2 resultados para gestational diabetes mellitus

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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A Diabetes Mellitus é uma patologia fortemente associada ao processo de envelhecimento, afectando cada vez mais pessoas em todo o mundo. Uma das maiores complicações observadas nesta população prende-se com a diminuição do controlo postural e da capacidade funcional relacionada com a locomoção. O exercício físico tem sido apontado como uma das formas de prevenção e tratamento deste problema, no entanto existe ainda uma lacuna no conhecimento sobre o modo mais indicado de exercício. O presente pretende avaliar os efeitos de um programa de exercício físico aeróbio sobre o controlo postural e a capacidade funcional de pacientes portadores de Diabetes Mellitus Tipo 2. A amostra do estudo foi composta por 30 sujeitos de ambos os sexos, distribuídos por um grupo experimental (n=16) a quem foi aplicado o programa de exercício físico, e por um grupo de controlo (n=14), o qual não usufruiu de qualquer programa de exercício físico. O programa teve a duração de 12 semanas de treino, e uma frequência de 3 vezes por semana. Os participantes mantiveram-se em movimento constante durante as sessões tendo os exercícios realizados possuído uma forte componente dinâmica. Foi avaliado o controlo postural através de uma plataforma de forças e a capacidade funcional através de um conjunto de cinco testes funcionais. Os resultados obtidos revelam não terem existido diferenças estatisticamente significativas (p>0,05) na interacção entre grupos e momentos de avaliação nas variáveis analisadas, com excepção para a performance no Timed Get Up & Go Test, a qual melhorou significativamente (p<0,05) no grupo experimental. Estes dados sugerem que a especificidade tanto estática como dinâmica dos exercícios e a intensidade a que são realizados são factores fundamentais a ter em consideração no planeamento de programas de exercício físico, com vista à melhoria quer do controlo postural quer da capacidade funcional em portadores de Diabetes Mellius Tipo 2. ABSTRACT: Diabetes Mellitus is a disease associated with aging, affecting a growing number of people all over the world. One of the major concerns in this population relates to the decline of postural control and functional capacity. Exercise has been suggested as one way of preventing and treating this problem, however little is known about the most appropriate mode of exercise. This study evaluates the effect of an aerobic exercise program on postural control and functional capacity of patients with Type 2 Diabetes Mellitus. The sample consisted of 30 subjects, over an experimental group (n = 16) applied to an exercise program, and a control group (n = 14), that received no treatment. The program lasted 12 weeks, three times a week. Participants remained in constant motion during the sessions and the exercises performed had a strong dynamic component. Postural control was assessed using a force platform and functional capacity through a set of five functional tests. The results show that there were no statistically significant differences (p>O, O5) in group/moment interaction in the variables analyzed, except for the Timed Get Up & Go Test, which improved significantly (p <0,05) in the experimental group. These data suggest that both static and dynamic specificity and intensity of exercises are key factors in exercises programs planning, targeted to improve both postural control and functional capacity in patients with Type 2 Diabetes Mellius.

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Aim: to evaluate the effects of a 12-weeks combined aerobic-resistance exercise therapy on fatigue and isokinetic muscle strength, glycemic control and health-related quality of life (HRQoL) in moderately affected type 2 diabetes (T2DM) patients. Methods: a randomized controlled trial design was employed. Forty-three T2DM patients were assigned to an exercise group (n = 22), performing 3 weekly sessions of 60 minutes of combined aerobic-resistance exercise for 12-weeks; or a no exercise control group (n = 21). Both groups were evaluated at a baseline and after 12-weeks of exercise therapy for: 1) muscle strength and fatigue by isokinetic dynamometry; 2) plasma glycated hemoglobin A1C (HbA1C); and 3) HRQoL utilizing the SF-36 questionnaire. Results: the exercise therapy led to improvements in muscle fatigue in knee extensors (-55%) and increased muscle strength in knee flexors and extensors (+15 to +30%), while HbA1C decreased (-18%). In addition, the exercising patients showed sizeable improvements in HRQoL: physical function (+53%), vitality (+21%) and mental health (+40%). Conclusion: 12-weeks of combined aerobic-resistance exercise was highly effective to improve muscle strength and fatigue, glycemic control and several aspects of HRQoL in T2DM patients. These data encourage the use of aerobic and resistance exercise in the good clinical care of T2DM.