2 resultados para demonstrativos e comparativos

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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A percepção e intervenção no espaço histórico, enquanto arquétipo cultural, constituíram o mote enquadrador do presente trabalho, merecendo amplo tratamento no primeiro capítulo. O segundo capítulo é dedicado ao estudo do palacete dos condes de Sampayo, elemento patrimonial de elevado valor significativo e que aqui se apresenta como objecto de tratamento central. O espólio consultado relativo ao arquivo da casa de Sampayo, permitiu-nos claramente fazer recuar no tempo a construção original do palacete, num percurso temporal análogo ao contíguo moinho de maré, ambos implementados no núcleo histórico de Alhos Vedros. Igualmente clarificou como, quando e de que forma a casa da Cova, dos Mendonça Furtado, convergirá com a casa dos Sampayo, num contexto socioeconómico específico em que a estruturação interna da nobreza se escorava nos sistemas de parentesco para consolidação do seu poder e para o fortalecimento e manutenção das casas titulares. Os modelos comparativos são tratados no capítulo três e surgem na figura das pousadas, valorizadoras dos edifícios com valor histórico e indutoras de sinergias locais. Por último, o capítulo quatro é totalmente dedicado à conceptualização de um projecto para a funcionalização do palacete como pousada. A perspectiva da sustentabilidade na fundamentação patrimonial do projeto, inscreve-se no programa de requalificação da frente ribeirinha do concelho da Moita e ancora numa perspetiva de âmbito mais alargado, inerente às políticas da administração do território e turismo da Grande Área Metropolitana de Lisboa. ABSTRACT; The perception and action in space history, as cultural archetype, constituted the framed motto of this work deserves wider treatment in the first chapter. The second chapter is devoted to the study of the palace of the Counts of Sampayo, of its assets in high-value significant and presented here is treated as central. The stock found on the file's house Sampayo, allowed us to clearly back in time the original construction of the palace, a temporal course similar to the adjacent tidal mill, both implemented in the historical center of Plantsville. He also clarified how, when and how the pit house, the Mendonca Furtado, converge with the house of Sampayo, specific socio-economic context in which the internal structure of the nobility was underpinned in kinship systems to consolidate its power and the strengthening and maintaining the homes owners. Comparative models are treated in chapter three, appearing in the picture of the holiday, not value of buildings of historic and inducing local synergies. Finally, chapter four is devoted entirely to the conceptualization of a project to re-functionalization of the mansion and guesthouse. The perspective of sustainability in the grounds of equity of the project is part of the program of the riverfront redevelopment of Moita and grounded on a broader scope, inherent in the policies of the planning and tourism Greater Metropolitan Area of Lisbon.

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Lost in history, the ruin of ‘Somapura Mahavihara’ was not recognized separated from its birthplace, i.e. nature, for more than 700 years. Yet, within its silent presence, the monument dominated the name of the region: ‘Paharpur’ (land of hillock), according to its appearance surrounds by its flat land topo¬graphy. Discovered in 1919, the single largest Buddhist Vihara (monas¬tery) of ancient Bengal came into light, pronouncing the flou¬rishing minute of Buddhist architecture, once dominant religious force of the subcontinent. The earliest historical monumental architecture of greater Asia, had long been deriving itself from the Buddhist monastic architecture as early as VI century BC. In line of history, the discovery of ‘Somapura Mahavihara’ contributed attesting the sensitivities of a highly sophisticated architectonic typology of Vihara Architecture in the land of ancient Bengal. The recovery of ‘Somapura Mahavihara’ was not only from its cradle of nature, but also from its remarkable existence imprinted in the reign of Pala dynasty (750 - 1155 AD) announcing the existential foothold of man in his nature. The existential foothold of ‘Somapura Mahavihara’ comprises the factors, responsible in shaping the anchorage of the mo¬nument since the birth of Vihara architecture, as early as 530 BC. These factors not only denote the building technology in response to its environment but also the amalgamation of be¬lief, upon which the dwellers transformed the site as a place announcing their existence on earth. This research paper aims at exploring the existential foothold of ‘Somapura Mahavihara’, in terms of its territorial, functional, structural, social, cultural, religious sym¬bolic hierarchies of human achievement while clarifying the architectonic typology that shaped ‘Somapura Mahavihara’ through evolution process of ‘Vihara Architecture’. This understanding intends to combine the archaeological knowledge with comparative architectural analysis of contem¬porary Viharas of ancient Bengal, to define the singularity of ‘Somapura Mahavihara’. In consequence, the glorious past of ‘Somapura Mahavihara’ is intended to portray through iden¬tifying the relation of religious and functional rationalism with the connotation of art, architecture and belief moulded within natural forces, as one complete entity; RESUMO: Vihara Arquitetura: Definindo a posição existencial do século VIII Budista mosteiro “Somapura Mahavihara” de Bengala antiga. Perdidas na História, as ruínas de ‘Somapura Mahavihara’ foram confundidas com uma montanha durante mais de setecentos anos. Contudo, no seu silêncio presente, o monumento marcou a toponímia da região; ‘Paharpur’ significa ‘a terra do outeiro’, evidenciando a singularidade deste monumento numa região dominada por uma extensa planície. Em 1919, foi descoberto o maior mosteiro budista da antiga região de Bengal, demonstrando a prosperidade da arquitectura budista. Tem¬poralmente, a descoberta de ‘Somapura Mahavihara’ contribuiu para atestar a evolução e a sofisticação da tipologia arquitectónica denominada ‘Arquitectura Vihara’, existente na antiga região de Bengal. A noção de pegada existencial de ‘Somapura Mahavihara’ compreende os factores responsáveis por moldar a ancoragem do monumento ao lugar em que se insere desde o início da arquitectura Vihara, que remonta a 530 a.C. Estes factores evidenciam a tecnologia construtiva empregue para responder ao ambiente envolvente mas também a evolução da religião, factores estes que os monges construtores consideraram ao transformar o lugar e anunciar a sua existência na Terra. Esta investigação tem por objectivo explorar a noção de pegada existencial de ‘Somapura Mahavihara’, nas suas dimensões territoriais, funcionais, estruturais, sociais, culturais e nas hierarquias simbólicas das realizações humanas para clarificar a tipologia arquitectónica que deu forma a ‘Somapura Mahavihara’ durante a evolução da arquitectura Vihara. Este entendimento pretende combinar/cruzar o conhecimen¬to arqueológico com estudos arquitectónicos comparativos de Viharas na antiga região de Bengal, com o objectivo de definir a singularidade de ‘Somapura Mahavihara’. Neste estudo estudar-se-á também o confronto entre a dimensão religiosa e a artística (divino vs. humano), integrados na arquitectura de ‘Somapura Mahavihara’ em perfeita harmonia.