4 resultados para Brasil. [Estatuto da criança e do adolescente (1990)]

em Repositório Institucional da Universidade Federal do Rio Grande - FURG


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Objetivou-se conhecer as implicaes do cuidado criana e ao adolescente vtimas de queimaduras para a prtica da enfermagem. Realizou-se uma pesquisa descritiva e exploratria com abordagem qualitativa. Participaram dez profissionais da equipe de enfermagem de um Centro de Referncia a Pacientes Queimados do sul do Brasil. Os dados foram coletados no segundo semestre de 2012 por meio de entrevistas semiestruturadas e analisados pela tcnica de Anlise de Contedo. Em relao aos sentimentos frente ao cuidado verificou-se que esses vivenciam ansiedade e tenso frente dor do paciente, tm a sensao de doao querendo “fazer mais”, tristeza e abalo, sensao de utilidade e de competncia ao ver os efeitos do cuidado, impotncia por no terem controle sobre a situao vivenciada, revolta e raiva por no compreenderem o porqu este acidente aconteceu e pena dos pacientes e de seus familiares devido o seu sofrimento. Como facilidades para o cuidado referiram a ajuda mtua entre os membros da equipe aliada ao tempo de atuao no setor, o desenvolvimento de um bom relacionamento com a famlia da criana / adolescente, a sinceridade da criana ao manifestar seus sentimentos, uma identificao e afinidade maior para cuidar crianas e adolescentes e o adolescente ser mais aberto e entender com facilidade a linguagem utilizada no setor. Referiram como dificuldades falta de preparo e a pouca habilidade para cuidar de crianas/ adolescentes com dor, o desconhecimento acerca do paciente, a falta de habilidades tcnicas para realizar procedimentos em crianas/ adolescentes, lidar com o familiar, lidar com a necessidade de manipular o corpo do adolescente, comunicar-se com crianas que no sabem expressar-se, pacientes que no falam o portugus e adolescentes que possuem linguagem prpria, explicar para o paciente a magnitude do trauma sofrido e conversar com esses acerca das sequelas, deformidades e limitaes com as quais tero que (con)viver. Quanto s estratgias para se instrumentalizar para o cuidado utilizam a leitura sobre queimaduras e curativos, leituras de materiais de outras reas da sade, uso de tcnicas de abordagem e interao com pacientes e familiares, a prtica diria no setor e a busca de apoio na equipe e na instituio, realizando atividades de educao continuada. Quanto s estratgias utilizadas para cuidar referiram o estabelecimento de vnculo e de uma relao dialgica, o uso de brincadeiras e atividades ldicas, o fornecimento de apoio, a introduo da famlia no processo de cuidado, o uso da criatividade, a valorizao do aspecto psicolgico do paciente, a adaptao do cuidado de acordo com a faixa etria do paciente e o uso da escuta atenta e sensvel. A partir dos dados concluiu-se que o cuidado de enfermagem a crianas e adolescentes vtimas de queimaduras complexo bem como causador de impacto para os profissionais atuantes em Centros de Queimados. Acredita-se que o estudo possibilitar discutir e refletir acerca da prtica profissional da enfermagem no Centro de Queimados frente ao cuidado criana e ao Adolescente vtima de queimaduras.

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Trata-se de um estudo exploratrio-descritivo, com abordagem qualitativa, que teve por objetivo analisar as mensagens, acerca da promoo da sade sexual e reprodutiva, produzidas por adolescentes de escolas pblicas e particulares da cidade do Rio Grande, num concurso de redao e msica promovido pelo Grupo Gestor Municipal (GGM) do Projeto Sade e Preveno nas Escolas (SPE), nos anos de 2007 e 2008. Aps autorizao pelo GGM para realizao deste estudo, foram disponibilizadas para reproduo, via xrox, as 29 redaes e as trs letras de msicas inscritas nos concursos. Para o tratamento dos dados utilizou-se a tcnica de anlise de contedo na modalidade temtica. Participaram 35 adolescentes, sendo 25 moas e dez rapazes, com idades entre onze e dezessete anos. Quanto escolaridade, dois frequentavam a quinta srie; doze a sexta, doze a stima e nove a oitava. Apreendeu-se que, em sua produo textual, os(as) adolescentes revelaram as vulnerabilidades e fortalezas referentes sade sexual e reprodutiva. Entre os inmeros fatores que aumentam a vulnerabilidade individual, social e programtica, discorreram sobre a carncia de informaes, a dificuldade para transformar o conhecimento em prtica, a sensao de imunidade, a violncia familiar, a conduta repressora de pais e mes, as mensagens de cunho sexual veiculadas pela mdia, a necessidade de serem aceitos(as) pelo grupo, preconceitos, e falta de aes governamentais direcionadas a adolescentes. No que se refere s fortalezas, sabem que a informao uma importante aliada para a promoo da sade sexual e reprodutiva citando, entre as fontes acessveis, os servios pblicos de sade, a famlia e a escola. Demonstraram conhecimento acerca da alarmante propagao da epidemia da AIDS entre jovens, conhecendo os sinais e sintomas das DSTs mais comuns e as formas de preveno. As moas enfatizaram a necessidade de compartilhar a responsabilidade preventiva com os rapazes, bem como de amor prprio e respeito mtuo. O acesso aos servios de sade tambm foi apresentado como indispensvel ao adolescer saudvel. Os(as) jovens demonstraram conhecimento sobre drogas seus efeitos e consequncias. Referem-se adolescncia como um perodo gostoso, repleto de dvidas, mas tambm cheio de potencialidades. Assim, os mesmos componentes apresentados como desencadeadores de vulnerabilidade podem torn-los(as) fortes e capazes de superar os desafios comuns a essa etapa da vida. Para que tal superao ocorra, necessrio que tenham acesso informao e a problematizem; que sejam capazes de incorpor-las ao cotidiano, adotando prticas protegidas e protetoras; que haja dilogo, despido de tabus, censuras e preconceitos no ambiente familiar; que as escolas adotem de forma transversalizada temticas referentes sade sexual e reprodutiva; que os servios de sade tenham infraestrutura para assegurar os direitos contidos no Estatuto da Criana e do Adolescente; entre outras estratgias fortalecedoras.

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Estudos sobre notificao da violncia intrafamiliar contra crianas e adolescentes tm suscitado, entre os profissionais, diversas abordagens e perspectivas de interpretao, mostrando a complexidade e amplitude desse fenmeno, to presente na sociedade. Nesse estudo, apoiando-se em Foucault, defende-se a seguinte tese: O ato de implementao da notificao da violncia constitui-se em exerccio de poder do denunciante e um ato de resistncia contra a sua manuteno. Como objetivo geral do estudo, buscou-se compreender o processo de notificao de violncia intrafamiliar contra crianas e adolescentes, no Municpio do Rio Grande/RS; e como objetivos especficos: analisar as notificaes realizadas entre janeiro de 2009 e maio de 2014, em uma instituio de proteo crianas e adolescentes de Rio Grande/RS; conhecer como os profissionais da sade tem se fortalecido e encorajado para proceder s notificaes de violncia contra crianas e adolescentes no Rio Grande/RS. O estudo foi desenvolvido em duas etapas, uma quantitativa, mediante pesquisa documental em 800 pronturios de um Centro de Referncia Especializada em Assistncia Social (CREAS) do Rio Grande, abertos entre janeiro de 2009 e maio de 2014, enfocando variveis sociodemogrficas das vtimas, agressores e a modalidade de violncia e da notificao. Constata-se que o perfil prevalente foi de crianas e adolescentes brancas, do sexo feminino, com idades entre sete e 14 anos, residentes em bairros perifricos. A maioria dos agressores do sexo masculino, com idades entre 20 e 40 anos, e baixo nvel de escolaridade. Identificou-se tambm a me como a principal responsvel pelas agresses, seguida do pai e padrasto. Houve o predomnio da violncia sexual, fsica e psicolgica. A maioria das notificaes encaminhadas aos rgos de proteo foi realizada pelos familiares, desencadeada, principalmente, pela evidncia de sinais fisicos. A etapa qualitativa foi realizada atravs de entrevista semi-estruturada com profissionais de sade que notificaram atos de violncia. Realizou-se anlise textual discursiva dos dados, emergindo duas categorias: Coragem da verdade fortalecida pelo conhecimento e Coragem da verdade: conhecimento de si e cuidado de si. Os profissionais de sade adotaram a notificao como um exerccio de poder frente ao agressor e uma forma de resistncia e enfrentamento da violncia. No exerccio da sua liberdade, procederam a notificao, que se constitui em uma ao tica, especialmente porque se consideram profissionais comprometidos com o bem-estar e proteo de seus pacientes. Foram respeitados todos os procedimentos ticos, a partir da Resoluo n. 466/2012.

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Esta dissertao buscou identificar a presena dos aspectos da cultura regional nas situaes cotidianas vivenciadas por um grupo de crianas de quatro anos de idade no Ambiente de Aprendizagem em Artes e Cincias Naturais da EMEI Oscar de Moraes, pertencente rede municipal do Rio Grande (RS). A proposio da investigao partiu da mudana proposta pela Lei Federal nº 12.287/2010, que alterou o segundo pargrafo do artigo 26 da LDB 9394/96. A nova redao estabelece queO ensino de arte, especialmente em suas expresses regionais, constituir componente curricular obrigatrio nos diversos nveis da educao bsica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos(BRASIL, 2010, p. 1). Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, tendo o estudo de caso como importante elemento de compreenso do ambiente pesquisado e a observao e o registro em caderno de campo como as estratgias utilizadas para a produo de dados. A insero no Ambiente de Aprendizagem em Artes e Cincias Naturais da EMEI Oscar de Moraes permitiu identificar a utilizao desse ambiente para registro, atravs de diferentes modos e linguagens do trabalho realizado com projetos, e tambm a possibilidade de descobertas e brincadeiras por meio das produes e criaes artsticas das crianas. A anlise dos dados foi realizada com base nos seguintes autores: Derdyk (1990), Richter (2004), Edwards (1999), Duarte Jnior (1981), Horn (2007), Ostetto (2000), Rinaldi (2012), Cunha (2014), Brougre (1998), Bertoni (2014). Os resultados expressaram que a presena da famlia na escola pode ser considerada uma das formas de insero da cultura regional na escola, promovendo a convivncia com diferentes pessoas e ampliando, dessa forma, o repertrio de vivncias e aprendizados das crianas. Os resultados tambm evidenciaram a presena da utilizao das datas comemorativas nas situaes cotidianas do Ambiente de Aprendizagem em Arte e Cincias Naturais, levando em considerao, nesse aspecto, a documentao abordada no estudo e os referenciais utilizados; considerei tambm como uma possibilidade de insero e apropriao da cultura regional na escola