5 resultados para Enfermagem. Idoso. Traumatismos. Assistência pré-hospitalar

em Repositório Institucional da Universidade Federal do Rio Grande - FURG


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O estudo objetivou conhecer as vivências do cuidador principal no cuidado do idoso no hospital. Realizou-se uma pesquisa descritiva exploratória de cunho qualitativo. Foi executada nas unidades de clínica médica, cirúrgica e serviço de pronto atendimento de um hospital universitário do sul do país, entre os meses de novembro e dezembro de 2013, através de um roteiro de entrevista, respondido por 11 cuidadores de idosos com doenças crônicas. As entrevistas foram transcritas e analisadas com a técnica de análise temática de Minayo. Nesta pesquisa, os cuidadores se caracterizam por ser, na sua maioria, do sexo feminino, casadas, com filhos, sem emprego remunerado e serem filhas do idoso hospitalizado. Os cuidadores participantes entendem a atividade de cuidar como um dever moral, resultado das relações pessoais e familiares. A partir do momento em que necessitam desempenhar tal papel, o assumem como uma exigência decorrente do fato de viverem em família. Os motivos que levaram o cuidador a desempenhar este papel relacionam-se com fatores inerentes ao idoso, como estado de saúde e grau de parentesco. Ao cuidador, fazem alusão ao dever/obrigação, gratidão/retribuição, grau de parentesco, gênero, proximidade afetiva, estado civil, situação atual de emprego e ausência de outra pessoa para realizar o cuidado. Durante o processo de hospitalização do idoso, o cuidador desenvolve ações, tem facilidades e dificuldades e utiliza estratégias que o auxiliam a cuidar. Ao vivenciar o cuidado ao idoso no hospital é influenciado a tornar-se cuidador, apresenta diversas experiências ao cuidar e precisa promover mudanças, em relação ao cuidado, com a internação do idoso. Ao implementar estratégias de cuidado durante a hospitalização do idoso, o familiar cuidador se organiza para cuidar e faz uso de uma rede de apoio para o cuidado. Constatou-se que o idoso e seu cuidador centralizam as necessidades e as decisões, que a rede de apoio informal é a principal provedora de auxílio durante a hospitalização do idoso e que a rede de apoio formal extrahospitalar é existente, porém não apresenta participação ativa no suporte do cuidador familiar. Por outro lado, a equipe de enfermagem responsável pelo cuidado intra-hospitalar foi uma participante ativa na totalidade dos relatos, provendo tanto o cuidado técnico especializado quanto a ajuda nas situações cotidianas emergentes, bem como suporte emocional aos cuidadores e idosos. Outro aspecto relevante destacado foi a falta de ajuda de alguns familiares no amparo aos cuidadores ou até mesmo ao idoso hospitalizado. Esse fato é considerado, pelos cuidadores, uma situação inaceitável, pois a família é vista como o sustentáculo em momentos de crise. As implicações deste estudo nas intervenções da enfermagem no cuidado ao doente e sua família estão relacionadas às discussões e reflexões, a serem realizadas pela equipe de saúde, acerca da inclusão do familiar no espaço hospitalar, pois a sua presença auxilia na manutenção da estabilidade física e emocional do idoso. Desta forma, a enfermagem poderá oferecer apoio ao familiar acompanhante para que se mantenha estável e possa formar uma parceria de cuidados, contribuindo na reabilitação do idoso.

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Na presença da estomia, o idoso pode apresentar maior grau de complicações e dificuldades no processo de adaptação, talvez porque a estomia envolva significados que dizem respeito à auto-imagem e à presença/aumento de dependência. Resgatar a necessidade do autocuidado do idoso em relação à saúde é fundamental para que, no cuidado, se obtenha sua participação e mobilização diária quanto à formulação do processo educativo em saúde. Este estudo tem como objetivos identificar as características do idoso estomizado, atendido em um serviço de estomaterapia e propor uma gerontotecnologia educativa que venha a contribuir no cuidado de idosos estomizados, à luz da Complexidade, de Edgar Morin. Foi realizada uma pesquisa, com abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso, tendo como local um serviço de estomaterapia, o qual possibilitou contato com fichas cadastrais e via telefone com os sujeitos e, depois, com o domicílio do idoso, no Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Os sujeitos do estudo totalizaram 4 (quatro) idosos, sendo três mulheres e um homem. Foram utilizados, como instrumento, o formulário e o ecomapa, e como técnicas, a entrevista, a observação assistemática e a gravação. Foram respeitadas as normas éticas. A análise dos dados deu-se por: 1) leitura exaustiva dos dados; 2) apresentação dos casos e seus ecomapas tendo como suporte a Complexidade de Edgar Morin; 3) redescoberta de conceitos, a priori, que ilustraram a visão do idoso com estomia: ser humano idoso estomizado complexo, saúde complexa do idoso estomizado, cuidado complexo ao idoso estomizado e sua família. Por fim, elaborou-se uma cartilha educativa, junto ao idoso, como facilitadora para o autocuidado. Quanto aos resultados, verificou-se que cada idoso estomizado está permeado por situações pontuais e, a partir disso, percebeu-se diferentes concepções recursivas e formas de enfrentamento na adaptação. A aceitação da mudança corporal e psicológica mostrou-se mais fácil, quando se verificou apoio familiar, instrução técnica anterior ou presença de pessoas conhecidas. O enfrentamento da doença e a possibilidade da morte são aspectos presentes para os idosos e que limitam suas atividades de vida diária. Assim, surgiram conceitos que contemplaram o ser humano em sua totalidade, com incertezas e significados. A visão que transcende a complexidade da estomia engloba um cuidado que busca integrar a família do idoso com estomia, estimulando-o ao autocuidado e ao acolhimento diário, reforçando a auto-estima, como estratégia de recomeço em meio a desafios permanentes: ser idoso e ter uma estomia. Lançar um novo olhar sobre a temática idoso estomizado é complexo, exigindo abordagem multidimensional das características que o envolvem. Acreditase que mudanças favoráveis poderão advir após implementação de um programa de educação em saúde que contemple a singularidade das questões que envolvem o idoso estomizado e suas necessidades.

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A prematuridade é um problema de saúde pública que está intimamente ligada aos índices de mortalidade infantil. Para que se consiga solucionar esse problema é necessário o preparo do sistema de saúde em atender as necessidades das gestantes e por meio de uma eficaz assistência pré-natal sejam identificados precocemente os fatores de risco na gestante, de forma a possibilitar uma intervenção efetiva, caso seja necessário. Este estudo tem por objetivo analisar a inter-relação entre as alterações de saúde e complicações gestacionais que costumam estar relacionadas à ocorrência do parto prematuro e a rede de atenção à saúde disponibilizada às gestantes. Estudo quantitativo longitudinal, do tipo estudo de caso-controle. O local foi município do Rio Grande – RS e os contextos de estudo referem-se às maternidades dos dois hospitais existentes no município, Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. e Associação de Caridade Santa Casa. Esta pesquisa trabalhou com dados secundários, com a coleta realizada no banco de dados da pesquisa intitulada “Parto prematuro: estudo dos fatores associados para construção de estratégias de prevenção”, do Grupo de Pesquisa Viver Mulher, da Escola de Enfermagem, da Universidade Federal do Rio Grande. A população da pesquisa foram mulheres que apresentaram seu parto de forma prematura (casos) e mulheres com parto a termo (controles) em momento imediatamente posterior às que têm parto prematuro, durante os meses de novembro e dezembro de 2013, totalizando 29 casos e 29 controles. A coleta de dados foi iniciada em 01 de novembro e finalizada em 31 de dezembro, sendo realizada por integrantes do Grupo de Pesquisa Viver Mulher. A análise dos dados se deu por meio da estatística descritiva simples, com medidas de frequência, para que se consiga visualizar a presença de complicações e presença de tratamento aos agravos de saúde e como foi organizada a rede de atenção à saúde nos casos e controles e assim constatar a relação das causas e dos efeitos nestes dois grupos. Os aspectos éticos envolvendo pesquisas com seres humanos foram respeitados, bem como se obteve aprovação dos comitês de ética das instituições envolvidas, parecer n° 134/2013 CEPAS – FURG, parecer n° 05/2013 CEPAS – Santa Casa

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Trata-se de uma pesquisa documental, norteada pela teoria social e crítica da comunicação de massas. Foi objetivo geral da pesquisa analisar a representação da pessoa idosa na telenovela brasileira. Os objetivos específicos foram: identificar o perfil do idoso representado na telenovela; analisar o conteúdo da mensagem veiculada na telenovela por meio do personagem idoso; perceber as implicações da mensagem veiculada na telenovela para a enfermagem. Como fontes documentais foram adotadas duas telenovelas exibidas pela Rede Globo: Passione (2010-2011) e Insensato coração (2011), pois ambas trouxeram no universo de personagens das suas tramas um número de idosos superior ao percentual nacional desse grupo de pessoas. As fontes documentais foram submetidas à técnica da análise de conteúdo. Após assistir as telenovelas obteve-se oito categorias de análise: 1) Relacionamento amoroso; 2) Idoso e trabalho, 3) Saúde fragilizada; 4) Conflitos geracionais; 5) Alvo fácil; 6) exclusão familiar; 7) Conduta duvidosa e 8) Bom relacionamento familiar. Os dados foram analisados em consonância com os pressupostos teoria social e crítica da comunicação de massas e refletidos a partir da práxis da enfermagem. São apresentados dois artigos científicos, onde são enfocadas duas condições distintas de representação do idoso: 1) A imagem dos idosos ativos veiculada na mídia televisiva: implicações para enfermagem; 2) O idoso em situação de fragilidade no contexto da telenovela: um olhar da enfermagem; Conclui-se que a telenovela aborda temas polêmicos presentes no cotidiano do telespectador. Deste modo, a mensagem veiculada na trama pode influenciar tanto o telespectador idoso quanto o seu cuidador nas questões referentes ao cuidado e auto cuidado em saúde, em razão da identificação destes com os personagens da trama. Assim, é importante a enfermagem compreender como as informações contidas na telenovela são apreendidas pela comunidade, a fim de implementar estratégias que venham a atender as necessidades da população.

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A assistência em pediatria suscita a promoção de um ambiente que atenda as necessidades da criança, por meio de um olhar diferenciado que pondere a especificidade desta fase da vida em que se tem maior dificuldade em lidar com o adoecimento e enfrentar o desconhecido e o medo causado por ele. Considerando que qualquer desestruturação poderá interferir no pleno desenvolvimento da criança, o cuidar em Enfermagem Pediátrica deve contribuir para a diminuição dos efeitos estressores do ambiente hospitalar de forma a tornar a assistência humanizada. Assim, faz-se necessário investir em questões fundamentais de adequação do ambiente de pediatria, com equipamentos e tecnologias que considerem e respeitem a singularidade das necessidades tanto dos usuários quanto dos profissionais. Trabalhar a ambiência em pediatria mostra-se relevante no contexto atual, tendo em vista que devemos preconizar a assistência calcada nos princípios da humanização, que demandam a revisão das práticas cotidianas, com ênfase na criação de espaços de trabalho menos alienantes que valorizem a dignidade do profissional de saúde, da criança e da família. Por esta razão, este estudo teve como objetivo analisar a ambiência de unidades pediátricas como ferramenta para a humanização da assistência a partir da percepção dos diferentes atores implicados no processo de produção de saúde. Para atingi-lo, adotou-se o delineamento da pesquisa qualitativa com caráter exploratório. Os ambientes de investigação foram as Unidades de Pediatria do Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. (HU/FURG) e do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE/UFPel), tendo como sujeitos 20 usuários, 20 trabalhadores das referidas unidades, bem como 04 gestores de enfermagem e saúde. A coleta de dados ocorreu no período compreendido de agosto a outubro de 2014, por meio da triangulação metodológica, utilizando-se imagens e dados verbais obtidos por meio de fotos e entrevistas semiestruturadas com emprego de foto-elicitação, respectivamente. Para análise dos dados empregou-se o software Nvivo 10, emergindo as seguintes categorias: Confortabilidade das crianças e de suas famílias; Produção de subjetividades nas crianças e familiares; Produção de subjetividade e autonomia dos trabalhadores de enfermagem; Ambiência como ferramenta facilitadora do processo de trabalho e da produção de saúde. Cada categoria exibe subcategorias que expõem a perspectiva dos sujeitos envolvidos no processo de produção de saúde: usuários, profissionais de enfermagem e gestores. A partir dos resultados do estudo são apontadas as potencialidades e os desafios para a consolidação da ambiência como ferramenta de humanização da unidade de pediatria. Pode-se inferir que para que a unidade de pediatria seja percebida como humanizada deve ser projetada de forma que a sua ambiência comporte aspectos que visem a confortabilidade das crianças e suas famílias; possibilite a produção de subjetividades nas crianças, familiares e a autonomia dos trabalhadores de enfermagem por meio da reflexão acerca dos processos de trabalho e possibilite a utilização do próprio espaço como ferramenta facilitadora da produção de saúde.