2 resultados para logical and timed behaviours

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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RESUMO: Problema: Atualmente o internamento em unidades de saúde é considerado um recurso de última linha, sendo no contexto familiar e social que a pessoa vive a sua depressão. Consequência desta realidade, o papel de cuidador é naturalmente assumido pelo familiar, mas nem sempre aceite como tal pela pessoa que vive a depressão, tendo este facto repercussões importantes na vida familiar, sobretudo ao nível das relações interpessoais. Questão: - Como é que a pessoa com depressão vê o familiar cuidador? Objetivos: - caraterizar a depressão na perspetiva de quem a vive; - Caraterizar o papel de cuidador familiar na perspetiva do doente; - Descrever as reações do doente na relação com os cuidadores familiares Metodologia: desenho de natureza qualitativa e indutiva com recurso à Grounded Theory. Dois pólos das consultas externas do departamento psiquiatria e saúde mental, Hospital de Évora, em duas cidades diferentes, de fevereiro a julho 2009. Seleção de participantes, não probabilística intencional com os seguintes critérios: adultos ou idosos com diagnóstico de depressão, habitar com familiares, ter capacidade cognitiva que permita recolher informação. Realizadas entrevistas a 20 participantes (8 doentes e 12 familiares), num total de 8 famílias. Resultados: codificação axial permitiu encontrar 4 categorias - narrativa do processo de adoecer – é multifacetada, com a identificação clara do início, causas, características da doença e manifestações; - a depressão e eu – a relação dual entre o doente e a depressão, estratégias de enfrentamento da doença, autoaprendizagem, procura de ajuda, gestão da medicação, sentimentos expressos, desejos; - ler o familiar que cuida - a interpretação e o sentido atribuído pelo doente aos comportamentos do familiar cuidador; o sentimento de não cuidado, centrado na ausência de compreensão e paciência, chantagem emocional, ameaças, agressividade, indiferença, falta de diálogo, controle excessivo, incapacidade para escutar, tentativas falhadas de ajuda; - eu na relação com o familiar que cuida - o doente não reconhece capacidade ao familiar para ajudar, ignora os seus conselhos e sente-se perdido sem saber o que fazer, por vezes evita o diálogo saindo de casa por períodos, não percebe o familiar nem sabe o que ele pensa sobre a sua situação de saúde, sente-se só. Conclusão: quando há uma pessoa com depressão na família tudo se altera; os familiares mudam, construindo o papel de cuidador na interação quotidiana. As estratégias de cuidados desenvolvem-se de modo reativo em função do comportamento do doente, adquirindo contornos particulares de conteúdo nem sempre adequado à situação de saúde vivida. O doente não se sente cuidado, nem reconhece o familiar como parceiro ativo no seu processo de recuperação. Ali, L., Ahlström, B., Krevers, B. & Skärsäter, I. (2012). Daily life for Young adults who care for a person with mental illness: a qualitative study. Journal of Psychiatric and Mental Health Nursing, 19, 610-617 Silva, N., Guarda, T., Mendes, M., Godinho, M., Lima, K., Soares, M. (2012). Respuestas de la persona adulta mayor frente a la depresión: revisión integrativa. Desarrollo Científico Enfermería, 20, nº2, 46-50 Ward, E., Mengesha, M. & Issa, F. (2014). Older African American women’s lived experiences with depression and coping behaviours. Journal of Psychiatric and Mental Health Nursing, 21, 46-59

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Collision with vehicles is an important source of bird mortality, but it is uncertain why some species are killed more often than others. Focusing on passerines,we testedwhether mortality is associated with bird abundances, and with traits reflecting flight manoeuvrability, habitat, diet, and foraging and social behaviours. We also tested whether the species most vulnerable to road-killing were scarcer near (b500 m) or far (N500–5000 m) from roads. During the breeding seasons of 2009–2011,we surveyed roadkills daily along 50 km of roads, and estimated bird abundances from 74 point counts. After correcting for phylogenetic relatedness, there was strong correlation between roadkill numbers and the abundances of 28 species counted near roads. However, selectivity indices indicated that Blue tit (Parus caeruleus), Blackcap (Sylvia atricapilla) and European goldfinch (Carduelis carduelis) were significantly more road-killed than expected from their abundances, while the inverse was found for seven species. Using phylogenetic generalised estimating equations, we found that selectivity indexes were strongly related to foraging behaviour and habitat type, and weakly so to body size, wing load, diet and social behaviour. The most vulnerable passerines were foliage/bark and swoop foragers, inhabiting woodlands, with small body size and low wing load. The species most vulnerable to road collisions were not scarcer close to roads. Overall, our study suggests that traits provide a basis to identify the passerine species most vulnerable to road collisions, which may be priority targets for future research on the population-level effects of roadkills.