2 resultados para dialogic

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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Esta dissertao assume, na sua maior abrangncia, a feitura de uma articulao entre a sustentao originria e constitutiva do ser humano, a manifestao concreta do sentido existencial do ato pedaggico e os seus modos de realizao: dialgico, comunitrio, personalista e humanista. Neste sentido, a nossa proposta passa inicialmente por uma procura do sujeito atravs do alcance da pessoa, do homem ao indivduo (nas suas diversas vicissitudes), at sua concretizao numa conscincia pedaggica precursora do agir, do conhecer, do sentir e, fundamentalmente, do ato de Reconhecer, este tido, por ns, como o processo fundamentador e fomentador de uma Pedagogia do Reconhecimento. um percurso inovador na medida em que parte de uma Antropologia Filosfica e de uma Antroposofia, passando pelos meandros processuais da conscincia lonerganiana e da fenomenologia buberiana da relao, pretendendo promover, no seu culminar, uma ambincia cultural de pedagogia dialgica inserida num topos comunitrio, pressuposta e implicitamente proposta numa Teoria do Reconhecimento, que se situa na geografia disciplinar da Filosofia da Educao, e nas Dinmicas das Relaes Interpessoais. Temos, pois, que o seu eplogo o reconhecimento: como resultado radical e subtil manifestado na intersubjetividade. A Pedagogia do Reconhecimento como concriao e ao vocativa est fundamentada num itinerrio de estruturas idiossincrticas de sustentao do modo como ser-a se faz (constri e realiza). Partiremos da desaxializao do Eu tpico (anthropos) para uma estrutura transversal dialgica. Entendemos que toda a vida verdadeira relao, afirmao buberiana que, s por si, derruba a clssica fronteira tpica e abre espao condio dialgica e essencial do fazer do ser humano. O papel do reconhecimento do outro, no homem, um fenmeno de dialogicidade que abole as fronteiras dialticas da pura argumentao e permite o brotar da reciprocidade; Abstract: This dissertation intends, in its greater scope, to make a link between the original and constitutive support of the human being, the concrete manifestation of pedagogical act's existential sense and its embodiments: dialogical, personalistic, communitarian and humanist. Our proposal initially goes through a search of the Self through the achievement of the person, from Man to the individual (in its various vicissitudes), till its development in a pedagogical conscience that is a precursor of action, knowing, feeling and, fundamentally, of the act of Recognize, as a justifying and instigating process of a Pedagogy of Recognition. It is an innovative path in the sense that it initiates itself from a Philosophical Anthropology and from an Anthroposophy and it continues through the procedural intricacies of lonerganian consciousness and buberian phenomenology of relation, intending to promote, in its culmination, a cultural ambience of dialogic pedagogy, inserted in a communitarian topos, presupposed and implicitly proposed in a Recognition Theory, that places itself in the disciplinary geography of Philosophy of Education and in the Dynamics of Interpersonal Relationships. Therefore, the epilogue is the recognition: as a radical and subtle outcome, expressed in the intersubjectivity. The Pedagogy of Recognition as co-creation and vocative practice is based on a route of idiosyncratic structures of support of the way in how to be there is done (built and accomplished). We start from the de-axialization of the topic Self (anthropos) to a transversal dialogical structure. We defend that all true life is relationship, a buberian statement that all alone drops the topical classical border and makes room for the dialogical and essential condition of doing of the human being. The role of recognition of the other, in Man, is a dialogical phenomenon that abolishes the dialectic borders of pure argument and allows the sprouting of reciprocity.

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Esta investigao pretende articular a Teoria do Reconhecimento de Axel Honneth com a tica da Autenticidade de Charles Taylor e complementar este dilogo com a Teoria da Ddiva, que tem vindo a ser desenvolvida por vrios autores franceses e latino-americanos. A autenticidade foi, ao longo da histria ocidental, considerada como sendo uma busca individual do eu, baseada numa racionalidade desvinculada, que no considerava os horizontes de sentido ou as relaes com os outros significantes. Atravs da teoria de Taylor, essa perspetiva mudou: a autenticidade agora descrita como um ideal moral dialgico, fundamentada no reconhecimento. Neste percurso do reconhecimento procuramos aprofundar no s a ideia de luta, mas tambm a relao de mutualidade da ddiva fundamentada no reconhecimento simblico. Nesse sentido, o individualismo, neutralismo e a distino entre esfera pblica e privada, usados como critrios hermenuticos para os Direitos Humanos, so substitudos pela autenticidade, reconhecimento e ddiva, num aprofundamento poltico-normativo de forma a contribuir para uma sociedade mais inclusiva e para a renovao tica dos Direitos Humanos; ABSTRACT: This research aims to articulate Axel Honneths Theory of Recognition with Charles Taylors Ethics of Authenticity, supplementing and weaving them with the Theory of Gift, which has been developed by several French and Latin-American authors. Authenticity has been considered, throughout western history, to be an individual search of the self, based on a detached rationality that did not take into consideration the horizons of meaning/sense or relations with the significant others. Along with Taylors theory, such perspective has changed: authenticity is now described as a dialogic moral ideal, grounded on recognition. In this route towards recognition we seek to deepen not only the idea of struggle, but also the mutual relation of gift grounded on symbolic recognition. In that sense, individualism, neutrality and distinction between public and private spheres, used as hermeneutic criteria for Human Rights, are replaced by authenticity, recognition and gifting, in a political-normative depth, in order to contribute to a more inclusive society and to an ethical renewal of Human Rights.