3 resultados para interação social

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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A velhice enquanto fenómeno socialmente construído, deriva, entre outros, dos conceitos socioculturais vigentes e dos estereótipos do velho. Nos países ditos desenvolvidos consideram-se pessoas idosas as que têm idade igual ou superior a 65 anos, constituindo, em regra, a idade da reforma uma referência para a velhice (Spar e La Rue, 2005). Todavia, nestes países a idade da reforma tem vindo, nos tempos mais recentes, a ser aumentada. Como as representações sociais precisam de tempo para se adequarem às transformações que vão ocorrendo nas sociedades, ao continuarmos a utilizar conceitos como, atividade, reforma, velhice, podemos não nos aperceber que o seu conteúdo pode ter mudado. A Teoria das Representações Sociais é uma teoria científica sobre os processos através dos quais os indivíduos em interação social constroem explicações sobre objetos sociais (Vala, 1996). O uso desta teoria para o estudo de um objeto complexo, como o é a velhice, pode ser proveitoso, uma vez que permite apreender os sentidos que lhe são atribuídos pelos sujeitos que privam com o objeto e sobre o qual fazem recair ações e decisões (Tura, Silva, 2012). Partindo do pressuposto que a velhice poderá ser perspetivada de modo diferente por quem a vive e por quem a olha à distância, decidiu-se fazer um estudo com pessoas idosas e com jovens estudantes de enfermagem que se preparam para cuidar de pessoas entre as quais os idosos. Assim, com a finalidade contribuir para um maior esclarecimento acerca das representações sociais sobre a velhice, realizou-se o estudo, com os seguintes objetivos: - Identificar as representações sociais de velhice, construídas por estudantes e idosos. - Analisar a estrutura das representações sociais na perspetiva de estudantes e de idosos.

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O presente relatório trata a descrição e reflexão da intervenção desenvolvida na Prática de Ensino Supervionada em Educação Pré-escolar, nas valências de creche e jardim de infância. O trabalho que serviu de base ao relatório teve como objetivo compreender de que forma a interação entre crianças de diferentes idades contribui para o seu desenvolvimento. Assim, apresenta-se uma revisão de literatura sobre o tema do relatório, baseada nos trabalhos Vygotsky,e de Lilian Katz. A metodologia da investigação utilizada baseou-se na recolha e análise de dados sobre momentos de interação entre crianças de idades díspares e na aplicação de entrevistas às educadoras cooperantes. Durante a prática de ensino supervisionada promoveram-se momentos deste tipo de interação, através de visitas das crianças de creche à sala de jardim de infância. Os resultados obtidos através desta investigação revelam que a interação entre crianças de diferentes idades traz benefícios ao seu desenvolvimento, a diversos níveis; Supervised Teaching Practice in Preschool Education: Learning in mixed age groups in Preschool Education Abstract: The current report deals with the description and reflection of intervation developed in Supervised Teaching Practice in Preschool Education, in the nursery and kindergaten valences. The work that provided the basis of the report has as goal understand how the interaction between children of different ages contributes to their development. Therefore, presents a literature’s review about the report’s theme, based on Vygotsky’s and Lilian Katz’s works. The research methodology that supports this report was based on the collection and date analysis on interaction moments between different ages children and interviews application with cooperating teachers. During the supervised teaching practice, it was promoted interaction moments between different ages children’s, through visits of nursery children to kindergarten room. The obtained results through this research show that the different ages children’s interaction is beneficial to their development, at different levels.

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Os pais e os professores vivenciam o quotidiano das crianças e constituem-se como observadores significativos (Guaragna e tal., 2005; Pires et al, 2008) e as suas perceções acerca dos filhos e alunos influenciam os comportamentos destes (Zirkel, 2002). Porém, as características das crianças parecem influir na perceção de pais e na perceção de professores (Pires et al., 2008). As crianças com DA apresentam características sócio emocionais próprias: instabilidade emocional, pouca tolerância à frustração (Fonseca, 2008) e dificuldades na interação social (Framer et al., 2008). As competências sociais e emocionais são muito relevantes no processo adaptativo da criança e contribuem para a consecução de objetivos sociais (Candeias, 2008; Anderson-Butcher et al., 2008; Buckley & Saarnni, 2006; Saarni, 2002). Neste contexto, considerando o papel especial dos pais e professores no processo desenvolvimental das crianças com dificuldades de aprendizagem (DA), desenvolvemos um estudo que investigou a perceção de 37 pais e 66 professores acerca das competências sócio emocionais de crianças entre os 6 e 11 anos com DA. No estudo foram utilizados o Inventário do Quociente Emocional Bar-On, (EQ-i: Pa, versão original de Bar-On & Parker, 2004) nas suas versões para pais e para professores, e a Prova de Avaliação da Competência Social (PACS-6/11, Candeias et al., 2008; Candeias, 2008b), para avaliar, respetivamente, a perceção sobre a inteligência emocional e sobre a competência social. Os principais resultados sugerem que os pais avaliam mais positivamente as competências emocionais das crianças e que a avaliação das competências sociais dos pais é semelhante à dos docentes /ABSTRACT: Parents and teachers are significant observers and participants in every day’s children's life's and their perceptions about their sons and pupils can influence their on behavior (Zirkel, 2002). However, children’s characteristics can influence parent’s perceptions and teacher’s perceptions (Pires et a/., 2008). Children with learning disabilities (LD) have singular social-emotional characteristics: emotional instability, low tolerance to frustant events (Fonseca, 2008) and difficulties in social interactions (Framer et al., 2008). Social and emotional competences are relevant in children's adaptation process and contribute to the fulfillemente of social goals (Candeias, 2008; Anderson-Butcher et a/., 2008; Buckley & Saarnni, 2006; Saarni, 2002). ln this context, considering teachers’ and parent’s special role throughout the growing process, we developed a study that investigated the perception of 37 parents and 66 teachers about the social-emotional competences of children’s (with ages between 6 and 11 years) with LO. Results suggests that (a) parent’s perception of emotional competence has higher values, (b) there is no significate differences between parents and teacher’s perception about social competence.