27 resultados para Turismo cultural. Patrimônio imaterial. Evento. Auto de Natal

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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O turismo cultural tem múltiplas facetas e varia entre as diferentes regiões geográficas. Hoje, os turistas culturais desejam conhecer e compreender os lugares que visitam, particularmente, o património material e imaterial de uma região ou país. O desenvolvimento do turismo cultural tem atraído a atenção de vários investigadores, especialmente, do campo da Sociologia, da Antropologia, da Geografia e do Turismo que procuram analisá-lo na vertente da oferta e da procura. Por outro lado, tem existido muito debate académico sobre o que realmente é o turismo cultural e quem são os turistas culturais. Uma das complexidades em definir o turismo cultural está na diversidade da cultura que os turistas consomem. Palavras-

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Este projecto faz uma abordagem à nova museologia e ao seu papel no mercado do turismo, com especial enfoque nos serviços educativos dos museus portugueses e na sua relação com o turismo cultural. O estudo do património artístico e cultural do Museu da Tapeçaria 1e Portalegre Guy Fino e da Manufactura de Tapeçarias de Portalegre, bem como a análise crítica dos serviços educativos de museus importantes a nível nacional e internacional, serviram de suporte à realização do projecto de criação de serviços educativos no referido Museu. O projecto tem como principal objectivo qualificar a oferta turístico-cultural que as Tapeçarias de Portalegre representam e está estruturado de forma a poderem ser desenvolvidas actividades em rede com os outros dois museus da cidade, o Museu Municipal e a Casa Museu José Régio. Foram escolhidas, como áreas temáticas, a História, a História da Arte e a Literatura. As actividades propostas para as áreas temáticas, são de três tipos: visitas dinamizadas, visitas-oficina e vistas-jogo, podendo algumas delas ser desenvolvidas on-line, de forma interactiva. Todas as actividades propostas exploram conteúdos programáticos que integram os planos curriculares do 1° Ciclo do Ensino Básico, podendo algumas delas ser desenvolvidas também por alunos do 2° Ciclo e por famílias de diferentes nacionalidades. O projecto constitui um primeiro passo para uma progressiva transformação das Tapeçarias de Portalegre numa atracção âncora do turismo cultural regional, sem perder de vista as suas inquestionáveis potencialidades de se tornar numa atracção de âmbito nacional e internacional. ABSTRACT: This project makes an approach to the new museology and its role on tourist market, with special focus on the educational services in portuguese museums and its relationship with cultural tourism. The investigation about the artistic and cultural patrimony of Guy Fino Museum and the Manufacture, as well as the critic analysis of educational services in important national and international museums, supported the present project of creation of educational services for Guy Fino Museum. The defined main objective of the project is qualifying the touristic and cultural offer represented by the Tapestries of Portalegre. lt is structured in a way that allows activities to be developed in network with other museums in the city: The Municipal Museum and the Museum House of Jose Regio. ln this way, the following areas were chosen: History, History of Arte and Literature. The activities proposed for the themes are three types: dynamic visits, visits - hands on and visits - games, some being developed on-line, in an interactive way. Twelve activities were conceptualized. Ali the proposed activities explore programmed contents that integrate curricular plans of primary school. Some of the activities can also be developed by students of secondary school and families. The translation of the material used should be in a way that they can be used and developed by foreign visitors. The project constitutes a first step for a progressive transformation of the Tapestries of Portalegre in an anchor attraction of the regional cultural tourism, being sure of their unquestionable potentialities to become a national and international attraction.

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Um dos pilares estruturantes da gastronomia portuguesa é a conhecida trilogia do Pão, Azeite e Vinho, alimentos no quotidiano do mediterrâneo e muito presentes no Alentejo. Entender a gastronomia como património alimentário de uma região ou lugar pressupõe uma visão alargada, transversal e integradora de diferentes atributos que se cruzam com tradições culturais alimentares e que é mais do que do domínio culinário. A exploração das características do turismo cultural e de destino (lugar) bem como dos atributos endógenos da açorda Alentejana em contextos gastronómico, permite também avaliar que a promoção de festivais gastronómicos e/ou de produtos regionais insere-se num paradigma de sustentabilidade, sendo que a oferta de produtos regionais de qualidade deverá constituir elemento potenciador do desenvolvimento socioeconómico à escala local e regional e, consequentemente, atrair e fidelizar novos públicos. Com o presente artigo pretende-se avaliar as expectativas e o grau de satisfação dos visitantes do 9º Congresso das Açordas realizado em Portel, a partir da análise multivariada de um questionário adaptado do modelo SERVQUAL. Os resultados mostram que as perceções dos visitantes relativamente à qualidade do produto oferecido são satisfatórias e estão de acordo com as expectativas.

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O texto analisa o percurso da participação no contexto do aprimoramento dos instrumentos políticos de governação, de onde se destacam mais recentemente os chamados “orçamentos participativos”, cruzando depois com a trajectória da participação no campo dos museus e do património. O texto mostra não só a transversalidade que a participação dos cidadãos suscita em muitas áreas da sociedade contemporânea, como também esclarece que esta não é uma questão recente. No campo dos museus, por exemplo, o lastro recua pelo menos à década de 1970.

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Actualmente não é incomum ouvirmos falar de projectos no sector cultural (museus, teatros, artes performativas, arte, património) que evidenciam o envolvimento de pessoas, grupos e comunidades. A participação parece suscitar o interesse de diferentes entidades (públicas e privadas) de onde resultam iniciativas de natureza muito diversa. Se é cada vez mais frequente o aparecimento de projectos culturais ditos participativos, entendemos que tem sido menos frequente a discussão sobre os modelos de participação em si: que níveis de envolvimento? Que expectativas? Que impacto? Como são avaliados? A questão afirma-se necessária: existirão em Portugal projectos intrinsecamente participativos na área cultural no sentido de uma efectiva partilha de poder e de decisão, ou apenas com elementos participativos? Em que ponto nos encontramos? Esta publicação lança algumas pistas de reflexão sobre esta temática, perspectivando um quadro comum de problemas e de desafios que atravessa diferentes instituições e espaços culturais, mas acima de tudo antevê caminhos de actuação partilhados.

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As Cidades Património Mundial são um elemento fundamental para a captação de turistas e visitantes. O estatuto de ‘Património Mundial’ faz com que estas cidades, com a chancela da UNESCO, funcionem como uma distinção simbólica para atraírem turistas que procuram conhecer e experienciar uma cultura com autenticidade e a história de um outro povo. A cidade de Évora foi classificada, em 1986, pela UNESCO como Património Mundial devido, especialmente, ao seu centro histórico que contempla características arquitetónicas singulares. O turista cultural apresenta diferentes motivações que podem estar associadas a questões sociais, pessoais e educativas. São as motivações do turista cultural ligadas aos atributos culturais do destino que contribuem para o seu grau de satisfação. Compreender o processo da satisfação do turista cultural em cidades património mundial é fundamental para o futuro de um destino turístico. O presente artigo pretende identificar o grau de satisfação global do turista e/ou visitante na cidade de Évora.

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Os autores abordam a temática do turismo cultural numa perspectiva antropológica, visando a sustentabilidade de práticas tradicionais articuladas com o processo dinÂmico da inovação e da mudança.

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Na Europa a realidade sociodemográfica das cidades tem vindo a mudar substancialmente nas últimas décadas devido à intensificação dos fluxos migratórios e dos efeitos da globalização. Hoje os espaços urbanos são cada vez mais multiculturais, evidenciando diferentes expressões culturais, mas também tensões várias. Como podem os museus contribuir para a discussão sobre diversidade cultural e migração? Que políticas museológicas desenvolvem em torno da diversidade cultural e do diálogo intercultural? Que contributos e iniciativas promovem? Este livro explora as relações que os museus estabelecem com comunidades e grupos associados à imigração, a partir de três estudos de caso: o Museum of World Culture (Suécia), o World Museum Liverpool (Reino Unido) e o Museu Nacional de Etnologia (Portugal). A autora analisa as estratégias desenvolvidas com as comunidades e grupos numa dupla perspectiva, por um lado, enquanto participantes na construção de narrativas contemporâneas sobre património cultural (material e imaterial) e identidade e, por outro lado, enquanto públicos locais no contexto de estratégias de captação de públicos diversos. Uma abordagem histórica dos percursos e contextos institucionais de cada um dos museus revelou as suas especificidades e diferenças, enquanto o balanço comparativo perspectivou problemas e motivações partilhados. Os museus etnográficos estão entre os museus que mais desafios têm enfrentado nas últimas décadas e onde o tema da diversidade cultural interpela de forma transversal as várias frentes de actuação – desde as colecções, à documentação e investigação, às exposições, ao envolvimento de públicos e comunidades, à deontologia, à gestão e ao financiamento. Como demonstra esta obra, a contemporaneidade convoca mudanças significativas na forma como os museus se organizam e no fortalecimento da sua função social.

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A indústria do mármore do Alentejo, é por si mesma um património da região que pode ser dinamizado em termos culturais, em prol das comunidades através da diversificação do usufruto, partindo da indústria da extracção e transformação, para alcançar o turismo cultural e a preservação das memórias e identidades.

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Cada destino possui uma marca própria, uma singularidade que o torna diferente dos outros e, por isso, torna-se um atrativo diferencial para muitos dos visitantes com motivações culturais. Todas as sociedades rurais ou urbanas possuem cultura. O turismo é essencialmente cultural, ou seja, a cultura faz parte das práticas turísticas. Existem diferentes tipologias para definir o turista cultural, mas todas elas podem ser encontradas ao mesmo tempo num lugar turístico (cidade, vila ou aldeia). As experiências dos turistas culturais podem ser profundas ou superficiais. Elas dependem essencialmente da natureza cultural do destino. O presente artigo aborda, através de exemplos, a relação entre a cultura, o turismo e o turista

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A paisagem cultural foi o tema condutor desta entrevista com Ana Paula Amendoeira, que nos apresenta a sua perspectiva sobre os problemas e os desafios presentes na discussão sobre políticas públicas para a protecção e valorização das paisagens culturais em Portugal. Directora Regional de Cultura do Alentejo desde 2013, Ana Paula Amendoeira é especialista em património histórico e paisagístico. O seu percurso é marcado pela experiência na administração pública local e regional, pela investigação no âmbito da reflexão sobre património mundial e pelo activismo associativo, nomeadamente na Comissão Nacional Portuguesa do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS Portugal). De que falamos quando nos referimos à patrimonialização da paisagem? Que constrangimentos, balanços e desafios futuros? Que contributos dos museus?

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Actualmente não é incomum ouvirmos falar de projectos no sector cultural (museus, teatros, artes performativas, arte, património) que evidenciam o envolvimento de pessoas, grupos e comunidades. A participação parece suscitar o interesse de diferentes entidades (públicas e privadas) de onde resultam iniciativas de natureza muito diversa. Se é cada vez mais frequente o aparecimento de projectos culturais ditos participativos, entendemos que tem sido menos frequente a discussão sobre os modelos de participação em si: que níveis de envolvimento? Que expectativas? Que impacto? Como são avaliados? A questão afirma-se necessária: existirão em Portugal projectos intrinsecamente participativos na área cultural no sentido de uma efectiva partilha de poder e de decisão, ou apenas com elementos participativos? Em que ponto nos encontramos? Esta publicação lança algumas pistas de reflexão sobre esta temática, perspectivando um quadro comum de problemas e de desafios que atravessa diferentes instituições e espaços culturais, mas acima de tudo antevê caminhos de actuação partilhados.

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Esta dissertação pretende contribuir no âmbito da gestão e valorização do Património Histórico-Cultural, para o estabelecimento de uma estratégia de valorização e enriquecimento dos currículos escolares portugueses do Ensino Básico, como forma de divulgar, preservar e educar para o Património de um país. Neste contexto emergiu um design de investigação que se afigura pertinente e centrado na prática docente ao fazer um estudo de caso, baseado na opinião recolhida junto dos alunos do 1º ciclo do ensino básico de um agrupamento de escolas sobre a noção que os mesmos têm de Património. A compreensão e valorização da Educação Patrimonial num processo contínuo de descoberta e aprendizagem são tarefas que só a "Escola" pode fazer, formando os indivíduos tomando-os competentes nesta área do conhecimento. Os objectos patrimoniais, monumentos, sítios e centros históricos, ou o património imaterial e natural, são recursos educacionais importantes, permitem a aquisição de competências motivacionais, para qualquer área do currículo ou aproximam áreas aparentemente distantes no processo de ensino e cidadania. ABSTRACT: This thesis aims to contribute in the management and enhancement of Cultural - Heritage for the establishment of a strategy for recovery and enrichment of school curricula elementary Portuguese as a means to educate, preserve and disclose to the heritage of a country. ln this context emerged a research design that seem relevant and focused on teaching to make a case study, based on the feedback gathered from pupils of 1 primary school, a grouping of schools on the notion that their balance sheets. Understanding and appreciation of Heritage Education in a continuous process of discovery and learning are tasks that only the “School” can do, forming the individuals making them competent in this field of knowledge. Heritage objects, monuments, sites and historical centres, or intangible and natural heritage, are important educational resources, enable the motivational skills acquisition, to any area of the curriculum or assemble seemingly distant areas in education and citizenship.

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A cidade de Kanchipuram, no Estado de Tamilnadu, sul da Índia, é sinónimo de templos hindus, mas também do sari em seda. A migração de comunidades de tecelão para esta cidade começou durante o reinado da Dinastia Chola nos Séculos 8-13 d. C. Anteriormente, o pano de seda foi considerado como tecido dos Deuses e os tecelões satisfizeram as necessidades religiosas do templo da cidade. Paulatinamente, um tecido de seda torna-se, tanto um tecido dos "mortais", como dos Deuses, e houve um aumento da procura dos têxteis em seda, especialmente, do sari em seda. A particularidade dos tecelões de Kanchipuram reside na sua técnica complicada de tecelagem e nos ricos motivos que são uma expressão da paixão do tecelão. Nosso trabalho de investigação centra-se nas técnicas de tecelagem e no seu produto final - o sari - para destacar a sua singularidade. Neste contexto, quero propor um projecto de documentação dos motivos do sari, para ilustrar um dos principais meios de valorização desta tradição de tecelagem que remonta a vários séculos. RÉSUMÉ: La ville de Kanchipuram, située dans l'état du Tamilnadu, dans le sud de l'Inde, fait souvent écho aux temples hindous mais également au sari en soie. Les tisserands ont migré à l'époque Chola (850- 1279 ap.J.C.) pour répondre aux besoins religieux de la ville car au départ, la soie était un tissu destiné à I 'usage des dieux. Au fur et à mesure, la soie est devenue aussi bien un tissu destiné aux 'mortels' qu'aux dieux. Ces tisserands ont connu par la suite, une forte demande, plus particulierement, pour les saris en soie. La particularité des tisserands de la ville de Kanchipuram réside dans sa technique laborieuse de tissage et dans les motifs élaborés parle billet desquels s'exprime la passion du tisserand dans sa tâche. Le présent mémoire s'attache à la technique de tissage et à son produit final - le sari - pour mettre en valeur son unicité. Dans ce cadre, je propose un projet de documentation des motifs des saris pour illustrer un des vecteurs clés de valorisation de cette tradition de tissage qui remonte à plusieurs siecles. ABSTRACT: The city of Kanchipuram, located in the State of Tamilnadu in southern India, is synonymous with Hindu temples and silk saris. The migration of weaver communities to the city started during the Chola reign (81 131 centuries A.D). Early on, silk was considered the cloth of the gods and these weavers met the needs of the temple city by producing silk textiles for religious use. Gradually, silk became a cloth as much for the 'mortais' as for the gods and demand increased for silk textiles, especially saris. The importance of Kanchipuram weaving lies in its complex techniques and rich motifs as expressions of the. weaver’s passion. This text examines the weaving techniques popularly known as the korvai technique, as well as the saris produced using this technique. ln addition, it attempts to catalogue certain motifs woven into the saris as a first step in promoting and valorizing the cultural richness of an art dating back several centuries.

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Os museus exercem um papel fundamental na promoção do turismo e no desenvolvimento de áreas rurais e urbanas. Eles preservam a identidade cultural de uma sociedade e possibilitam aos mais jovens um contato com a cultura e história do passado. Os museus desempenham uma função crucial dentro do turismo cultural e são, em muitos casos, um motivo de atração para muitos turistas. É, muitas vezes, através dos museus que os visitantes ficam a conhecer os hábitos e costumes de uma certa sociedade. O presente artigo pretende analisar o contributo dos museus da cidade de Évora na promoção do destino. Para atingir o objetivo foi aplicado um inquérito por questionário aos visitantes dos museus e núcleos museológicos e uma entrevista aos responsáveis pelos referidos espaços.