2 resultados para B1 and LaSota strains

em Repositório Institucional da Universidade Federal do Rio Grande - FURG


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O arroz (Oryza sativa, L.), como todos os cereais, pode ser contaminado por fungos responsáveis por danos tecnológicos, nutricionais e toxicológicos, dentre eles a produção de micotoxinas. Diversas toxinas fúngicas produzidas pelo gênero Fusarium tem sido relatadas em arroz, no entanto a fumonisina B1 (FB1) é pouco estudada neste grão. As principais características da FB1 é a alta solubilidade em solventes polares, estabilidade a altas temperaturas além de efeitos neurotóxicos e carcinogênicos. Assim o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tratamento térmico e hidrotérmico nos teores de fumonisina B1 e nas características químicas de arroz comercial. Na primeira etapa do trabalho foi adaptado um método para detecção e quantificação de FB1 em arroz cru e após cocção, por HPLC-FL. O método foi avaliado quanto aos indicativos de eficiência destacando-se o LOD (30 µg.kg-1) e a recuperação ( 90% para arroz cru e 86% pra arroz cozido). Na segunda etapa realizou-se o levantamento de ocorrência de FB1 em 05 diferentes amostras comerciais de arroz integral, branco e parboilizado da cidade de Rio Grande, RS, totalizando 9 amostras. Foi detectada a presença de FB1 em 7 das 9 amostras, sendo que os maiores índices foram encontrados em amostras de arroz parboilizado e integral apresentando níveis de contaminação entre 30 e 170 µg.kg-1. A terceira etapa do trabalho consistiu no estudo do efeito de tratamentos térmicos sobre os níveis de FB1 em amostras após aplicação de calor. Foram testados tratamento hidrotérmico com evaporação, tratamento hidrotérmico com autoclavagem e tratamento térmico seco. O maior nível de redução dos teores iniciais de FB1 foi 82,8% quando se empregou tratamento térmico seco a 125 °C/3 min. Ainda foram avaliados os efeitos do t ratamento hidrotérmico com evaporação de água na composição química e na digestibilidade protéica. Esta característica proporcionou aumento de até 100% na digestibilidade in vitro das proteínas e reduziu em média 73% do teor de contaminação com FB1.

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O objetivo deste artigo é analisar o perfil e a evolução das pesquisas brasileiras sobre a Gestão dos Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos (REEE) nos principais periódicos e congressos brasileiros da área da Administração. Os termos “lixo eletrônico”, “resíduos eletrônicos”, “lixo informático”, “resíduo de equipamentos eletrônicos”, “resíduos de equipamentos eletroeletrônicos”, “e-waste” e “e-lixo”, foram pesquisados nas bases de dados de 205 revistas (Qualis CAPES A1, A2, B1 e B2) e em quatro congressos nacionais (Engema, Enanpad, Ecoinovar e Simpoi). A leitura dos 30 artigos selecionados privilegiaram a identificação de um conjunto de variáveis, tais como: ano e local da publicação do trabalho, visualização do perfil, vínculo institucional e titulação dos autores, a fundamentação teórica, a abordagem metodológica e os tipos de REEE pesquisados. Os resultados apontam que a publicação é escassa, porém a média de publicações aumentou após o ano de 2010 sendo um dos fatores que podem ter influenciado neste crescimento a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, ocorrida neste mesmo ano. As pesquisas nacionais estão analisando predominantemente resíduos de equipamentos informáticos. Constatamos que inexistem pesquisas sobre REEE nas regiões norte e centro-oeste. Do ponto de vista metodológico observa-se predominância de estudos de caso descritivos e de abordagem qualitativa.