4 resultados para Área de Conhecimento Multidisciplinar

em Repositório Institucional da Universidade Federal do Rio Grande - FURG


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Nesta tese problematizamos o aprender, a partir do olhar dos estudantes do 7º e 8º anos, em uma escola da rede pública de ensino do município do Rio Grande/RS/Brasil. A escola, em 2011, optou por realizar um trabalho coletivo e cooperativo e modificou sua dinâmica de funcionamento transformando as salas de aula convencionais em Ambientes de Aprendizagem, nos quais os estudantes têm acesso a uma maior diversidade de recursos e a interação com os colegas é permanente, possibilitando o desenvolvimento de estratégias diferenciadas motivando o aluno a estabelecer relações entre o conhecimento escolar, a sua vida e o mundo. Nesta escola, são os estudantes que se deslocam de um ambiente para outro, a cada duas horas, os professores permanecem com a sala organizada, conforme as necessidades e materiais pedagógicos e tecnológicos por área de conhecimento. Para conhecer como os estudantes aprendem neste novo ambiente realizamos diversos questionamentos como: o que significa aprender em Ambientes de Aprendizagem, como eram as aulas nas salas de aulas convencionais e como são as aulas nos Ambientes de Aprendizagem. Adotamos o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) como metodologia de análise, buscando a recursividade nos discursos individuais o que permitiu a construção dos discursos coletivos que denominamos Aprender “ontem” nas salas de aula, Aprender “hoje” nos Ambientes de Aprendizagem e Aprender com o material pedagógico. Os discursos evidenciam mudanças no aprender, em decorrência da transformação das salas de aula convencionais em Ambientes de Aprendizagem. Mostram ainda que os estudantes percebem as aulas mais dinâmicas e que agora tem liberdade para levantar e dialogar com os colegas e/ou para usar o material didático disponível no ambiente. Destacam um maior interesse de ambas as partes evidenciando que a ação docente está mais acolhedora e que acreditam em uma grande mudança na educação. A análise dos discursos nos possibilitou compreender que trabalhos realizados em ambientes coletivos e desafiadores modificam o aprender pela liberdade de ação, de expressão e pelo respeito ao outro como legítimo outro na convivência.

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Este trabalho teve como foco a presença da área de conhecimento música no curso Normal de duas escolas públicas do município de Pelotas/RS: O Instituto Estadual de Educação Assis Brasil e o Colégio Municipal Pelotense. Considerando que esta modalidade formativa habilita professores para o trabalho na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, investigamos a educação musical que está sendo desenvolvida no curso Normal e em que concepções se apoia esta prática. Após seis anos de vigência da Lei 11.769/2008, que alterou o artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases de 1996 e incluiu a obrigatoriedade do ensino dos conteúdos de música dentro do componente curricular Arte, esta pesquisa compreendeu o processo de adaptação dos currículos escolares, as discussões em torno da atual legislação e as orientações por parte das mantenedoras, tendo em vista a referida Lei. Outra questão presente nesta pesquisa, refere-se à identificação do profissional responsável por trabalhar os conteúdos de música, já que a Lei 11.769/2008 excluiu, por meio de veto presidencial, o artigo que solicitava formação específica na área. Após o período do canto orfeônico no Brasil, as Leis de Diretrizes e Bases de 1961 e 1971, respectivamente, não ratificaram esta área de forma permanente nos currículos escolares. Em 1996, uma nova LDB, suscitaria novas esperanças aos professores de música e aos pesquisadores da área, no entanto, esta legislação não atendeu as expectativas dos profissionais ligados à música, permanecendo a educação musical ausente em muitos contextos educativos. A partir da Lei 11.769/2008, esta pesquisa objetivou identificar se a efetiva inclusão dos conteúdos de música na disciplina de Arte se concretizou, já que a LDB de 1996 não clarificou quais as áreas deveriam ser contempladas dentro deste componente curricular. Além desses aspectos, esta pesquisa também problematizou a atual situação do ensino de música no contexto geral das escolas estaduais e das instituições municipais de Pelotas/RS.

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Na literatura acadêmica sobre inovação em serviços o tema da aprendizagem se destaca como um processo capaz de alavancar capacidades dinâmicas da empresa a curto, médio e longo prazo através da criação e transmissão do conhecimento. Os resultados desse processo podem impactar positivamente o desempenho da organização e melhorar seu posicionamento entre os concorrentes. Com objetivo de contribuir para o debate nesta área, este trabalho tem como objetivo principal identificar evidências empíricas sobre ativos de conhecimento capazes de sustentar a inovação e impulsionar a vantagem competitiva do Serviço de Cirurgia Cardiovascular (SCC) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Vantagem competitiva é tratada neste trabalho como a capacidade de se distinguir de outros serviços de atendimento médico na área, identificando o que confere vantagem na disputa por investimentos públicos em inovações e tecnologias. Assim, a ideia central deste artigo é evidenciar a capacidade operacional/funcional que distingue o SCC dos outros serviços em termos de ativos de conhecimento gerados. Neste sentido, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com o médico responsável pelo SCC e análise documental de aspectos relevantes em relação ao processo de aprendizagem e produção de conhecimento no SCC utilizando as seguintes fontes: (a) publicações da equipe presentes no currículo Lattes; (b) linhas de pesquisas em que o SCC atua, apresentadas nos sites do HPCA e do Programa de Pós Graduação em Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; e (c) redes de conhecimento médico especializado onde estão inseridos, que estão discriminadas no site da Rede Nacional de Terapia Celular. Os ativos do conhecimento foram classificados pela taxonomia proposta por Li and Tsai (2009). A dinâmica de circulação dos ativos de conhecimento observados neste estudo de caso foi analisada através do modelo teórico de Gallouj (2002) para inovações em serviços de saúde intensivos na produção de conhecimento. Os resultados obtidos demonstraram dois aspectos essenciais no processo de aprendizagem do serviço de saúde investigado: (a) o incremento cumulativo das capacidades tecnológicas únicas do SCC, as quais sustentam sua diferenciação no setor de forma única; e (b) inovação de procedimentos cirúrgicos de alta complexidade diretamente relacionados com sua capacidade dinâmica para responder rapidamente à volatilidade ambiental onde o SCC está inserido. Tais dados se caracterizam como relevantes para compreender de que forma um serviço desta natureza pode gerenciar seu conhecimento, aumentando seu impacto nas estratégias de vantagem competitiva sustentável.

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Este estudo se baseia em duas áreas afins, a área da Gestão da Informação (GI) que busca gerir a informação registrada e a Gestão do Conhecimento (GC) que procura formas de gerir o capital intelectual dos indivíduos. Na busca por compreender sobre as duas áreas do conhecimento, procurou-se analisar os trabalhos presentes no Grupo de Trabalho 4 do Encontro Nacional de Pesquisa em Pós-Graduação em Ciência da Informação (ENANCIB). Devido a este fato, o presente trabalho tem por objetivo principal investigar como a Gestão da Informação e Gestão do Conhecimento são abordadas nos trabalhos apresentados no ENANCIB, tendo por objetivos específicos identificar os trabalhos sobre GI e GC do GT4, a análise de autoria e co-autoria presente nos mesmo, realizar a averiguação das palavras-chave utilizadas, e a investigação de aspectos de abordagem da GI e GC. Para a consecução dos objetivos foi utilizado o método exploratório-descritivo, pois foi realizada a descrições dos contextos dos trabalhos para descobrir as relações existentes entre seus componentes. Como resultado, conclui-se que embora a GI e a GC sejam abordadas em muitos trabalhos, há muitos trabalhos no qual não se é possível ter uma identificação sobre a abordagem de ambas as áreas. Quanto à autoria dos trabalhos, Marta L. P. Valentim é a autora com maior número de apresentações por evento, no que tange a co-autoria há a predominância de dois autores por trabalho. No que se relaciona as palavras-chave encontradas nos trabalhos, observou que a palavra mais comum é GI. E os aspectos em que GI e GC são abordadas são variados, salientando a sua forte presença em organizações.