5 resultados para Teoria de campo (Linguística)

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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Enquadrada no campo dos Future Studies, a prospetiva é uma abordagem interdisciplinar que estuda as mudanças passadas e presentes e procura, através da análise das fontes, padrões e causas da mudança e da estabilidade, desenvolver a capacidade de antecipação de futuros possíveis e mobilizar os atores para a ação coletiva. Nesta medida, a prospetiva apresenta um enorme potencial para intervenções orientadas para o desenvolvimento das organizações e dos territórios, tendo em vista um futuro desejável por parte dos seus atores.Este livro procura constituir-se como um auxiliar prático para estudantes do ensino superior e profissionais (sociólogos, planeadores sociais, geógrafos, gestores, entre outros) envolvidos no planeamento estratégico dos territórios e/ou das organizações.

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A pegada hídrica de uma cultura representa o volume de água necessário para produzir, relacionando as necessidades hídricas da cultura com a produção. As suas componentes, pegadas hídricas azul, verde e cinzenta, referem-se respectivamente aos volumes de água superficial e subterrânea, precipitação e de água necessária para assimilar a poluição utilizados pela cultura. A determinação das pegadas hídricas azul e verde é normalmente conseguida através da estimativa da evapotranspiração cultural, aplicando coeficientes culturais a uma evapotranspiração de referência, calculada a partir de dados meteorológicos. No presente estudo foram utilizadas medições da evapotranspiração para estimar a pegada hídrica de um olival super-intensivo na região de Évora. As necessidades hídricas foram medidas utilizando um método de fluxo de seiva para determinar a transpiração e o método micrometeorológico das flutuações instantâneas para medir directamente a evapotranspiração. Esta técnica foi utilizada durante um período de tempo limitado, enquanto as medições do fluxo de seiva, que foram efectuadas para períodos alargados, permitiram a extensão dos registos. A evapotranspiração medida directamente apresentou valores de cerca de 3 mm d-1 e o quociente entre evapotranspiração real e evapotranspiração de referência é próximo de 0,6 para o mesmo período. Comparou-se a estimativa da pegada hídrica obtida com o procedimento habitual com a resultante de medições in-situ e utilizando técnicas de deteção remota. A pegada hídrica do olival sob estudo foi inferior às simulações encontradas na literatura, o que pode ser explicado por diferenças na densidade de plantação, produção e gestão da rega. O olival em estudo obteve uma produção elevada, com um azeite que preencheu as características essenciais à classificação de azeite extra virgem, o mais valorizado, o que contraria o efeito do elevado consumo de água, resultando numa pegada hídrica inferior à de olivais não regados ou com menor densidade de plantação.

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“CAPACITAR O DOENTE PARA A GESTÃO DA DOR” INTRODUÇÃO: Este Programa surge no âmbito do projeto de doutoramento em Enfermagem em que se pretende estudar o efeito de um Programa de Intervenção de Enfermagem na capacidade de gestão da dor por parte do doente oncológico com doença avançada e/ou do cuidador informal em domicilio. JUSTIFICAÇÃO: Um dos sintomas mais frequentes no doente oncológico com doença avançada é a dor. Segundo Palliative Care in European, a dor oncológica, tem uma importância especial porque o cancro é a segunda causa de morte em Portugal e por existir dor moderada a intensa em mais de 90% dos doentes em situação oncológica terminal. O desenvolvimento de um programa estruturado de intervenção de enfermagem que vá de encontro às necessidades do doente oncológico com doença avançada e/ou cuidador, relativamente à gestão da dor, poderá ter um impacto muito significativo no controlo da dor e de outros sintomas. Foi realizada pesquisa relativamente às duas teorias que suportam o estudo, a Teoria de Gestão de Sintomas e a Teoria dos Sintomas Desagradáveis. O Modelo de Gestão de sintomas, foi introduzido em 1994 na Escola de Enfermagem da Universidade de São Francisco na Califórnia, tendo sido revisto em 2001 por (Dodd; JANSON et al.). Foram então, desenvolvidos estudos científicos para a construção de um modelo baseado na evidência científica e também para comparar e contrastar os conceitos dos sintomas, com essa revisão, surge então a Teoria de Gestão de Sintomas. A Teoria de Gestão de Sintomas tem três conceitos essenciais: a experiência de sintomas, as estratégias de gestão de sintomas, e os resultados dos estados dos sintomas. A experiência de sintomas é conceptualizada enquanto algo que influencia e é influenciado tanto pelas estratégias de gestão de sintomas, como pelos resultados dos estados dos sintomas. A Teoria Dos Sintomas Desagradáveis, apresenta três conceitos principais: o (s) sintoma (s), fatores que influenciam e resultados de desempenho. Os sintomas podem ocorrer quer isoladamente, ou em combinação com outros sintomas. Em algumas situações, um sintoma pode preceder ou possivelmente dar origem a outro. Na Teoria Dos Sintomas Desagradáveis, os sintomas são conceptualizados como manifestando múltiplas dimensões e variáveis mensuráveis. Todos os sintomas variam em intensidade ou gravidade, grau de sofrimento associado, duração, e qualidade (Liehr & Smith, 2008). OBJETIVO Implementar um programa de Intervenção de Enfermagem para capacitar o doente na gestão da dor PALAVRAS CHAVES: Programa Educativo; Doente oncológico; dor oncológica MATERIAL A implementação do programa tem a duração prevista para 6 semanas. Compreende duas sessões educativas, três telefonemas e uma sessão de avaliação final. MÉTODOS 1.3 Trabalho de campo/empírico desenvolvido ao longo do semestre Durante dois meses, foi desenvolvido trabalho de campo no Hospital de dia, serviço de Oncologia, onde foi iniciada a investigação, relativamente à identificação de doentes oncológicos em situação de doença avançada. Para a identificação destes doentes assistiu a consultas de oncologia, com diferentes médicos, surgindo uma amostra intencional. O objetivo deste trabalho, foi certificar a existência de doentes oncológicos com doença avançada, prevendo uma média de doentes que se encontram a ser acompanhados naquele serviço. Como resultados e não esgotando a população, foram identificados cinquenta e nove doentes, a maioria do sexo feminino, com uma média de idade nos 65 anos, as neoplasias mais frequentes são a neoplasia do intestino e da mama. Todos os doentes apresentam metastização, sendo a localização mais frequente, o fígado, pulmão e osso. A maioria dos doentes apresenta capacidade de auto - cuidado e disponibilidade para a informação e ensino. A dor física não é referida como sintoma principal, mas como um mal-estar generalizado. O programa foi elaborado, após uma Revisão sistemática de Literatura, com base no programa “ THE PRO-SELF”, nas Orientações Genéricas preconizadas pelo Plano Nacional de Luta Contra a dor e na Intervenção de enfermagem “Controle da Dor” da Nursing Intervention Classification (NIC). RESULTADOS Foi feita uma aplicação em pré-teste do programa num serviço de oncologia, a três doentes oncológicos com doença avançada em domicílio. No início os doentes não apresentavam informação relativamente à gestão da dor, no final demonstraram capacidade para a monitorização da dor e de outros sintomas e para a gestão da terapêutica, realizando os registos num diário de bordo. A proximidade da morte e a alteração do estado de consciência interferem na autonomia e na tomada de decisão. CONCLUSÕES A aplicação deste programa deverá ter início numa fase mais precoce e não só na fase final de doença.

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Nas últimas duas décadas, o estudo dos eventos transformou-se num campo de crescimento bastante rápido em muitas universidades de todo o mundo. Os desenvolvimentos na literatura sobre o estudo dos eventos demonstram uma concordância em analisar os eventos em todos os seus contextos ambientais recorrendo, especialmente, a diversas abordagens disciplinares. O presente artigo analisa, através de uma abordagem teórica, a importância do estudo dos eventos na academia.

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O volume reúne um conjunto de textos de autores consagrados no campo da psicologia social e neles o leitor encontrará alguns dos aprofundamentos mais recentes da teoria iniciada em 1961 por Serge Moscovici. “Dada sua variedade e abrangência intelectual, as conferências se debruçam sobre o marco conceitual e empírico da teoria das representações sociais, expressando não apenas aquilo que lhe é distinto enquanto abordagem psicossocial, mas também a produtividade de suas linhas de comunicação com as sociedades vivas. Surpreendentes e inspiradoras, estas vozes nos revelam o marco e a marca da teoria das representações sociais: a dinamicidade dos saberes sociais, sua diversidade interna, e, sobretudo, sua conexão profunda com as condições socioculturais dos lugares e tempos que lhes produzem. Para os que já conhecem e trabalham com a teoria, o livro oferece uma oportunidade única de escutar grandes mestres delineando e avançando seu arcabouço teórico e sua aplicação empírica. Para os que a encontrarão aqui pela primeira vez, será evidente a conexão entre representações sociais e sentido, o problema da significação e variabilidade da ordem simbólica, a importância dos saberes do cotidiano e do senso comum e a atenção empírica aos grandes problemas da contemporaneidade”.