2 resultados para Deambulación dependiente

em Repositório Institucional da Universidade Federal do Rio Grande - FURG


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Crianças dependentes do uso de tecnologias para viver necessitam de cuidados diferenciados, tanto dos profissionais da saúde como de sua família. Para o enfermeiro atuar junto à família da criança dependente do uso de tecnologias é necessário que compreenda quais são os recursos importantes para o enfrentamento de situações estressantes que envolvem, necessariamente, o conviver com a doença e o cuidado. Ao vivenciar a relação com essa família, o enfermeiro estuda e desenvolve sua prática de aprendizado e de ensino sobre o cuidado humano, criando o fazer profissional e, nesse processo de aprender/ensinar/criar, ele concebe, organiza e expressa ações de cuidado. A compreensão da experiência da família no processo de cuidar da criança em seu cotidiano pode subsidiar as intervenções da enfermagem nessas situações. Assim, objetivou-se conhecer as vivências de famílias no cuidado às crianças dependentes de tecnologias. Realizou-se uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória no primeiro semestre de 2014. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com treze familiares cuidadores de crianças dependentes de tecnologias atendidas em uma Unidade de Pediatria de um hospital universitário do sul do país e submetidos à análise temática. Encontraram-se como categorias: caracterização da população do estudo; identificação da percepção do familiar cuidador a cerca do cuidado à criança dependente de tecnologia; recepção do diagnóstico da criança; mudanças do cotidiano familiar em função do cuidado à criança; profissionais de saúde e a enfermagem: contribuições para a instrumentalização do familiar cuidador; facilidades e dificuldades encontradas pelo familiar cuidador durante o cuidado à criança dependente de tecnologia; recebimento de ajuda da rede de apoio social para o cuidado à criança. Acredita-se que este estudo possibilitou a compreensão da experiência de famílias no processo de cuidar da criança dependente de tecnologias em seu cotidiano, subsidiando as intervenções da enfermagem nessas situações.

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A adesão à terapêutica medicamentosa por idosos é um fenômeno dependente de fatores diversificados. Defende-se como tese: A adesão aos medicamentos prescritos em idosos em atendimento ambulatorial apresenta-se relacionada aos fatores referentes às características: demográficas, socioeconômicas; dos serviços de saúde, dos profissionais de saúde; das condições de saúde; da terapêutica medicamentosa; comportamentais. Esses fatores estão relacionados aos principais motivos referidos pelos idosos para aderirem ou não aos medicamentos prescritos. Foram objetivos: identificar na literatura brasileira e estrangeira a prevalência de adesão à terapêutica medicamentosa e os fatores relacionados em idosos; caracterizar os idosos em atendimento ambulatorial em um hospital universitário no Rio Grande/RS, Brasil, quanto às características demográficas, socioeconômicas, condições de saúde e uso de medicamentos; identificar os motivos referidos por estes idosos que levavam à adesão/não adesão à terapêutica medicamentosa; verificar a prevalência de adesão à terapêutica medicamentosa nestes idosos; verificar se há associação entre adesão à terapêutica medicamentosa e fatores demográficos, socioeconômicos, condições de saúde, terapêutica medicamentosa e fatores comportamentais destes idosos. Pesquisa realizada por meio de uma revisão integrativa da literatura e de um estudo quantitativo. Na revisão integrativa selecionaram-se 49 artigos e os fatores identificados foram organizados nas categorias: demográficas e socioeconômicas; sistema e profissionais de saúde; condições de saúde; terapêutica medicamentosa; comportamentais. O estudo quantitativo foi exploratório, descritivo, transversal, realizado em um serviço ambulatorial de um hospital universitário no Rio Grande/RS, Brasil. Participaram 107 idosos que responderam ao instrumento para caracterização do idoso e dos fatores relacionados à adesão à terapêutica medicamentosa; ao Miniexame do Estado Mental; à Escala de Medida de Adesão aos Tratamentos. A coleta de dados foi realizada em novembro de 2013. Realizou-se análise estatística descritiva e inferencial. Verificaram-se mais idosos do sexo feminino, na faixa etária entre 60-69 anos. A doença mais prevalente foi a Hipertensão Arterial e a média de uso de medicamentos por dia foi de 4,8. Querer sentir-se bem/manter a saúde e querer controlar a doença e os sintomas foram os motivos para aderir à terapêutica medicamentosa prescrita. A ocorrência de reação adversa e falta de condições financeiras foram os motivos para não aderir. A prevalência de adesão à terapêutica medicamentosa foi de 86,9%. Houve associação entre a adesão e receber orientações do médico sobre como tomar os medicamentos, ter reação adversa, acreditar que os medicamentos são importantes para manutenção da saúde e ter vontade de não tomar os medicamentos. A tese é confirmada em parte: a adesão aos medicamentos prescritos em idosos em atendimento ambulatorial apresenta-se relacionada aos fatores referentes às características: dos profissionais de saúde; das condições de saúde; da terapêutica medicamentosa; comportamentais. Esses fatores estiveram relacionados aos principais motivos referidos pelos idosos para aderirem ou não aos medicamentos prescritos. Por outro lado, a adesão não apresentou relação com os fatores demográficos e socioeconômicos, embora as condições financeiras tenham sido referidas pelos idosos como um motivo que leva à não adesão.