3 resultados para equação de movimento
em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal
Resumo:
É ponto assente que o desenvolvimento social e económico de um país dependedo conhecimento e do nível educativo dos seus cidadãos. Num momento de crise económica profunda em que a sustentabilidade do ensino superior se encontra ameaçada e a sua organização com rumo incerto, importa, mais do que nunca, criar um espaço de reflexão em que a ciência se pronuncie, aproximando e colocando em evidência os contributos que em vários domínios se vão produzindo.
Resumo:
Estudo sobre a pratica do modelo pedagógico do Movimento da Escola Moderna portuguesa na Educação Pré-escolar e como esta promove ou não processos associados com o aprender a aprender. O quadro teórico do estudo articula a teoria sociocultural da aprendizagem com as conclusões da investigação sobre aprender a aprender e sobre o contributo das interações para o processo de ensino e aprendizagem. Situando-se num paradigma interpretivista, o estudo adopta a metodologia de estudos de caso em profundidade com elementos etnográficos. As duas salas, selecionadas de acordo com a conveniência do estudo, oferecem-se como duas ilustrações detalhadas do modelo pedagógico do MEM. Os dados provêm de observações (observações participantes e gravações em vídeo), entrevistas a crianças e adultos e análise documental. A analise combinou processos suportados no quadro teórico definido a priori com processos de grounded análise.
Resumo:
Segundo Deleuze, o paradoxo do sistema da imagem-movimento consiste em toda ela se organizar contra aquilo mesmo que permite a comunicação sensório-motora do movimento orgânico: o intervalo de movimento, que é o núcleo temporal originário da imagem cinematográfica, a ‘resgatar’ pela imagem-tempo directa. Esse intervalo, caotizante, é investido em centro (precário, em falso) de uma (instável) regularidade de movimento aspirando à totalidade de um mundo orgânico e compreensível, ‘resolvido’. O movimento tipificar-se-á em tantas imagens-movimento quantos os tipos de relação ao intervalo, sendo a imagem-relação hitchcockiana paradoxalmente a mais estabilizadora e a mais periclitante de todas. Vertigo é o nome desse ‘beiral’ da crise histórica da imagem em movimento, em que os dois vectores contrários da estabilização (as racionalizações de Scottie) e do intervalo (o saguão, a cornucópia, o pesadelo central, a mise-en-abîme das identidades) se encontram numa relação de raccord impossível, com o filme todo em suspenso do despenhamento vertiginoso de Scottie sobre um ‘saguão’ - um intervalo - doravante intransponível. A obra-prima de Hitchcock reveste assim, para além da profundidade do seu conteúdo temático, uma consciência formal aguda da natureza do cinema e do momento histórico da sua viragem; e, se o cinema pensa, ele é aqui pensamento sobre o próprio pensamento. Esse itinerário trágico, comum à imagem-movimento e aos heróis shakespeareanos, é também o da estrutura edipiana da cultura.