2 resultados para Universo inflacionario
em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal
O(a) caloiro(a) universitário(a): um caso cada vez mais particular num universo cada vez mais global
Resumo:
Os percurso de aprendizagem proporcionados pelo currículo formal das Universidades, aos seus alunos do primeiro ano, têm vindo a revelar-se, por vezes, como autênticos obstáculos a uma adaptação tranquila e a um trabalho rentável. Oriundos de uma estrutura curricular pouco compatível com aquela que vão encontrar nas Universidades, os(as) alunos(as) universitários de primeiro ano sentem, por vezes e em determinadas circunstâncias, grandes dificuldades em se adaptarem à nova arquitetura curricular, na qual têm de construir o seu percurso individual de aprendizagem e de formação. Assim sendo, para alguns caloiros, um dos sentimentos mais fortes dos primeiros tempos de Universidade parece ser algum desconforto académico (NICO, 1997;1998). Embora revele consequências diversas, particularmente de natureza psicológica, as causas mais profundas para esse estado a que chegam alguns alunos universitários, parecem radicar na incapacidade de conceber e gerir, de forma adequada, os respetivos processos individuais de aprendizagem. A comunicação que se apresenta, pretende retratar, parcialmente, a intervenção que foi feita, junto de um grupo de alunos do 1ç ano da Universidade de Évora, no âmbito de um projeto de doutoramento, recorrendo-se ao PADéCA – Programme D’Aide au Developpement de la Capacité d’Apprentissage.
Resumo:
O presente estudo procura abordar trajetos de vidas tomando como exemplos sujeitos livres, escravas e forras, no século XIX, na Bahia. Propomos como fio condutor, estudos de caso, para discutirmos cenários de relações de poder, sociais, económicas e culturais, num espaço de grande circularidade cultural e de mestiçagem. O século XIX foi um século de sucessivas transformações, cujas balizas, se situam entre o final do Brasil colónia, a Independência do Brasil (1822) e a implantação formal do Império (Constituição do 1824), e a abolição da escravatura no Brasil (1888) e termina com a constituição da República (1889). Embora o enfoque das fontes usadas se centre no século XIX, procederemos a uma abordagem mais recuada no tempo para percebemos como, ao longo de séculos, se foram construindo relações entre os diferentes grupos sociais, independentemente da cor e da condição social. Focaremos essencialmente a determinação de ex-escravas na luta por direitos que durante séculos lhes foram negados e como estas se integraram na sociedade quer através das relações amorosas, quer através das relações de familiaridades que se construíram durante a sua condição escravas