2 resultados para Estudos de uso

em Repositório Institucional da Universidade Federal do Rio Grande - FURG


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Com o objetivo de contribuir para as discussões acerca do uso conjunto de métodos qualitativos e quantitativos na pesquisa em Administração, este artigo apresenta uma análise bibliométrica dos estudos publicados na Revista de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (RAE), na Revista de Administração Contemporânea (RAC) e na Revista de Administração da Universidade de São Paulo (RAUSP), no período de 2010 a 2014, dimensionando a frequência de uso de abordagens mistas como metodologia de pesquisa e como tal prática está caracterizada em estudos publicados nesse campo no Brasil. Os resultados indicam ser o índice de uso de abordagens mistas ainda pequeno em relação ao uso isolado de métodos qualitativos e quantitativos, denotando uma visão dicotômica envolvendo os paradigmas positivista e interpretativista na prática de pesquisa na disciplina. Conclui-se com a sugestão de novas investigações como, por exemplo, identificar entre os próprios pesquisadores as razões pelas quais utilizam ou não abordagens mistas e as dificuldades implicadas, visando à continuidade do debate sobre os métodos de pesquisa empregados na ciência da Administração.

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A Lontra longicaudis, mamífero semiaquático, que usa corpos d’água doce e salgada e ambientes adjacentes para forrageio, descanso e proteção, ocorre do México ao Uruguai. Devido ao seu hábito esquivo, a maioria dos estudos foi desenvolvida por meio da análise de evidências indiretas (fezes, muco, pegadas, arranhados). Além da distribuição e do “status” populacional, tornam-se essenciais estudos de preferência de hábitat, pois possibilitam a melhor compreensão das necessidades da espécie. Assim, o objetivo deste trabalho foi verificar o uso de hábitat da L. longicaudis, na Planície Costeira do sul do Rio Grande do Sul, Brasil, a partir da análise da frequência dos sinais encontrados, no período de um ano (2012-2013), em relação à disponibilidade dos hábitats (área aberta, árvores esparsas, área construída, árvores solitárias e mata ciliar) e à sazonalidade. Foram encontrados 394 vestígios (88% fezes ou sinais e fezes). Entre os ambientes, a área construída foi usada com maior frequência, apesar da sua baixa disponibilidade. Já, a área aberta, mesmo com a maior disponibilidade, foi menos utilizada. Entre estações, a lontra selecionou distintos hábitats, com maior atividade no inverno e menor no verão no Taim e no Vargas, e maior atividade na primavera e menor no inverno no Marmeleiro. A lontra usou constantemente os hábitats e demonstrou preferência por ambientes que oferecem maior proteção e por locais com barranco, o que evidencia a importância da manutenção da integridade dos ecossistemas regionais para a preservação da espécie.