3 resultados para Acetone

em Repositório Institucional da Universidade Federal do Rio Grande - FURG


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Sesbania punicea (Cav.) Benth. é um arbusto que pode atingir de 1-4m de altura, cuja floração ocorre na primavera e no verão, frutificando no outono. O fruto é do tipo legume reto, produzindo em média 10 sementes por fruto. Sua propagação é frequentemente facilitada por perturbações na natureza, sendo bastante tolerante a solos pobres se adaptando a qualquer clima. O presente estudo teve por objetivo verificar os requisitos para germinação de Sesbania punicea sob influência de fatores abióticos. As sementes de Sesbania utilizadas neste estudo foram coletadas na APA da Lagoa Verde, Rio Grande- RS. Para avaliar o investimento reprodutivo da espécie foram realizadas as medidas morfométricas de 200 sementes. Para o teste de germinação, foram utilizados dois tipos de tratamentos: umidade e alagamento, ambos nas condições de luz e escuro, à temperatura de 25ºC, submetidos a quatro potenciais salinos: 0, 5, 10 e 15g de NaClL -1 . No teste em alagamento foram colocadas 100 sementes para cada salinidade em tubos Falcon transparentes, e para umidade, o mesmo número de sementes foi disposta em caixas gerbox transparentes contendo papel germitest, distribuídas de acordo com as respectivas salinidades. Os testes tiveram duração de 30 dias e a germinação foi acompanhada diariamente. Para avaliar o crescimento, 80 sementes foram colocadas em copos de poliestireno transparente de 100 ml, sendo 10 sementes para cada teste e, para análise da concentração de pigmentos, foram utilizadas plântulas com 30 dias de idade, crescendo nas mesmas condições de salinidade em que as sementes germinaram. As amostras de plântulas foram pesadas e logo após maceradas com 100 ml de acetona a 80% de concentração. A seguir, foram realizadas as leituras da concentração dos pigmentos em espectrofotômetro. As sementes de S. punicea utilizadas neste estudo, apresentaram tamanho pequeno (0,6 ± 0,01 cm). Houve respostas positivas de germinação tanto em presença quanto em ausência de luz, embora a germinação no teste em luz tenha sido maior, assim como a germinação no tratamento Alagado/ Luz, em 0g NaCl L-1 . Ao serem realizados os testes adicionando a variável salinidade, as respostas de germinação destas sementes mostraram um comportamento diferenciado, tendo um número menor de sementes germinadas com o aumento da concentração salina. As plântulas cresceram mais nos tratamentos em alagado e o aumento da concentração salina também reduziu o tamanho e o número de folhas das mesmas. No experimento de extração de pigmentos, clorofila a e b, os testes não demonstraram diferenças entre os tratamentos. Embora sementes de Sesbania punicea germinem sob influência de salinidade, o baixo desenvolvimento das plântulas observadas neste estudo sinalizam o cuidado que deve ser tomado ao utilizarmos a espécie para recuperação de áreas degradadas em ambientes com influência de salinidade.

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Neste trabalho são apresentadas e discutidas as estruturas cristalinas e moleculares do ligante (1), isatina-3-(toluilsulfono-hidrazona), dos complexos [bis(2-acetilpiridina-N4 - benziltiossemicarbazona-N,N,S)Cd(II)], (1), [bis (isatina-3-N4 -benziltiossemicarbazonaN,S)Hg(II)].Etanol, (2) e [bis (isatina-3-N4 -benziltiossemicarbazona-N,S,O)Zn(II)].DMF, (3). Cristais amarelos vítreos do ligante (1) foram obtidos a partir da evaporação lenta de etanol do ensaio de cristalização. Seus dados cristalográficos indicam que duas moléculas interagem através de ligações de hidrogênio do tipo N1-H···O1, formando unidades dímeras. A reação entre 2-acetilpiridina-N4 -benziltiossemicarbazona e Cd(CH3COO)2.2H2O, em presença de etanol, KOH, e após evaporação lenta da mistura de acetona e DMF(2:1), resultou em cristais amarelos do complexo (1). As interações do tipo C(10)-H(10)···S(1)···H(1)-N(4), e N(8)- H(29)⋅⋅⋅S(2) permitem a dimerização do complexo, e a formação de uma cadeia unidimensional. Os cristais laranja do complexo (2) foram obtidos da reação entre o ligante isatina-3-N4 -benziltiossemicarbazona e Hg(NO3)2.H2O, na presença de metanol, KOH, e após evaporação lenta de uma mistura de tolueno e acetona (2:1). As moléculas do complexo (2) estão associadas por ligações de hidrogênio do tipo N(63)-H(4)···O(21), essas interações centrossimétricas conduzem a formação de dímeros. A reação entre o ligante isatina-3-N4 - benziltiossemicarbazona e Zn(CH3COO)2.2H2O, em presença de etanol e KOH resultou em cristais de coloração laranja do complexo (3). A estrutura do complexo apresenta múltiplas ligações de hidrogênio, com formação de dímeros através das interações N1-H1···O1 e C3- H3···N(7). Os dímeros associam-se por interações N4-H4···O2 numa cadeia unidimensional ao longo da direção cristalográfica [100]. A polimerização bidimensional é observada 7 considerando-se as interações do tipo C20-H20···S1, N8-H8···S2 ao longo da direção cristalográfica [010], bem como das interações, N5-H5···O3DMF e C31-H31B···Car, que ocorrem através da molécula de solvente DMF.

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Este trabalho descreve o isolamento e purificação do ácido α-eleosteárico (α-ESA) a partir do óleo de tungue e sua caracterização por espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), cromatografia gasosa acoplada com espectrometria de massas (GC-MS) e espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN) de 1H e 13C. O α-ESA apresenta atividades biológicas (antitumorais, anti-inflamatórias e antioxidantes), tornando-se importante compreender sua interação com membranas lipídicas. Assim, este trabalho também descreve resultados referentes ao efeito da incorporação de α-ESA na dinâmica molecular de lipossomos compostos por fosfatidilcolina. O sistema lipossomal puro e contendo α-ESA foi caracterizado através do uso de espectroscopia de UV-visível, FTIR, RMN e calorimetria de varredura diferencial (DSC). Como resultados da purificação do α-ESA, obtivemos uma pureza de 95,9% utilizando acetona como solvente de recristalização em detrimento dos 92,2% em solução etanólica. Na incorporação em lipossomos, observou-se uma maior interação do α-ESA com a parte polar, de interface e os primeiros metilenos da região apolar da fosfatidilcolina. Além disso, α-ESA apresentou um efeito de redução da fluidez de lipossomos. Os resultados contribuem para a geração de conhecimento para o desenvolvimento de novos sistemas farmacológicos.