 e da ATP7B se deu no fgado. Em guars na gua salgada, a maior expresso da CTR1 ocorreu no intestino, enquanto a da ATP7B se deu no fgado e intestino. Na gua doce, a exposição ao Cu aumentou o contedo branquial e heptico de Cu, diminuiu os transcritos de CTR1 e ATP7B nas brnquias e aumentou os transcritos destes genes no fgado, sem alterar o contedo corporal de Cu. Na gua salgada, a exposição ao Cu aumentou o contedo de Cu e diminuiu o transcrito de ATP7B no intestino, sem alterar o contedo corporal de Cu nos P. vivipara. Estes resultados indicam que a homeostasia do Cu em P. vivipara envolve a reduo da expresso do CTR1 e ATP7B nas brnquias (gua doce) e intestino (gua salgada) para limitar a absoro do Cu e o aumento da expresso destes genes no fgado (gua doce) para facilitar o armazenamento e desintoxicao do Cu.

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O herbicida Atrazina (ATR) um agrotxico utilizado h cerca de 50 anos, responsvel pelo controle seletivo de plantas daninhas em cultivo de arroz, milho e cana-de-acar, principalmente. Estudos recentes apontam diversos efeitos desse herbicida em invertebrados e vertebrados, atravs da contaminao do solo, bem como da lixiviao para os ecossistemas aquticos. Foi demonstrado que a ATR um desregulador endcrino, alm de causar efeitos como estresse oxidativo, imunotoxicidade e distrbios no metabolismo energtico. No presente estudo, a espcie nativa Poecilia vivipara foi utilizada como modelo experimental para identificar e analisar a expresso de genes atuantes na via esteroidognica (StAR e Cyp19a1) e genes atuantes no sistema de defesa antioxidante enzimtico (SOD-1 e CAT), frente a exposição diferentes concentraes de ATR. Sequncias parciais dos genes-alvo foram obtidas e comparadas com sequncias disponveis de espcies prximas. Foram analisadas a expresso rgoespecfica para cada um dos genes isolados, bem como a expresso dos genes frente exposição ao herbicida atrazina. Os animais foram expostos a ATR em concentraes de 2, 10 e 100 g/L e a expresso dos genes em gnadas e fgado desses animais foram analisadas em 24 e 96 horas de exposição. As sequncias obtidas dos genes StAR, Cyp19a1, SOD-1 e CAT apresentaram 821, 80, 954, 350 pares de bases respectivamente, com identidades que variam de 86 a 100% com espcies filogeneticamente prximas a P. vivipara. Os animais apresentaram uma maior expresso dos genes StAR e Cyp19a1 nas gnadas e no fgado, enquanto a menor expresso se mostrou em rgos como intestino e bao. J os genes SOD e CAT apresentaram uma maior expresso no fgado, e menor expresso no intestino. Em relao expresso gnica frente exposição ATR, os resultados apontaram para uma induo dos genes StAR, SOD e CAT em 24 horas, nas gnadas e no fgado, enquanto 8 que a expresso do gene Cyp19a1 foi aumentada apenas aps 96 horas de exposição. Foi demonstrado que o herbicida ATR, mesmo em baixas concentraes, capaz de desregular a expresso de genes que codificam tanto para protenas componentes da via de sntese de hormnios esterides, quanto para enzimas atuantes na resposta antioxidante celular de P. vivipara.

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Apesar de ser um micronutriente essencial aos organismos, o cobre (Cu) txico quando presente em elevadas concentraes na gua. O mecanismo pelo qual este metal exerce sua toxicidade em invertebrados marinhos ainda no est bem estabelecido. Dentre os diversos efeitos relatados, observa-se uma reduo do consumo de oxignio corporal e tecidual no marisco Mesodesma mactroides exposto (96 h) ao Cu (150 g L-1 ) em gua do mar (salinidade 30). Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos desta exposição ao Cu no metabolismo energtico em teciduais do marisco M. mactroides. Os contedos de ATP e coenzimas (NAD+ e NADH) nas brnquias, glndula digestiva e msculo pedal no foram alterados pela exposição ao Cu, indicando que estes tecidos mantiveram suas capacidades de produo aerbica de energia. Porm, foi observada uma reduo no contedo hemolinftico de ATP. Quanto ao contedo de protenas, houve um aumento na glndula digestiva, que pode estar associado maior oxidao de protenas j relatada para esse tecido aps exposição ao Cu. Os contedos de lipdios, glicognio e glicose permaneceram inalterados em todos os tecidos analisados, exceto no msculo pedal, onde foi observada uma reduo no contedo de glicose. Por isso, os contedos de piruvato e lactato tambm foram analisados no msculo pedal e na hemolinfa. Em ambos tecidos, foi observado um aumento do contedo de lactato, sem alterao no contedo de piruvato. Portanto, os resultados do presente estudo sugerem que os tecidos de M. mactroides utilizam a anaerobiose para obteno de energia durante a exposição ao Cu, conforme demonstrado no msculo pedal e hemolinfa. Apesar disso, a hemolinfa no capaz de manter o nvel de ATP nas condies experimentais testadas.